terça-feira, 31 de agosto de 2010

Amor Que Não Se Explica



Gente como a Dona Dirce é o que faz o Corinthians ser grande. É o que me faz amá-lo cada dia mais.

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Corinthiarte Centenária - 1916: O Campeão Invencível



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Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Parte XXXII)

O Time do Povo
Por Filipe Martins Gonçalves

A faixa "Povão Torcida Unida" estava aberta na Arquibancada quando o Doutor Sócrates, com a camisa 9, abriu o placar e os caminhos para a conquista do campeonato de 79, em fevereiro de 1980. Mas foi só depois do gol de Palhinha, o segundo do jogo, que o Carnaval Corinthiano começou. E durou até o Carnaval...

O Corinthiano Maloqueiro e Sofredor, Graças a Deus, emendava a faixa "de saco cheio de ser campeão", só para fazer troça dos detratores do Clube do Povo. O Coringão tinha sido campeão há duas décadas, quando não existia tevê colorida (77 aconteceu de noite, e por isso parece naturalmente preto e branco...). E jogos de Futebol só eram transmitidos pelo rádio. E agora a Fiel Torcida comemorava novamente, no Futebol, já que havia ido comemorar Tradições e Glórias Mil em outras modalidades, como verdadeiro clube poliesportivo.

O Clube que não iria durar até o próximo inverno, e que revolucionou o Futebol menos de três anos após sua fundação, que levou o Povo ao Futebol "oficial", colocou justiça na disputa pela Deusa Bola, enfim, este Clube que nada mais é que sua própria Torcida - que já existia desde muito antes do time entrar em campo - voltava a comemorar o Futebol. O Coringão, Clube-Religião, Meca dos Guerreiros Sofredores, era campeão novamente, fato raríssimo. A Fiel não continha a alegria, e a estranheza com aquele fato. Ser campeão novamente...

E, ao mesmo tempo, este "ser campeão novamente" forjou as bases do vulcão que agora começava a tomar nova configuração. O folclórico Presidente, o mestre do Corinthianismo que conduzira o ônibus no engarrafamento da avenida, abrindo caminho entre os carros, para chegar ao estádio, Matheus era agora enterrado pela Torcida como "ditador incompetente", antes das eleições de abril de 81.

Ricardo Gozzi, na obra que produziu em conjunto com o Doutor Sócrates, “Democracia Corintiana, A Utopia em Jogo”, diz assim:
“A Democracia Corintiana esteve intimamente ligada ao processo de abertura política do Brasil após anos de um regime militar cruel com seus opositores e dissidentes. Os jogadores filiaram-se a partidos de acordo com suas convicções políticas e tiveram participação ativa em movimentos como Diretas Já!, cuja proposta de eleições diretas foi rejeitada pelo Congresso Nacional em 1984.
Nos vestiários, os atletas discutiam mais política que futebol. Sócrates, o mais proeminente líder do movimento, conta que desde jovem conserva o hábito de separar a seção de esportes dos jornais, sem a ler, pois as informações que lhe interessam encontram-se em outros cadernos, como os de política, economia ou internacional.
O revolucionário sistema implantado no Corinthians a partir do fim de 1981 colecionou inimigos internos e externos, que atacavam justamente os principais êxitos do projeto. A maior participação dos jogadores nas decisões do Departamento de Futebol do clube, o fim da concentração para atletas casados e a participação proporcional destes no montante arrecadado nas bilheterias e sua divisão entre o elenco foram os principais alvos dos críticos do movimento.
Porém seria impossível compreender a Democracia Corintiana sem saber o que se passou no clube nos anos que a antecederam, especialmente nos quase dez anos consecutivos durante os quais Vicente Matheus ocupou ininterruptamente a presidência do Corinthians”.

E quando Waldemar Pires vence essas eleições de abril de 81, Matheus de vice, o decano que havia tirado a Fiel do jejum estaciona sua Mercedes na vaga de presidente.

"Pode falar comigo, aqui quem manda sou eu", dizia Vicente, que agora era vice, mas pretendia continuar presidente.

O presidente Waldemar Pires sinalizava a renúncia, o que efetivaria o vice. Seria a opção mais favorável ao próprio Matheus, portanto. E teria sido o maior papelão. Mas Waldemar não renunciou, de jeito nenhum. Vicente Matheus então se recolheu, diante da pressão da Torcida e da imprensa. O velho sábio foi observar tudo ali de perto, para ver o que aquela molecada iria aprontar.

E o Coringão entrava em mais uma daquelas crises. Não apenas política. O time ia mal, a Torcida protestava, a Taça de Prata era disputada pois o time fizera uma péssima campanha no Paulista.

E algo novo surge no Corinthians, quando Adilson Monteiro Alves, jovem empresário formado em Sociologia, se apresentava como Diretor de Futebol do Corinthians, na concentração "que deveria durar no máximo dez minutos, acabou durando 6 horas", segundo Florenzano, em sua tese que virou livro, “A Democracia Corinthiana: práticas de liberdade no futebol brasileiro”.

Que segue; "O bom encontro entre Adílson Monteiro e o grupo de atletas mudaria a história do Corinthians e, por extensão, a do futebol brasileiro. Ao invés de reeditar uma estrada tantas vezes percorrida rumo à pirâmide hierárquica, aquele jovem e ousado diretor, vestindo jeans e usando barba, propunha-se suprimir a distância entre dirigentes e dirigidos, assegurar o livre debate de idéias e instalar o círculo democrático através do qual, em conjunto, todos os envolvidos começavam a esboçar os contornos da nova geometria do poder. Enquanto jornalistas e torcedores consideravam-no uma incógnita, os jogadores em geral, e Sócrates em particular, agora não tinham mais nenhuma dúvida: "Ele é um dos nossos""

E a saída do velho Ditador do comando acaba deixando o terreno livre para uma experiência de autogestão Corinthiana.

Falando a mesma língua que o seu diretor, a Orquestra Corinthiana passou a tomar liberdades e improvisar durante a sinfonia.

Na mesma língua deliberavam.

E desse penoso fim de ano disputando a Taça de Prata, voltamos para a Taça de Ouro no começo de 1982. A “magia” do regulamento brasileiro, de classificar o melhor da Taça de Prata para a Taça de Ouro em um mesmo campeonato, acabou impulsionou o Movimento da Democracia do Parque São Jorge.

Jogando o fino da bola, fomos semifinalistas da Taça de Ouro. Tudo isso antes de ensacarmos os rivais verdes em 5 a 1, em 1º de agosto de 1982, com o irreverente Democrata Corinthiano, Walter Casagrande, saído das categorias de base, fazendo três gols.

A autogestão engrena em campo, nos pés desse goleador, de Biro-Biro, de Zenon, de Sócrates...
Na citada obra, criada com Ricardo Gozzi, Doutor Sócrates começa o capítulo “Quando as mudanças começam” assim:

“O poder do futebol está em seu grupo de atletas. Podem tentar interferir, mexer, limitar, castrar, mas o poder mesmo está ali. A partir de algum momento, de alguma forma, isso já se instalou como realidade no Corinthians. É claro que existiam algumas reações internas e muitas externas. Mas já não dava pra mexer mais. Estava enraizado. Até porque a força que as pessoas adquirem numa situação adversa é enorme. Torna-se complicado alguém tentar destruir. Houve diversas tentativas, mas internamente eram bem mais discretas do que externamente.
O jogador de futebol não tem consciência de seu poder. Por que o nosso sistema social existe, ainda hoje, da forma que é? Porque pelo menos metade da população não tem consciência nenhuma daquilo que pode realizar. Se você não tem uma informação, você não sabe o que existe além de você.
(...) No cotidiano, nós não temos nenhuma participação nas decisões do país. A nossa pirâmide de decisão só tem o topo. Mais nada. Imagine o cara que não possui conhecimento. Ele não tem como brigar no mundo de hoje. Se formos analisar cruamente, o atleta de futebol dos dias atuais é alguém que tem um poder econômico e político nas mãos que todo mundo sonha em ter. Mas ele não sabe usar, pois não tem informação.
Por que o atleta vive em guetos? O cara ganha R$ 100.000 por mês, tem bastante poder político, tem popularidade. Ele deveria ser um agente da sociedade. Ele deveria criar. Porém, ele se isola por falta de informação. E é isso o que o sistema quer conservar. Quanto mais ignorantes forem essas pessoas, mais fácil de elas serem controladas. A ignorância é um instrumento da opressão”.

E pensando nisto tudo a Democracia Corinthiana foi acontecendo, aos poucos. Sem pressa. No Bar da Torre, tomando uma cerveja e trocando idéia. O Brasil estava mudando, depois de um longo e tenebroso inverno ditatorial. E assim, acontecendo, espontaneamente, surgiu o maior movimento ideológico do Futebol. A Democracia Corinthiana.

“A partir de hoje, o que for coletivo, nós vamos votar”.

E este processo todo desencadeou uma série de discussões. E com elas, as reivindicações. E com tudo isso, um Futebol jogado por música. No fundo, foi sempre isso que sustentou a Democracia. O Futebol. O toque de calcanhar do doutor, a raça de Biro, os gols do Casão, a inteligência filosófica de Zenon. Sem isto, nada seria.

E foi com a Raça Corinthianíssima de Antônio José da Silva Filho, o Gigantesco Biro-Biro, que a Democracia conquistou seu primeiro campeonato. Com dois gols de quem se multiplica em decisões, Biro garantiu a Festa do Povão Democrático da República Corinthians. Casão ainda fez o terceiro, e assim a freguesia se manteve descontrolada. A Democracia chegava mostrando as verdades Corinthianas...

Era dezembro de 1982, o Povo em Festa. E a imprensa conservadora passou a criar rótulos para a autogestão que funcionava em campo. Casão rodou, integrantes da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar o intimidaram. “Embora distante apenas três quilometros da rua onde se dera o suposto flagrante, o percurso até a delegacia demandou mais de 40 minutos”, assinala Florenzano.

“Tempo suficiente para que os policiais pudessem avisar os meios de comunicação e convocar reforços para o espetáculo que o acontecimento exigia”. Era tudo o que as velhas raposas queriam. Tudo o que os que temiam o sucesso da Democracia queriam.

Diz o Doutor: “Nós tínhamos informações que estavam organizando alguma coisa, com algum de nós, e o Casão era o mais provável. Isso era para acontecer antes das finais. Inclusive o Casão ficou comigo ou com o Wladimir quatorze dias. Não o deixávamos sozinho de jeito nenhum”.

A imprensa, no dia seguinte ao ocorrido, exagerava, dizia que Ataliba também estava preso, junto com o moleque cabeludo que fazia gols.

Era este o estereótipo da Democracia, pelos conservadores: o bêbado, o drogado e o negro.
Sim, pois Wladimir, além de tudo o que jogava em campo, ainda tinha firmes suas posições políticas, inclusive dentro do Movimento Negro.

Mas isto é feito com o Corinthians desde a época do Alexandre Magnani, que foi cocheiro. O Corinthians era, para a imprensa conservadora, o “clube dos carroceiros” por conta da profissão de seu Presidente, veja só a ‘originalidade’ dos detratores...

Enquanto isso, o Coringão enfiava 10 no Tiradentes. É a maior goleada desde 1971 em campeonatos brasileiros. Mas não é a maior goleada da História do Clube do Povo; a maior é o 11 a 0 em plena Vila Belmiro, em julho de 1920.

E em seis de março de 1983, a eleição para Presidente do Corinthians colocava Waldemar e Matheus em disputa. E o associado Corinthiano saiu de sua casa, fosse ela em outro estado, apenas para garantir a vitória de Waldemar, pela Democracia. Uma questão de honra, mesmo.
“A Democracia Corinthiana, eis o traço que a distinguia, abria-se em múltiplas direções: ela acampava com os desempregados em praça pública, ia ao sindicato do ABC trocar informações com os operários, entrava na universidade para debater com os estudantes; mas, ao mesmo tempo, reunia-se no Bar da Torre dentro do Parque São Jorge para tomar cerveja e fumar um cigarro; subia ao palco no ginásio do Ibirapuera para celebrar com Rita Lee os Jardins da Babilônia; aventurava-se noite adentro pelas artérias da metrópole em busca da alegria dionisíaca que a mantinha viva e desperta e a constituía na contracultura do futebol brasileiro”. (Florenzano)

Enquanto tudo isso acontecia, Casão parecia ter se abalado com o tratamento da mídia e não fazia gols como antes, e Mário Travaglini, um grande democrata da bola, pedia demissão.
Zé Maria foi eleito técnico pelo grupo. E havia acabado de ser eleito Conselheiro do Clube.

Esse fato, aliás, provocou angústia nos detratores da Democracia. Alegavam agora que a Democracia era um “regime” que transferia poder administrativo do clube para os jogadores...

Os conservadores não conseguem pensar fora de seus próprios eixos. A possibilidade de deliberação era um trauma para quem se apegara à ditadura. A Democracia sempre foi uma ameaça para os detratores... Assim como o Corinthians havia sido uma ameaça para a oligarquia da bola, em 1913 (leia os primeiros capítulos desta série).

“O que queremos com nosso projeto no Corinthians é propiciar aos operários do futebol, que somos nós os jogadores, a participação na gerência do trabalho”, dizia o Doutor em abril de 1983.

Nessa época a Democracia disputava a Taça de Ouros e ganhava, mas não levava. E depois de dez jogos, Zé Maria voltava a ser jogador. Mas continuava Conselheiro.

E então, desde maio até dezembro, um calendário interminável, o Paulista foi disputado. Leão surgia como goleiro do Corinthians. Jorge Vieira como técnico. E depois de 47 jogos, com direito a um verdadeiro baile na marcação verde, nas semifinais, quando o Doutor “sacaneou um pouquinho” o volante Márcio que não desgrudava. O Doutor dava piques com a bola parada apenas para a torcida gritar olé, vendo o palmeirense correr atrás de bobeira. Na final, em três jogos, o Corinthians venceu o primeiro, e empatou os outros dois. Sempre com gols decisivos do Doutor da bola.

A História Continua...

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Fielzão!

Salve, Nação!

Eu jurei que não falaria mais de estádio até ser tudo oficial, mas eu não me aguento.
Desde a festa de lançamento da camisa do centenário e da República Popular do Corinthians no sábado que as informações sobre nossa casa começaram a vazar desenfreadamente.

Andrés tá guardando o anúncio oficial pro show da virada, mas já deixou a entender perfeitamente que o martelo tá batido com a Odebrecht para um estádio de 48 mil lugares. Vale lembrar que o pivô do acordo com a construtora foi o presidente Lula.

Logo depois, prefeito e governador de são Paulo também não seguraram o segredo e disseram que o Fielzão será o palco de abertura da Copa do Mundo de 2014 e que ajudarão a viabilizar a verba no setor privado necessária à ampliação da capacidade para até 70 mil lugares.

Só o que faltava era a gente ver o projeto.

Não falta mais.

A globo divulgou o modelo 3D do Fielzão que deve ser apresentado na terça e confirmou-o como sede Paulista para a Copa recebendo a abertura.

Depois de tantas fontes quentes o que a gente faz? Mantemos o ceticismo ou começamos a rir dos bambis?

Saca só o naipe da nossa futura casa:


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Corinthians X Vitória: Dar a Volta Por Cima


Salve, Nação!

Não falei que cedo ou tarde a sorte começa a sorrir pra gente? Olha que rodada linda!
Ronaldo voltou, ainda devagar, mas melhor do que eu esperava. O Coringão venceu. O Flu empatou e agora a distância é de apenas três pontos.

Estreando a camisa nova, que aliás é linda, o Timão encontrou o Pacaembu em festa, com mais de 35 mil loucos esperando pela volta do fenômeno e embalados pela iminência do Centenário.

Antes da bola rolar já tivemos surpresa. A Nike, que manda bem demais em campanhas de marketing, mandou confeccionar uma bandeira alusiva à República Popular do Corinthians que, simplesmente, cobriu o tobogã.

Fraco, né?

Com a bola rolando o Coringão não foi brilhante e nem tão agressivo como nos acostumamos a ver nas últimas partidas.
Iarley foi quem orquestrou as jogadas de ataque e infernizou a defesa do Vitória com a sua velocidade.
Quanto a Ronaldo, é claro que o time perde a velocidade habitual com ele ainda acima do peso, mas nas vezes a bola chegou até ele, ficou fácil perceber que o passe de qualidade e a inteligência tática não mudam nem se ele pesar 500 quilos. Deixa ele perder mais uns 5 pra você ver.

A cena engraçada da partida, depois do susto, também foi protagonizada pelo fenômeno. Logo aos 2 minutos ele caiu no gramado e teve que ser atentido fora de campo, dando um frio na espinha da Fiel.
Só depois se pode perceber a natureza da "lesão".(Imagem)

Apesar do time não ter feito um primeiro tempo brilhante, as chances que apareceram foram aproveitadas e saímos com 2 gols de vantagem graças a Iarley e Paulinho.

Ronaldo, superando as expectativas, ainda voltou pro segundo tempo e participou de um lance onde primeiro botou B. César na cara do gol e na sequência ainda ajeitou de cabeça para Elias chutar forte. Viáfara só pegou as duas porque "só existe um Ronaldo". Se fosse ele finalizando era caixa.

Aos 20, o fenômeno pediu descanso e deu lugar ao garoto William Morais que não apareceu muito.
Chicão e Paulinho, ambos contundidos deram lugar à Thiago Heleno que estreou pelo Timão e Boquita.

No final ainda vimos a zaga reserva bobear na jogada aérea e levar um gol do Kléber Pereira (?).
Mas nada que impedisse a Fiel de fazer a festa cantando "Parabéns pra você" pro aniversariante mais ilustre do ano.

Como todos sabem, quarta tem rodada, mas não tem Timão que vai estar em festa pelos 100 anos.
Não esqueça de soltar seu rojão á meia noite e de usar seu manto sagrado durante o dia todo.
Se mora em São Paulo, fique ligado. O clube planejou uma programação especial para o dia todo começando na terça no show da virada no vale do Anhangabaú e terminando com o abraço no PSJ na quarta á noite. Veja os detalhes da programação do centenário.



Faltam 46 Horas!

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domingo, 29 de agosto de 2010

Toda Poderosa Fiel


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Pré Jogo: Corinthians X Vitória



Salve, Nação!

O jogo desse domingo no Paca, além da importância corriqueira de ganhar os 3 pontos pra nos mantermos vivos na briga pelo título, traz como atração principal a volta do fenômeno. Visivelmente mais magro e com menos dores, Ronaldo deve jogar 45 minutos amanhã contra o Vitória.

Com isso mantemos o 4-4-2, com Iarley compondo o ataque ao lado do fenômeno e Paulo André na zaga no lugar do contundido William. Dentinho segue fora por lesão e Jorge Henrique cumpre suspensão pelo terceiro amarelo.

Depois de um sábado com tantas boas notícias como o lançamento do lindo manto do Centenário, criação da República Popular do Corinthians e o pré anúncio do NOSSO estádio como palco de abertura da copa, vamos esperar que o Coringão coroe o fim de semana com uma apresentação de gala e mais uma vitória em casa.

Ficha Técnica:
Data: 29/08/2010 - Domingo
Horário: 16:00 (Horário de Brasília)
Local: Pacaembu - São Paulo - SP

Escalações Prováveis:




Júlio César;
Alessandro, Paulo André, Chicão, R. Carlos;
Paulinho, Jucilei, Elias, Bruno César;
Iarley, Ronaldo.

Téc: Adílson Batista






Viáfara;
Eduardo, Wallace, Thiago Martinelli, Egídio;
Vanderson, Bida, Ricardo Conceição, Elkeson; 
Henrique, Júnior.

Téc: Toninho Cecílio


Atletas Suspensos:
Paulinho, J. Henrique (Terceiro amarelo)

Arbitragem
Principal: Célio Amorim
Auxiliar 1: Marcia B. Lopes Caetano
Auxiliar 2: Marco Antonio Martins
4º árbitro: Elcio Paschoal Borborema

Campanha do Timão:
Colocação:
Jogos: 16
Vitórias: 9
Empates: 4
Derrotas: 3
Aproveitamento: 64,6%

Retrospecto:
32 Jogos, 18 vitórias do Timão, 9 empates e 5 vitórias do time baiano. 62 gols a favor do Corinthians e 34 para o rubro negro.

Transmissão:
Televisão:






Rádio:
Rádio Globo SP
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,4222,00.html
Rádio Jovem Pan
http://jovempan.uol.com.br/aovivo/radio
Rádio Bandeirantes
http://radiobandeirantes.com.br/
Rádio Record
http://www.radiorecord.com.br/
Rádio Transamérica
http://www.transanet.com.br/
Rádio Coringão
http://www.radiocoringao.com.br/
Rádio Timão
http://www.rtimao.blogspot.com

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sábado, 28 de agosto de 2010

República Popular do Corinthians



Acesse a página da República Popular do Corinthians e faça já os seus documentos.

Eu já fiz o meu:


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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Corinthiarte Centenária - 1915: A Brava Resistência


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Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Parte XXXI)

O Time do Povo
Por Filipe Martins Gonçalves

É importante entendermos o ano de 1977 segundo o viés que leva em conta o processo de recriação cotidiana do Corinthianismo para as gerações que viveram este ano, e parte, ou toda a época de jejum , antes de prosseguirmos na narrativa desta série.

Se alguém tem ou teve um Bisavô Corinthiano, e hoje em dia esse alguém tem 30 anos, então passou a vida ouvindo deste Bisavô as histórias de um passado lendário do Clube do Povo. Nestas Histórias e Lendas, viu o resgate da figura de Neco, acima de tudo. Todas as Histórias de Glórias, conquistas, mas também de como ele foi formador do Corinthianismo, de Corpo e Alma. Ele foi o Símbolo da Lenda do Clube do Povo.
Mas também deve ter ouvido falar muito de Amílcar Barbuy, Armando Del Debbio, Pedro Grané, Achilles Ciasca, Aparício, e também de Antonio Pereira, Tantã, e tantos outros ilustres Corinthianos de dentro e de fora das quatro linhas, onde a Deusa Bola simula as batalhas. E falando em batalhas, a família Bataglia também toma parte na narrativa deste idealizado Bisavô.
E, claro, a Ponte Grande terá sido a grande experiência de vida dele, quem sabe ele conte também Histórias do Campo do Lenheiro, enfim.
Ele contará histórias sobre o Ano Sagrado de 1922, os tri-campeonatos da Década Dourada, e com certeza 1930 foi um ano mais que essencial na vida dele.

O Avô irá contar sobre a Fazendinha, o tri-campeonato de 37-38-39, os primeiros títulos profissionais no Futebol, e sempre recordará da Peteca, do Remo, da Natação, dos primeiros titulos no Basquete. Falará sobre Teleco, Servílio, Carlito, Brandão, Dino, Pavão, Jango, Chico Preto, Pai Jaú, e terá o ano de 1941 como ano essencial na vida. Quem sabe, este Avô tenha pedido a Avó em casamento em um piquenique no Parque São Jorge, o cenário mais que romântico da curva do rio Tietê quando era limpo, na Enseada da Cidade Corinthians, e ela tivesse aceitado ao som de uma serenata na bucólica e ensolarada tarde que caía...

Mas o Pai terá vivido o ano de 1954 quando ainda era menino, e terá atravessado a Era Trindade com o Corinthians tendo consolidado a sua vocação poliesportiva, sendo o Clube mais vitorioso do país, sem ao menos ter completado 50 anos de História.
Esse Pai jejuou pela infância, juventude. e foi ser campeão já beirando os 30 anos de idade.

Este é o caso de muitas Famílias Corinthianas, e por isso o ano de 1977 é formador até para este que vos escreve, sem ao menos ter tido a sorte de nascer antes para poder vivê-lo.

O ano de 1977 foi a síntese de um jejum. Foi como no sexo tântrico, uma intensa relação para explodir em um orgasmo contínuo, em imensas explosões contínuas. E este orgasmo reverbera toda a energia por muito tempo. O Corinthiano não tem pressa, e não obstante a Torcida Fiel cresceu durante esse jejum. Enquanto a alegria, para os comuns, acaba rápido, a do Corinthiano reverbera, pois o jejum ensinou isso. Assim foi 1977.

Por isso não se limitou a uma conquista, pois não foi uma simples conquista. Não à toa foi o maior campeonato conquistado na história do Futebol, modéstia à parte.
E quem nos comprova isso é o próprio Povão que viveu tudo isso.
É a síntese tântrica de vinte e dois anos, oito meses e sete dias de intenso Amor ao Clube do Povo.
E é ao mesmo tempo um instante, um lance, em que a bola bate, rebate, vai e volta, até encontrar o Pé de um Anjo, predestinado. Um gol que todo moleque repetiu durante a infância, jogando bola na rua e chutando no portão da casa da senhora vizinha, que vinha reclamar com um ar de satisfação, afinal era mais um gol Corinthiano...

Foi o ano da desforra do Corinthiano que jejuou, e muitos deles até então não haviam visto uma conquista no Futebol. O Pai, por exemplo, pode ter tido como ídolo um jogador de basquete, tetra-campeão Sul-americano. Mas a maioria da juventude na época amava o Corinthians, não por suas conquistas, mas pelo que ele representa e é.
Aquele que não era campeão, sabe-se lá por qual fenômeno, era também o mais amado de todos.
O time da moda na época contava com Pelé, e nunca teve o apelo popular que sempre coube ao Corinthians. Por isso era natural, como sempre foi natural, que os que nascessem nesta época de jejum, se fizessem Corinthianos; é o Time do Povo. Não da colônia, ou do salão de chá. É o Coringão que todo mundo gosta, venera e ama.

Trindade saiu em 1959, e Matheus assumiu. Depois Helu, Martinez, e Matheus novamente. Isto durou até o ano de 1981. São 22 anos entre Matheus, Helu e Matheus novamente. Duas figuras paternalistas, e antagônicas ao mesmo tempo.
Vicente, um ditador à moda espanhola, cujo coração fervia em azeite e cujo sangue era sangria, havia aprendido o Corinthianismo com Trindade, e recriado à esta moda. Helu captou apenas a parte política de Trindade, de se aliar ao sistema vigente, de forma que fez parte do regime de exceção de 1964, e abraçava o 'amigo' Laudo Natel. Foi deputado estadual e andava de mãos dadas com o gerente do banco, que fazia parte do salão de chá.
Antes disso, porém, em trabalho conjunto destes presidentes, o Coringão inaugurara o Ginásio, fazendo do Basquete Corinthiano o mais vitorioso do Brasil, em que não é alcançado até hoje por nenhum outro. Mas foi só com Matheus que 1977 pôde acontecer.

No começo da década de 1970 já se ouvia dizer, e se podia ler em matérias jornalísticas, o Povo dizendo que quando o Coringão fosse campeão, o mundo pegaria fogo. Fato é que durante as décadas de 60 e 70, o Corinthians resgatou todo o ideal que está em sua Raíz e em sua Mística, do operariado que luta, que carrega a fome de vencer e o anseio de emancipação, e que por isso proporciona a experiência única da Liberdade Coletiva.
O jejum, compreendido como uma saga, um calvário, uma travessia do deserto, não obstante essa Liberdade Coletiva, fez acontecer os Anjos, e os caídos em desgraça.
Se multiplicar durante a travessia, e chegar mais forte ao seu destino, foi coisa que apenas o Povo Corinthiano, emancipado, poderia fazer.
E veio o fim do jejum. Tudo parou para comemorar o Clube do Povo, a sua existência, a sua Alma, a sua mais que grandeza. E um campeonato paulista passou a ter mais importância e mais valor que todos os outros, por fazer parte da História da Emancipação Popular. Seu valor passou a ser universal.

Quer uma prova?
Aos livros, pois. À Academia.
Em sua tese, publicada com o título "A Democracia Corinthiana - práticas de liberdade no futebol brasileiro", José Paulo Florenzano resgata a história de Germano Araújo da Silva, que em 1977 já tinha 102 anos de idade.
"'Eu era rapazinho quando houve a abolição da escravatura. Mas a gente vivia lá na roça, nem sabia dessas coisas. Meu pai continuou trabalhando do mesmo jeito na fazenda'. Germano herdara do pai a função, exercendo-a até ter as forças do corpo exauridas. Então, com quase noventa anos, sem mais serventia para os donos da fazenda, resolveu migrar para a cidade de São Paulo, no início dos anos 70, instalando-se em uma favela da Vila Joaniza, região de Santo Amaro. Com mais de cem anos de idade, continuava a fumar seu cigarro, a beber sua cerveja e a farrear no forró. Mas, agora, ele se descobria e se identificava como Corinthiano e, no seu barraco de dois cômodos sentia-se parte de uma imensa comunidade imaginada, cujos laços passavam pela cor da pele, pelo suor do rosto e pela vontade inquebrantável de ser feliz".
Por isso, na sua TV preta e branca, Germano não perdia a transmissão de um jogo do Corinthians.
Segue Florenzano; "A Força Cultural do Corinthians refletia no crescimento exponencial de uma torcida que o conduzia (...) estava no poder desta representação coletiva ou, melhor, no fato de se constituir no símbolo dos grupos subalternos e lhes servir de veículo para expressar os seus anseios e emoções".

É por isto tudo que o Clube do Povo eleva 1977 ao ano mais importante da História do Futebol, fato superado apenas em 2010, ano em que completará um século de História.
Matheus, como presidente, ganharia ainda o campeonato de 79, que aconteceu em fevereiro de 80. Portanto, de 13 de outubro, ou da madrugada de 14 de outubro de 1977, a 10 de fevereiro de 1980, como nos diz Florenzano na referida obra, o Corinthians "ingressa em uma era transitória no decorrer da qual (...) de forma sutil, imperceptível e mais profunda, os elementos que compunham e permitiam tal reconhecimento (o Corinthiano se reconhece como Torcedor do Clube do Povão, segundo o autos, à página 151, capítulo "Nau dos Loucos") começavam a se reordenar em uma nova configuração".

O Corinthianismo do jejum, perturbadoramente fanático e sofredor, dava lugar ao bom humor Corinthiano exacerbado, nas faixas "Estou de saco cheio de ser campeão", se reinventando, se recompondo dentro da Mística do operário, do Povo sofredor. E, na crise vivida pelo país, no movimento de anistia e reabertura política, após um "jejum" de liberdade no Brasil, surge através do Corinthians Paulista um movimento.
Matheus, como já dito, sai da Presidência. E Waldemar Pires assume, colocando um sociólogo para interagir com o Doutor Sócrates.
Enquanto o Bisneto daquele Bisavô crescia, passava de bebê a criança, surge a Democracia Corinthiana.

A História Continua...

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Cruzeiro X Corinthians: Dias Melhores Virão


Salve, Nação!

Se você se identifica com a imagem ao lado, seu lugar não é aqui.

Se você é um torcedor de memória curta, seu lugar não é aqui.

Se você tinha o melhor meio campo do Brasil no domingo e viu apenas enganadores na quarta, seu lugar não é aqui.

Se você não tem a hombridade de apoiar o Corinthians sob qualquer circunstância, por favor, suma daqui!

Mais uma vez não fomos bem como visitantes.

Mais uma vez o pênalti não foi convertido.

Mais uma vez perdemos sendo superiores.

A sorte não sorriu para o Coringão ontem. Mas ela sorrirá. Ela sempre acaba sorrindo, mesmo que se passem 23 anos.

E quando ela sorrir, quem é Corinthiano de verdade vai poder sorrir junto, com a deliciosa sensação de dever cumprido.


Faltam 4 dias!

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Estádio do Timão: Qual a Sua Preferência?

Salve, Nação!

Muito tem se falado sobre os projetos apresentados para o estádio do Corinthians. Pelo que sabemos, além do projeto de Guarulhos temos mais dois projetos para o terreno em Itaquera, que já pertence ao Timão.

Mas você sabe onde fica cada terreno? Tem noção das facilidades de acesso, proximidade ao clube  e ao novo CT de cada um?

Fácil! A gente esclarece pra você.

Na imagem abaixo, você vê marcadores para a sede do clube, novo CT e os dois prováveis destinos da nossa futura casa. Qual a sua preferência?

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Faltam 5 dias!
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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Programação do Centenário

Salve, Nação!

Confira a Programação das Comemorações do Centenário Corinthiano. Junte sua família e venha comemorar os 100 anos do Coringão.


1- Encerramento da campanha Sangue Corinthiano
2- Primeiro show do Centenário com Fernando e Sorocaba
3- Show da virada no vale do Anhangabaú com vários artistas Corinthianos
4- Dia do Corinthians. MANIFESTE-SE!
5- Revitalização do Marco de Fundação
6- Abraço Fiel no Parque São Jorge.

Faltam 6 dias!

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pré Jogo: Cruzeiro X Corinthians


Salve, Nação!

Tenho que confessar que tô confiante pra esse jogo. Não desrespeitando o time do Cruzeiro, que aliás é bem montado, mas pelo fato do nosso aproveitamento de 100% jogando em casa.

Aí você pensa: "Tá animal, mas o jogo é em Minas..."

É, Fiel, o jogo é em Minas, mais precisamente em Uberlândia que fica a 550 Km de Belo Horizonte e a 180 Km do estado de São Paulo. Aí eu pergunto: você acha que o Cruzeiro vai ter grande maioria de torcida sobre nós?

E também respondo: não!

Além dos 10 mil ingressos colocados à venda para a nossa torcida, soube por um amigo meu de lá que na zona mista do estádio, para cada ingresso vendido para Cruzeirenses vendem dois para Corinthianos.

Fora essa mordomia de se sentir em casa em território adversário, o Coringão tem a seu favor a formação que é praticamente a mesma que estraçalhou as meninas no domingo. A exceção é Willian que lesionou a coxa e dá lugar à Paulo André.

Ouvi rumores também de um treino em 3-5-2, mas para o bem do meu fraco coração Corinthiano espero que o Adílson não meta essa.

O lance é o de sempre: todo tipo de pensamento positivo e boas vibrações para o Timão, porque podemos além dos 3 pontos, retomar a ponta da tabela.

Vai Corinthians!

Ficha Técnica:
Data: 25/08/2010 - Quarta Feira
Horário: 22:00 (Horário de Brasília)
Local: Parque do Sabiá - Uberlândia - MG

Escalações Prováveis:




Fábio;
Rômulo, Gil, Edcarlos, Diego Renan;
Marquinhos Paraná, Henrique, Jones, Montillo;
Wellington Paulista, Robert.

Téc: Cuca



Júlio César;
Alessandro, Paulo André, Chicão, R. Carlos;
Ralf, Jucilei, Elias, Bruno César;
J. Henrique, Iarley.

Téc: Adílson Batista


Atletas Suspensos:
Nenhum

Arbitragem
Principal: Sandro Meira Ricci
Auxiliar 1: Enio Ferreira de Carvalho
Auxiliar 2: Cesar Augusto de Oliveira Vaz
4º árbitro: Elmivan Alves Andrade

Campanha do Timão:
Colocação:
Jogos: 15
Vitórias: 9
Empates: 4
Derrotas: 2
Aproveitamento: 68,9%

Retrospecto:
Retrospecto geral: 64 jogos, 27 vitórias, 17 empates, 20 derrotas, 90 gols pró, 79 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 44 jogos, 16 vitórias, 13 empates, 15 derrotas, 49 gols pró, 45 gols contra.

Transmissão:
Televisão:






Rádio:
Rádio Globo SP
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,4222,00.html
Rádio Jovem Pan
http://jovempan.uol.com.br/aovivo/radio
Rádio Bandeirantes
http://radiobandeirantes.com.br/
Rádio Record
http://www.radiorecord.com.br/
Rádio Transamérica
http://www.transanet.com.br/
Rádio Coringão
http://www.radiocoringao.com.br/
Rádio Timão
http://www.rtimao.blogspot.com

Falta Uma Semana Para o Centenário!

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Palavra do Presidente

Salve, Nação!

Gostaria de registrar aqui uma entrevista do nosso presidente, não tão nova, mas muito interessante pelo bom humor demonstrado pelo Andrés e por algumas respostas sobre o futuro do Coringão.
Depois de muito falar de Copa do Mundo e troca de técnico da seleção, assuntos que não interessam mais hoje e que por esse motivo foram omitidos, a entrevista entrou numa fase mais descontraída.
A entrevista é um pouco extensa, mas vale muito a pena.

Carol Knoploch, 17/07/2010
Presidente do Corinthians, Andrés Sanchez assegura que o Piritubão será o novo estádio de São Paulo para a abertura da Copa de 2014. Amigo do presidente Lula e de Ricardo Teixeira, nega ter pretensões na CBF. Diz que é o mesmo preguiçoso da época dos 15 anos, quando parou de estudar. Veja como foi a conversa de uma hora e meia entre seis cigarros.

Você é chorão e já vi entrevistas em que chorou ao falar sobre a queda e a subida do Corinthians da Série B. Você chorou com a eliminação do Brasil?

SANCHEZ: Chorei depois, no jantar. Todos diziam o que estavam sentindo, analisavam, desabafavam... Aí, sim, chorei. Vi pessoas consagradas chorando. Eu realmente choro muito. Não perdi nem pais, nem filhos. Por isso, a queda do Corinthians para a Segunda Divisão foi a maior desgraça da minha vida.

Para a Copa no Brasil, só resta a São Paulo construir o Piritubão?

SANCHEZ: Pergunta para o Kassabão (Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo).

Estou perguntando a você. Até porque o Corinthians poderia herdar o estádio, já que não tem um.

SANCHEZ: Não queremos ganhar estádio da Copa. Isso dá mídia, e por isso vocês (jornalistas) falam. O Corinthians vai tentar construir o seu.

Quando?

SANCHEZ: Não disse que já deu certo. Vamos tentar. E vamos aproveitar o momento da Copa. Há um clima favorável para isso, para colocar um estádio para 45 mil lugares de pé. Se não for na minha administração, na boa, não será nunca mais.

O que acha do Piritubão?

SANCHEZ: São Paulo não ficará sem a abertura da Copa do Mundo. Será o Piritubão. O poder público tem de se mexer para resolver essa questão. Inadmissível a cidade não ter a abertura. Quem vai fazer? Brasília? Brincadeira! O Rio? Eles já têm o encerramento e a Olimpíada. Está bom para os cariocas. E torço pelo Rio! Tomara que tudo isso ajude a mudar a cidade.

Viu o projeto?

SANCHEZ: É muito bom, uma coisa do futuro. Excelente. Daqui a quatro anos vocês vão ver!

Você acha que São Paulo quer um novo estádio?

SANCHEZ: Você conhece os parques Ibirapuera, da Aclimação e de Itaquera? Eu não vou ao Parque de Itaquera, mas vou ao estádio. Tenho o mesmo direito das pessoas que vão a parques. Pago imposto como eles. Por que a população iria contra? Vão gastar muito dinheiro? Pode até ser, mas se gasta dinheiro com muita merda que só 1% da população vai usar. A cidade necessita de uma arena moderna para o futebol, para shows... Na verdade, precisaria de pelo menos dois estádios decentes. Só temos um, a Arena Barueri, que é pequena.

E o Morumbi e o Parque Antártica?

SANCHEZ: O Morumbi está muito atrasado. E o Parque Antártica, o Belluzzo (Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras) que me perdoe, mas só vendo, viu. Será que conclui a reforma? O Corinthians fala há cem anos que vai construir um estádio.

E os estádios em outros estados?

SANCHEZ: Derruba tudo! Todos os estádios do país deveriam ser demolidos, para começar de novo, incluindo o Maracanã. Esse papo que o Pelé chutou assim ou assado é para europeu ver. Faz outro. Como fizeram na Inglaterra (Wembley). Em contrapartida, não acho que deveria ter estádio em Manaus.

Você tem planos para substituir o Ricardo Teixeira na CBF?

SANCHEZ: O Ricardo Teixeira fica na CBF até quando ele quiser. Já está há mais de 20 anos. Eu não quero arrumar confusão. Se bem que a vida na CBF é bem mais simples do que no Corinthians. Meu objetivo é acabar o meu mandato no Corinthians e sumir. Só não sumirei de vez porque sou conselheiro vitalício do clube.

Você é amigo do Lula ou diz que é amigo do Lula?

SANCHEZ: Sou amigo dele. Minha família era sindicalizada. Eu admiro o Lula como sindicalista. Depois que me tornei presidente do Corinthians nos falamos sempre. Quando ganha, nos falamos pouco. Quando perde, muito. Sem contar que ele nos corneta bastante.

Você quer ser político?

SANCHEZ: Não vou ser candidato a nada. Meu interesse no partido é social. E coloca isso bem grande para eu não mudar de ideia depois e ficar com vergonha.

Como foi a sua infância trabalhando como feirante?

SANCHEZ: Como toda família de imigrante, meus avós chegaram aqui com uma mão na frente e outra atrás. E começaram a mexer com frutas, no Ceasa. Meus pais compraram uma banca de feira, e meu tio tinha um box no Parque Dom Pedro. Às 3h, eu já começava a trabalhar, carregando e descarregando caminhão. Trabalhei dos 12 aos 22 anos. Os caçulas não pegavam no pesado, nem a minha irmã, porque é mulher. Eles estudaram, e eu não. Só tenho o ginásio. Eu vim de baixo.

Por que não estudou?

SANCHEZ: A verdade é que eu não gostava mesmo. Não repeti de ano, mas não tinha paciência. Hoje, o estudo me faz muita falta. Me esforço para falar e escrever certo. Por que não estudo hoje? Porque continuo com a mesma preguiça de quando tinha 15 anos.

Você tentou carreira como jogador. Por que não deu certo?

SANCHEZ: Joguei no Corinthians no Juvenil C. Sempre gostei de futebol. Até 1979 joguei no clube, treinava à tarde. Mas também faltava aos treinos, falava que tinha de trabalhar. E falava para o meu pai que não dava para trabalhar porque tinha de treinar. E assim eu ia indo. As pessoas falam que tiveram contusão séria e por isso não vingaram no futebol. O meu problema era o cigarro, a preguiça.

Você fuma quantos maços por dia?

SANCHEZ: Dois. Tem dias que são três ou quatro. Geralmente, quando tem jogo ou quando está uma crise danada (risos). E, como não ganhamos a Libertadores, continuo a fumar. Já fiz várias promessas, mas aquelas que se fazem com o dedo cruzado. Preciso parar de fumar! Tenho de ter é peito!

Verdade que você fechou contrato com o Ronaldo entre um cigarro e outro?

SANCHEZ: Foi num restaurante. Levantei-me da mesa e fui fumar no banheiro. Pedi para ele me acompanhar. Só acompanhar! Até porque ele não fuma (risos). Atletas não fumam, são atletas (risos). E perguntei o que queria para resolver a questão. Voltamos para a mesa com o Luis Paulo Rosenberg e o empresário dele, o Fabiano Farah. E o Ronaldo disse que era do Corinthians.

Você gosta de fazer piada e também faz estilo nervosinho, fala palavrão...

SANCHEZ: Sou nervoso pra caramba! Também sou ausente com relação aos meus filhos. Sempre fui um pouco, mas agora está demais. Este é o maior prejuízo da presidência. E palavrão falo mesmo. Até para as mulheres. Elas gostam.

Ser corintiano foi herança dos pais?

SANCHEZ: Meus pais são corintianos, e eu sou sócio do clube desde 1969. Mas acho que ser corintiano é inexplicável. Os dois times que existem no Brasil são o Corinthians e o Flamengo, nesta ordem. Os dois são nações. Uma vez, encontrei um corintiano cego em um jogo no Pacaembu, e perguntei o que ele fazia lá. O cara não estava vendo o jogo. Ele disse que corintiano não precisa ver nada. Tem de sentir. No primeiro jogo depois da derrota dramática para o Flamengo na Libertadores, havia mais de 30 mil pessoas no estádio. Bombou a venda de camisas. É real esse papo de que corintiano gosta de sofrer. É um brasileiro típico.

E seus filhos? Sua ex-mulher torce para o São Paulo ou Palmeiras?

SANCHEZ: Claro que meus filhos são corintianos. Pelo amor de Deus! Sou um cara democrático! (risos). A mãe deles, olha que curioso... Mulheres... Um dos motivos da nossa relação ter ido por água abaixo foi o Corinthians. Eu viajava muito, não tinha final de semana. E ela odiava. Há nove anos nos separamos, e adivinha? Ela vai aos jogos e às festas do Corinthians.

Você é mulherengo?

SANCHEZ: Tenho fama, mas não sou... Sou tímido. Quando dou entrevista na televisão, minhas mãos ficam suando. Mas ninguém sabe.

Já foi traído?

SANCHEZ: Já fui chifrado várias vezes. (sem graça). O homem fica com outra porque é carnal. Não tem envolvimento. Mas quando a mulher chifra, meu amigo, é porque a coisa está feia. Hoje sou um cara sozinho...

Namorou a Rosane Collor de Melo?

SANCHEZ: (risos) Fiquei com ela. Não namorei. Somos grandes amigos.

Seus amigos querem lhe arrumar namorada...

SANCHEZ: Sou bom partido... Uma boa pessoa, não é só o dinheiro. Veja o Bruno. Ele tem dinheiro e olha a merda que fez. Talvez eu tenha mais do que mereço. Mas uma coisa é certa: enquanto eu estiver nesta presidência, linda, não terei namorada alguma. Quem vai querer me namorar?

Você é rico ou milionário?

SANCHEZ: Por quê? Você quer se casar comigo? Ou é da Receita Federal? Sou rico, não milionário. Nem casa eu tenho. Moro de aluguel, é uma opção. Ganho mais com o dinheiro aplicado. Para que gastar R$ 1 milhão para comprar uma casa? Com o rendimento, pago aluguel e ainda sobra.

Sua família tem uma empresa de embalagens com mais de 40 distribuidores no Brasil.

SANCHEZ: É a Sol, empresa que surgiu dentro do box de frutas. São mais de 2.800 funcionários, mas não falo sobre faturamento. Até porque saí de lá há um ano.

Você se dá ao luxo de fazer o quê?

SANCHEZ: Corinthians, Corinthians e Corinthians. Além disso, gosto de pagode no sábado à tarde no bar Samba. Sou humilde. Também vou ao restaurante Eco e nos barzinhos Santa Aldeia, Cortez e Piratininga. Viajo bastante, e meus filhos vivem bem. Não quero sítio, casa na praia... Se eu quiser ir para a praia, eu alugo. Quer ir para o sítio? Alugo. Vamos para uma ilha? Alugo também. Gasto como uma pessoa normal que, infelizmente, se tornou pública.

Infelizmente?

SANCHEZ: Lógico. É o pior que pode acontecer neste país. Acredite. De bom, a fama não me traz nada. Já de ruim... Vou a um restaurante ou a qualquer lugar e as pessoas reparam, censuram, reclamam.

O que falam os corintianos?

SANCHEZ: Pedem jogadores. Vários. E daí eu mando fazer o cheque: quer fulano? Então faz o cheque aí que eu contrato.

Você tem bom relacionamento com a Gaviões da Fiel?

SANCHEZ: Faz três anos que a torcida não quebra um vidro no Parque São Jorge. Tenho uma relação de respeito com a torcida. Minhas portas estão abertas, e eles estão aprendendo a ouvir nãos! Vivi com eles. Sou um dos fundadores da Pavilhão Nove e frequentador da Gaviões. Lá tem pessoas boas e ruins como em toda a sociedade. São fanáticos e conheço gente que deixa de comer para ir a jogo do Timão. Futebol é paixão.

Contratar o Ronaldo foi o seu golpe de mestre?

SANCHEZ: Não. Foi o Estatuto. Nunca mais o Corinthians terá um dono! Contratar o Ronaldo foi um belo upgrade para os dois. Só.

Com o Ronaldo a torcida é mais complacente...

SANCHEZ: O maior ídolo do Corinthians é o Corinthians. E não o Ronaldo. Por aqui já passaram grandes jogadores, o Ronaldo vai passar também e outros virão. O que vale é a camisa.

O Ronaldo está gordo?

SANCHEZ: Quando o Ronaldo faz gol, fica magro. E quando não faz, está gordo. Não sei como ele aguenta o tanto que falam dele.

Por que você o compara com uma tsunami?

SANCHEZ: Tudo sobre ele tem repercussão desproporcional. Se coloca o dedo no nariz, é um escândalo. Se coça o saco, então, meu Deus do céu. Mas é como todos nós.

Tem roubalheira no futebol?

SANCHEZ: O futebol é uma caixa preta que hoje está cinza. E talvez um dia seja branca. Não é utopia. Talvez não esteja como nós queremos, mas está mudando muito mais rápido do que nós pensamos. Antigamente, se fazia qualquer rolo e ninguém ficava sabendo de nada. Hoje, tem tudo quanto é órgão governamental em cima, muito mais difícil de roubar. Vende-se um jogador e tem mais de 50 jornalistas, 300 blogs, 400 mensagens no Twitter. Isso dificulta as mazelas.

Dizem que você rouba?

SANCHEZ: Quem? Esses hipócritas que dizem que são oposição e nunca pisaram no Corinthians? Não têm peito!

Quais são os planos para 2012, quando deixará a presidência do Corinthians?

SANCHEZ: Dezembro de 2011! Não aumenta! Meus planos são: bermuda, chinelo, encher a lata e mulheres. Muitas namoradas...

Quem é o melhor presidente de clube atualmente?

SANCHEZ: Eu sou o melhor!

E o Juvenal Juvêncio (do São Paulo)? E a Patrícia Amorim (do Flamengo)?

SANCHEZ: O Juvenal é mais experiente. Bom, a Patrícia... É preciso dar tempo para ela.

Você e o Juvenal não se dão bem...

SANCHEZ: Não é verdade. Meu problema não é com ele, é com o babaca do Marco Aurélio Cunha (superintendente de futebol do São Paulo e vereador pelo DEM). O Juvenal é competente. Mas eu sou melhor do que ele.

A Patrícia começou com problemas com Adriano, Bruno...

SANCHEZ: E você acha que aqui não tem problemas também? Tenho Ronaldo e Felipe. É tudo a mesma merda. Ah! Mas matar, não! Aqui não tem.

Qual é a dívida do Corinthians atualmente?

SANCHEZ: A dívida é de cerca de R$ 100 milhões. Nada comparado às dívidas dos grandes clubes europeus. Tenho de ter receita, fluxo de caixa. Se o corintiano quiser, montaremos um time mediano para brigar para não cair. Pago a dívida em menos de um ano.

Você é boleiro?

SANCHEZ: Boleiro é o cara que é puxa-saco de jogador de futebol, carrega mala. Não sou boleiro! Sou privilegiado, tenho aprovação no clube, mas isso aqui é amargurante, decepcionante. O poder é uma merda.

Tem visto o Kia Joorabchian?

SANCHEZ: Sou amigo dele, mas não tenho relação com ele há muito tempo. Hipócritas usam isso contra mim. Um dos maiores empresários do futebol mundial que pode vender jogadores para tudo quanto é clube, menos para o Corinthians. Se eu disser que vendi fulano para ele, aparece camburão no Parque São Jorge.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Em Primeiro de Setembro o Mundo Será Preto e Branco!


Não importa onde. Não importa como. MANIFESTE-SE!

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Corinthiarte Centenária - 1914: Os Brasões do Campeão


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Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Parte XXX)

O Time do Povo
Por Filipe Martins Gonçalves

O dia 13 de outubro de 1977 não começou naquela madrugada, não terminou naquela noite de Festa Corinthiana. Veio vindo de muito antes, com o desprendimento de um Povo para a maior de suas provações. E foi para muito além, com este Povo provando ao mundo do que é feito, deixando muito bem claro que o mundo é dividido entre Corinthianos e anticorintianos.

A provação do Povo Corinthiano não foi tanto o tal jejum de conquistas, pois já vimos por aqui de que forma esse tempo passou para o Corinthians, e não foi propriamente um jejum. A grande provação foi suportar as maledicências dos detratores, a verbalização do ódio oportunista e incontido daqueles que não suportavam o Clube do Povo. Por toda a História víamos acontecer isso, mas os vinte e dois anos, oito meses e sete dias foram tão cruciais para a formação do Corinthianismo quanto havia sido o ano da rasteira, de 1915.

O Corinthians é a Fiel Torcida, e vice-versa. Que durante este tal de jejum mostrou ao mundo o que é Corinthianismo. Uma reportagem de 1971 registra o que diz um Corinthiano, com propriedade; “Quando o Corinthians for campeão, tocaremos fogo no mundo!”. No ano de 1974, aquela falta roubada sobre Rivelino, que fez com que os detratores se refestelassem na sujeira, fez também com que a Fiel acordasse para os anos seguintes. Em 1976 a Fiel dava mostras do que iria ser o dia da libertação, com as tantas invasões a outras capitais, em estados longínquos, no sul, no nordeste, no Rio, enfim. A Torcida Corinthiana sempre foi assim, como massa de pão; quanto mais bate, mais cresce.

A prova de que o Corinthianismo se alimenta não de conquistas, quinquilharias, bijouterias, mas da aura e do amor da Fiel Torcida, está aí para que todos vejam. A Torcida cresceu a tal ponto, nesses anos do tal de jejum, que até hoje os detratores fingem que engolem este fato, e não gostam sequer de comentar. Pois ele desenha com exatidão, para os que fingem não ver, o maior gigante que é o Coringão.

A invasão ao estádio estadual da cidade, no domingo anterior ao dia 13, que representa a maior lotação da referida praça em jogo de Futebol (que era a que servia aquele local, antigamente), e a derrota daquele dia, com a Fiel expressando sua esperança e fazendo Festa mesmo em um revés, tudo isso complementa a situação que se desenhava para aquela noite do dia 13. Mas antes de falarmos da noite em que um Anjo Corinthiano arrematou uma bola que lhe sobrou na área, depois de seguidas tentativas, e libertou o Povo da tirania dos detratores, devemos voltar no tempo, ao final da década de 30.

Comentávamos no capítulo dezenove o caso de Euclydes Barbosa, que foi subornado por um palestrino. Mas Euclydes dividira aquela grana com os companheiros, e entregou o palestrino para a justiça desportiva, e ele ficou impedido de ter cargo em clubes durante um bom tempo. Foi em 1932, ano em que a máscara do amadorismo caiu, e se pôde praticar o profissionalismo às claras nos anos que se seguiram. Ocorre que os anos que seguiram não foram bons para o Corinthians. Euclydes Barbosa, o grande zagueiro Jaú, se via tachado por alguns Corinthianos de vendido, por conta de uma leitura errada do episódio do suborno. Um disparate à nobreza de Jaú, que ele custou a perdoar. No filme "23 anos em 7 segundos" está contada a História do sapo. Pai Jaú está também no totem do Memorial, assim como Brandão, e todos os outros do Panteão Corinthiano. Por isso existiu o célebre programa de rádio da década de 70, que reunia personagens como "Pai Jaú", "Nega", e que fez a Nega ser muda até o Corinthians ganhar o campeonato. Era uma Lenda que percorria o imaginário, aquele sapo enterrado. E era uma verdade. Corinthianíssima verdade. Como se vê no mesmo referido filme, existe até quem mate bode e desenhe triângulos para baixo... Fato é que durante esse tempo todo o sapo ficou esteve ali, por assim dizer. Na semana que começou, após a derrota de domingo, sob uma tempestade homérica, o sapo foi lavado.

O Corinthians entrou com sua mística camisa preta e branca, e jogou bola pra ganhar o jogo. A macaca sentiu a pressão da noite Corinthiana. E o gol sai só aos 37 do segundo tempo, mas é tão decisivo que quando se escuta a narração de Osmar Santos, por exemplo, uma das melhores e mais apaixonadas narrações já vistas na história, se vê que a vitória havia chegado. É a narração da libertação.

O dia seguinte, que continuou aquela noite, encontrou o mundo mudado. Mas não era uma mudança como aquela do dia 1° de setembro de 1910, que foi silenciosa, a passos curtos, uma revolução construída tijolo por tijolo. A mudança era latente, se sentia no ar, que estava elétrico. Corinthians Campeão! Todos os armazéns anticorintianos agora deviam o prometido fiado. Vingança do Povo!

A mão que pôs, na encruzilhada, a vela
A mão que na bandeira pôs a vida
A mão que sem mais essa nem aquela,
No ingresso deu o prato de comida

A mão que se crispou em agonia
A mão que no incentivo se agitou
A mão que deu na cara da ironia
A mão que desaforo não levou.

É a mesma que amanhã no trem lotado
Vai mostrar no jornal, escancarado, na manchete:

CORINTHIANS CAMPEÃO

E ninguém vai chorar do mau salário, da condução
Nas ruas, o operário vai refazer os gols do Geraldão”

(do Coração Corinthiano, mais apaixonado que qualquer coração)

A História Continua...

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Corinthans X Bicharada: CPF Na Nota?


Salve, Nação mais feliz desse Brasil!

Acho que respeitei demais as meninas no pré jogo, né? O clima de "Eu já sabia" tá ficando cada vez mais comum depois de cada jogo com elas.
Foi um PASSEIO no Paca, Fiel. Eu tento ser humilde, mas o Corinthians não deixa.

Mais de 30 mil torcedores lotaram o Paca pra ver o Coringão rolo compressor atropelar o São Paulo no fim da tarde desse domingo. Com faixas e tambores. Balões, olés e olas a Fiel viu o Todo Poderoso destroçar as gazelas sem nó nem piedade num vexame que só não foi maior por causa do goleirinho lá.

Desde o primeiro lance do jogo o Timão já mostrou que jogaria com "sangue nos olhos" e eu já previ que sairia feliz do bar lotadaço de Corinthianos em que eu estava assistindo a partida.

Adilsão deu um nó tático no novato Baresi reinventando o ponta direita com Jorge Henrique, que fez festa nas costas de Júnior César, com o perdão do trocadilho. No meio tivemos Ralf, melhor jogador em campo na opinião do professor, anulando todas as tentativas delas pelo meio, o que deu liberdade para que Elias e Jucilei pudessem encostar no ataque e construir o placar a nosso favor.

Bruno César foi mais uma vez genial, com passes perfeitos e finalizações primorosas, como o voleio que, infelizmente, parou nas mãos do Diceni.

Willian e Alessandro também obrigaram o goleirinho rival a se esticar no começo e no final do jogo em chutes de dentro da área.
Então faça as contas. Além dos 3 a 0, fora o chocolate, se a biba mor tivesse seguido a escrita e fugido do clássico como já fez tantas vezes, era mais de 5 fácil.

O único momento em que corremos algum perigo foi numa bobeada feia do William que numa tentativa bizarra de proteger a bola entregou para Ricardo Oliveira que carregou e bateu pra fora.

Júlio César aparecia somente em saídas tranquilas do gol e, praticamente, só trabalhou repondo bola em jogo. Ainda apareceu em um lance que não valia nada, mas em que Ricardo Oliveira tentou por duas vezes e parou no nosso novo camisa 1 absoluto.

À direita você pode ver a singela homenagem que fizemos à freguesia lembrando todos os títulos que ganhamos em cima dela.
É claro que se fossem incluir todas as eliminações em mata mata, as faixas dariam a volta no campo, então foi melhor parar por aí.

O fato é que já são 10 partidas em 3 anos em que as moças da Vila Sônia não sabem o que é ganhar do Corinthians.
Isso porque ainda se consideram o time com melhor estrutura porque tem estádio, CT, plumas e paetês.
Quero ver depois de setembro qual vai ser o argumento delas.

Vai Corinthians!



Faltam 8 dias! Manifeste-se!

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domingo, 22 de agosto de 2010

Pré Jogo: Corinthians X Bicharada


Salve, Nação!

Hoje é dia de manter a hegemonia sobre as meninas da Vila Leonor.
Já são 9 jogos em mais de 3 anos em que não sabemos o que é perder pra elas.
E o momento do Coringão é melhor, segundo colocado do campeonato e na cola do líder Fluminense enquanto a bicharada ronda a parte de baixo da tabela.
Mas clássico é clássico e é dentro das 4 linhas que o Corinthians vai ter que mostrar, de novo, que é mais time.
A formação é a mesma do jogo contra o Avaí. Dentinho segue lesionado e o ataque será formado por Jorge Henrique e Iarley.
A importância da vitória vai além dos 3 pontos. Vencer um "clássico" sempre dá moral ao time e além de nos reacender na competição pode fazer com que o "rival" desça ao Z-4.
E a gente conversa mais depois do jogo.
Vai Corinthians!

Ficha Técnica:
Data: 22/08/2010 - Domingo
Horário: 18:30 (Horário de Brasília)
Local: Pacaembu - São Paulo - SP

Escalações Prováveis:







Júlio César;
Alessandro, Willian, Chicão, R. Carlos;
Ralf, Jucilei, Elias, Bruno César;
J. Henrique, Iarley.

Téc: Adílson Batista








Rogério Ceni;
Jean, Xandão, Miranda, Junior Cesar;
Casemiro, Rodrigo Souto, Clecer Santana, Marlos;
Fernandão, Ricardo Oliveira.

Téc: Sérgio Baresi







Atletas Suspensos:
Nenhum

Arbitragem
Principal: Wilson Luiz Seneme
Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho
Auxiliar 2: Daniel Luis Marques
4º árbitro: José Henrique de Carvalho


Campanha do Timão:
Colocação:
Jogos: 14
Vitórias: 8
Empates: 4
Derrotas: 2
Aproveitamento: 71,8%

Retrospecto Geral:
289 jogos, 109 vitórias, 92 empates, 88 derrotas, 421 gols pró, 393 gols contra.


Transmissão:
Televisão:






Rádio:
Rádio Globo SP
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,4222,00.html
Rádio Jovem Pan
http://jovempan.uol.com.br/aovivo/radio
Rádio Bandeirantes
http://radiobandeirantes.com.br/
Rádio Record
http://www.radiorecord.com.br/
Rádio Transamérica
http://www.transanet.com.br/
Rádio Coringão
http://www.radiocoringao.com.br/
Rádio Timão
http://www.rtimao.blogspot.com

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sou Corinthians

Salve, Nação!

Confiram a música que Rapin Hood e Negra Li fizeram pra trilha do "Todo Poderoso: o Filme":


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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Resumo do Dia

Bruno César rejeita favoritismo e vê equilíbrio no clássico. VEJA

Empresário de Chicão não tem pressa para dar resposta ao Corinthians. VEJA

Jornal português comete erro e coloca Neymar no Corinthians. VEJA

Dentinho não treina e segue como dúvida para clássico. VEJA

Quatro clubes se movimentam a poucas horas do fim da janela. VEJA

Após vai-e-vem, Corinthians fecha com zagueiro Thiago Heleno. VEJA

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Corinthiarte Centenária - 1913: A Primeira Invasão


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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Resumo do Dia

Timão Suspende Negociações Para a Contratação do Zagueiro Thiago Heleno. VEJA

Bahia acerta com zagueiro Renato, que estava no Corinthians. VEJA

Show da Virada e Abraço Fiel marcarão centenário do Timão. VEJA

Presidente do Timão afirma que anúncio do estádio sai em setembro. VEJA

CT do Timão quase pronto. Andrés aconselha binóculos aos rivais. VEJA

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Atenção Para as Festividades do Centenário

A diretoria do Corinthians, representada pelo presidente Andrés Sanches e pelo diretor cultural Duílio Monteiro Alves, anunciou nesta terça-feira, no Parque São Jorge, a programação da comemoração do centenário. Os eventos começarão no dia 27 de agosto e terminarão no dia 1º de setembro, dia do aniversário.

O primeiro evento será na Câmara Municipal da Cidade de São Paulo, onde haverá uma sessão solene em homenagem aos 100 anos do Timão. Dois dias depois, um grande show está programado para o Ginásio do Parque São Jorge. Começando às 16h com a transmissão ao vivo da partida entre Corinthians x Vitória.

Logo em seguida, às 18h, o telão mostrará o filme “23 anos em 7 segundos”, contando a história do título paulista de 1977, que acabou com uma fila de 23 anos sem conquistas. Às 20h, a dupla Henrique & Diogo fazem a abertura do show principal, que será liderado por Fernando & Sorocaba.
O torcedor que quiser participar desse evento pode comprar ingressos no clube por R$ 30 (pista) e R$ 50 (pista vip). No dia 31 de agosto, porém, o evento será gratuito. Chamada de Show da Virada, a festa será no Vale do Anhangabaú, das 19h30m à 1h. Na virada do dia 31 para 1º de setembro, haverá queima de fogos.

Esse evento no centro de São Paulo terá vários shows, como Xis, Ronaldo e os Impedidos, Badauí e Japinha, Bateria Unificada das Organizadas, Maria Cecília & Rodolfo, Exaltasamba. Cada entrada será anunciada por um ídolo do Timão. Entre eles Rivelino, Sócrates, Biro Biro, Marcelinho, Ronaldo e Roberto Carlos.

O encerramento das comemorações será no dia 1º de setembro. Nesse dias, alem do Dia do Corinthians, iniciativa para que os torcedores saiam de casa vestidos de alvinegro, haverá a revitalização do marco da fundação, no Bom Retiro, e a inauguração de loja Poderoso Timão no mesmo bairro, às 19h10m.

Mais tarde, às 21h, no Parque São Jorge, a diretoria convoca todos os torcedores para a realização do Abraço Fiel. Quem estiver presente fará uma corrente a abraçará o clube em sinal de parabéns pelos 100 anos de existência.

Fonte: globoesporte.com

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O Manto do Centenário

Salve, Nação!

O site espanhol Todo Sobre Camisetas divulgou uma nova imagem da camiseta comemorativa dos 100 anos do Coringão que já está em pré venda e será lançada dia 1 de setembro.
Na minha opinião a Nike acertou em cheio. De maneira simples fez uma camiseta digna da grandeza e da tradição do Corinthias.
As cores e o escudo remetem aos nossos primeiros uniformes e essa sacada da inversão das cores nas listras, que passa até despercebida em uma primeira olhada, foi simplesmente genial.



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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Avaí X Corinthians: Nem Freud Explica

Salve, Nação!

Um Corinthians diferente do que estamos acostumados foi à campo no domingo em Floripa. Tudo bem que o único titular ausente era Dentinho, que a equipe estava escalada no 4-3-1-2 ao qual já nos adaptamos, mas a postura dos guerreiros, principalmente os da defesa e salvo raras execeções é que não foi nem de longe aquela habitual.

Nos dez primeiros minutos o Coringão praticamente não jogou e o resultado foi inevitável: gol do Avaí numa pane geral da nossa zaga que assistiu a troca de passes e a finalização.

A partir daí o Coringão acordou e mandou no resto do primeiro tempo. Com duas bolas na trave, maior posse de bola e o empate com Bruno César aos 40', o Coringão foi pro intervalo com o empate e a grande chance de uma potencial virada na segunda etapa.

Mas não foi o que aconteceu.

Logo no primeiro minuto em uma jogada até despretensiosa, Chicão fez gol contra a reacendeu os Catarinenses na partida.

O golpe abalou novamente a nossa defesa e em mais uma jogada boba após cobrança de escanteio a bola sobrou livre para o zagueiro Rafael fazer o terceiro.

O Coringão não desistiu e depois do zagueiro do Avaí tirar em cima da linha a finalização de Defederico que tinha entrado no lugar de Iarley, continuamos indo pra cima e minutos depois Bruno César fez o segundo pegando a sobra em bela jogada de Jucilei.

Dois minutos depois o mesmo Jucilei fez outro, esse porém anulado pelo bandeira que apontou impedimento.

Mesmo com os cinco minutos de acréscimo e a expulsão de Rafael no final, o Avaí se segurou e fez o Coringão assistir o Flu se distanciar na tabela. Nada que assuste com o tamanho do campeonato que ainda temos pela frente.

Destaque na partida para os primeiro surtos de Prof. Pardal do Adilsão, que após tirar Willian, R. Carlos e Iarley para as entradas de Paulinho, Danilo e Defederico deixou a equipe num esquema 2-7-1 nunca antes experimentado.

Destaque também para a arbitragem que deixou de dar 74 faltas a nosso favor e inverteu outras 37. Isso sem falar no PÊNALTI ESCANDALOSO sofrido por Jorge Henrique e também não marcado.



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