Uma lição de Corinthianismo
Com 65 anos de idade, 65 anos de CORINTHIANS e 60 anos de Pacaembú, eu pensava que já tinha visto todas as demonstrações de amor ao meu time. Mas não. Só entendi o que significa ‘Ser CORINTHIANO’ no primeiro jogo que disputamos pela Série B, no Pacaembú, em 2008. Estava com meus filhos e com meus netos no meio da torcida, no setor amarelo. Um senhor negro, idoso, passos curtos, semblante sofrido, pediu para ficar um pouco a meu lado e me contou: “Osmar, há dez dias tive o terceiro enfarte do miocárdio e já soube pelo médico que meu fim está próximo, provavelmente este ano. Moro no interior, longe. Pedi a um amigo que me trouxesse aqui, hoje. Eu vim me despedir do CORINTHIANS”. Me abraçou com olhos lacrimejantes e foi embora. Chorei também. Meus netos ficaram calados e tiveram uma lição de CORINTHIANISMO que eu jamais poderia lhes dar.
Relato de Dr. Osmar de Oliveira, retirado do livro FIEL 100 ANOS – de Lázaro Simões Neto (Lalau).
Sem palavras
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