sexta-feira, 29 de junho de 2012

"E se?": A essência do Corinthianismo

É realmente impossível explicar esse sentimento comum a 30 milhões de corações. A máxima "Só quem é, sabe o que é" se faz cada dia mais verdadeira e intriga ainda mais os que assistem de fora essa nossa imensa paixão.

Mas se ninguém mais entende, cabe a nós pensar numa maneira de botar em palavras tudo o que sentimos por e através dessa entidade chamada Corinthians.

Fazendo esse exercício um dia desses me questionei sobre diversas situações. Coisas absurdas, impossíveis de acontecer, mas que podem ajudar a entender a minha visão do Corinthians e, por que não, a sua também.

E se você tivesse uma máquina do tempo com a qual  pudesse fazer uma única viagem e ficar por 10 minutos em algum ponto do passado ou do futuro? Para quando e onde você iria?

Eu sem dúvida nenhuma estaria no dia 1 de setembro de 1910, às 20:30, no cruzamento da Rua José Paulino com a Cônego Martins, Bom Retiro, São Paulo e assistiria meio de longe pra não atrapalhar a reunião de Anselmo Correa, Antonio Pereira, Carlos Silva, Joaquim Ambrósio e Raphael Perrone. Eu assistira o Corinthians nascer.

E se você pudesse ter nascido em outra data? Em que tempo você escolheria viver?

Eu escolheria nascer no começo dos anos 50. Sim, eu adoraria passar pelo jejum de 23 anos, porque foi nessa época onde viveram os Corinthianos mais fiéis, sem desmerecer os de hoje. E depois de todo o sofrimento, a explosão em 77. O estádio abarrotado de gente, colorido de preto e branco, o abraço nos irmãos estranhos ao lado. Tudo compensaria.

E se você pudesse ser outra pessoa? Conhecida ou não. Quem você seria?

Mais fácil ainda. Eu, sem sombra de dúvida, seria o Sr. João Roberto Basílio. Não sei como foi a infância do Basílio ou como é sua vida hoje, se tem ou teve uma vida boa. Mas um instante específico da sua vida já justifica a minha escolha. Um instante que dura até hoje e que durará para sempre. E do qual não mudaria nada.

Queria eu vestir aquela camisa 8, empurrar aquela bola pro gol estufando as redes, correr para a Fiel e parar ao lado da bandeira de escanteio, com o braço pra cima e o punho cerrado.

E se você tivesse um único pedido, não importa qual seja, o que você pediria?

Essa é a mais difícil de todas, mas eu pediria para que o Corinthians conservasse a sua essência, a qual eu tento botar em palavras nesse texto.

Para que pudesse ser sempre o time do povo, sendo sempre movido à base dessa paixão centenária, e que se tornando gigante também na parte econômica, o que é inevitável, que o fizesse para esse mesmo povo e não através dele.

Que fosse um verdadeiro Robin Hood, arrecadando patrocínios e cotas de TV de milhões aqui e vendendo ingressos a 20 reais ali.

Em resumo, eu sonho com um Corinthians como ele foi criado. Na simplicidade, nos braços do povo, mas sempre calando bocas, se mostrando gigante, especialmente quando enfrenta grandes adversidades.

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90 minutos



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Corinthiarte Centenária - 1933: Fogo e Cinzas, Renasce o Corinthians!



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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Libertadores 2012: The road so far...



CORINTHIANS, JOGAI POR NÓS!

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terça-feira, 26 de junho de 2012

O porquê do "Vai Corinthians"

Vez por outra, algumas pessoas perguntam o porquê do “Vai Corinthians”.

Curiosos, tentam entender porque inevitavelmente exclamamos “Aqui é Corinthians”.

Qual seria o significado destas exaltações?

A mágica de ser corinthiano não se revela somente no ato de torcer pelo Timão dentro das quatro linhas.

O jogo do Corinthians é uma forma de interpretação da realidade. A maneira como celebramos as vitórias ou lamentamos as derrotas é uma representação da vida da nossa gente.

O sofrimento, a superação, a desilusão, o engano, a paixão, a época de vacas gordas, ou as vezes de vacas magras...

A sorte, o revés, a resignação e a euforia.

A plena compreensão de que nada vem fácil na vida da gente.

Nada do que acontece dentro de campo pode fazer sentido sem que haja uma correspondência com a vida social cotidiana.

Mas tal qual aquele ditado em que “a vida imita a arte”, podemos dizer que além do Corinthians jogar o jogo como a gente joga a vida, o contrário também é verdadeiro, ou seja, experimentamos nossa vida reproduzindo a cada momento uma espécie de ética corinthiana.

Uma ideologia que aspiramos nas partidas de futebol, de alguma forma passa a orientar o nosso comportamento.

Tentarei ser um pouco mais claro.

Quando alguém te oferece uma cerveja, mas revela timidamente que vai te servir naquele famoso copo do requeijão, você responde: “Por favor, aqui é Corinthians!”.

Você é chamado para uma entrevista de emprego. Um trabalho que você esperava há tempos. Ao entrar na reunião você murmura quase em silêncio: “Vai Corinthians!”.

Ao ajudar um amigo com a mudança, ou mesmo dar aquela força para carregar cimento e “encher a laje” da casa que o cara está construindo com muito esforço. Se o camarada demonstra gratidão e oferece um abraço, é muito comum chegar no cara e dizer: “ô mano, é nois. Cê ta ligado que Aqui é Corinthians!”.

A mulher da tua vida sorri para você. Olha nos seus olhos e te oferece um beijo. O beijo que você esperou durante dias, semanas, meses ou talvez a vida inteira. Ao voltar para casa você dará socos no ar e vai gritar para a rua inteira escutar “Vai Corinthians!”.

Ano novo. Vamos estourar um Champanhe? Só tem Cidra. Tem problema?

Adivinha: “Aqui é Corinthians”.

Bateram no seu carro. Ele estava sem seguro. Você terá de trabalhar meses para arrumar o carango. Bola pra frente. Vai Corinthians!

Quem nunca ouviu essa frase: “Oi filho, seja bem-vindo na minha casa. A casa é simples, mas recebe todo mundo muito bem. Não repara a bagunça”. Inevitável resposta: “Tia, aqui é Corinthians”.

Você foi promovido? Vai Corinthians.

Sua filha se formou na faculdade? Vai Corinthians.

Vai para a balada? Vai Corinthians.

Preserva e admira as coisas mais simples da vida? Aqui é Corinthians.

Identificou-se com este texto? Aqui é Corinthians!

Moral da História: “Vai Corinthians” e “Aqui é Corinthians” são elogios a simplicidade. Demonstram uma satisfação com a própria identidade. Uma afirmação da nossa origem.

O Corinthians é a maior expressão de quem somos. Ele joga no campo reproduzindo nossa realidade.

Alguns acham que temos sorte, fazemos gols no final do jogo, vencemos pelo cansaço.

Outros que jogamos com raça.

Tudo bem. Isso não deixa de ser verdade.

Mas o que conta no final das contas é o seguinte: O Corinthians tem presença de espírito.

Nós somos o Corinthians.

E o Corinthians também está dentro de nós.

Aqui é Corinthians.

Fonte: Rafael Castilho

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cavaleiro Fiel: A Cereja do Bolo da Arena Corinthians

Salve, Nação!

Há poucos dias foi anunciado pelo Dep. de marketing um projeto audacioso para a finalização da Arena Corinthians.

Uma estátua de 30 metros de altura (maior que o Cristo Redentor) será instalada na entrada do estádio.

Trata-se de uma representação do padroeiro São Jorge cercado por torcedores, que por motivos religiosos levará o nome oficial de "Cavaleiro Fiel".

Abaixo você vê os detalhes do projeto:



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Mais um tapa na cara dos abutres!

Salve, Nação!

Depois da infeliz declaração do Roxemberg, aconteceu o esperado: a mídia marrom de merda criou uma torrente de especulações querendo desestabilizar torcida, time e diretoria.

Noticiaram até mesmo o rompimento de Andrés e Gobbi, insinuando que o ex-presidente trabalharia nos bastidores para derrubar o atual mandatário.

Dessa vez a resposta não demorou e veio através do Site Oficial.

Mais um tapa na cara da mídia abutre. Veja:

Nota Oficial

Andrés Sanchez

Fiel Torcida,

Após alguns meses, volto a falar com vocês pelo site oficial do Sport Club Corinthians Paulista. A menos de uma semana de dois dos jogos mais importantes da história do nosso querido Corinthians, é hora de todos estarmos unidos para que a conquista da Copa Santander Libertadores de 2012, um sonho da República, se torne realidade. E esta união entre os mais de 30 milhões de loucos obviamente se estende à minha estreita e fiel relação com o amigo e atual Presidente Mário Gobbi Filho. Somos companheiros de longa data na vida política do Clube e jamais iremos nos separar. Não tenho nenhum problema político ou conceitual com a atual gestão, comandada por ele, e garanto que estaremos sempre juntos para tornar o Corinthians o maior time de futebol do mundo.

Andrés Navarro Sanchez
Conselheiro Vitalício e ex-presidente do Sport Club Corinthians Paulista

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Está chegando a hora!



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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Anticorinthianismo doentio: a que ponto chegamos...

Salve, Nação!

Eu ando realmente sem tempo e por isso o blog anda meio abandonado. Tô me organizando pra voltar a escrever regularmente o mais rápido possível.

Mas tem coisas que não podem esperar. Que não dá pra relevar. E com que surpresa que ontem li um texto do Dr. Osmar que seria uma resposta a outro texto publicado por mais um anticorinthiano oportunista.

Tão oportunista que ao deflagrar sobre toda a nossa torcida uma variedade imensa de inverdades preconceituosas, esqueceu que boa parte do livro que lhe deu a "notoriedade" que possui, deve-se à ajuda do Corinthianíssimo Celso Unzelte.

Não linkarei aqui o referido texto, mas como resposta republicarei o que foi postado do blog da Brigada Miguel Bataglia.

Um anticorinthiano e o crime da estupidez


É espantosa a quantidade de calúnias, preconceitos, falsidades e rancores distribuídos pelo texto.

Como peça exemplar do jornalismo sujo brasileiro, deturpa fatos, adultera informações e cria uma liturgia de ódio capaz de contaminar as mentes mais fracas e as almas menos nobres.

De certa forma, no entanto, é educativo. Revela como funciona a mente doentia do anticorinthiano, daquele que se incomoda secularmente com nossas origens populares e com nosso DNA miscigenado, humanista e democrático.

O tal Cunha, no entanto, é muito mais que um tolo anticorinthiano.

O autor pertence à chusma dos sociopatas que hoje, especialmente pela via digital, patrocinam beligerâncias, promovem o bullying e morrem de medo das autênticas instituições populares.

É esse tipo de cabeça, envenenada e degenerada, que sabota o Brasil e os brasileiros todos os dias.

Não por acaso, o Corinthians tem em sua história a luta pela Anistia e pela Diretas-Já. E muitos de seus torcedores, célebres ou anônimos, participam do processo de reconstrução do Brasil, em que prevalece a universalização de direitos e a geração ampliada de oportunidades.

Cunha é resultado e propagador dessa indignação malsã com o novo, com o coletivo e com o solidário.

Dessa cepa mortal de inconformismo ciumento, provêm igualmente os vírus do golpismo, do “quanto pior melhor”, da higienização social, do divisionismo, do racismo e do suprematismo.

É assim, ingenuamente, que se exibe o pior deste país, o pensar apodrecido que merece cuidado e assepsia.
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