Ao meu Pai Corinthiano
Pai, muitos foram os ensinamentos que recebi de você na vida e todos ajudaram a me tornar a pessoa que sou hoje, mas agora pretendo falar daquele que mais mexe comigo e talvez aquele pelo qual eu seja mais grato.
Eu nasci em uma época em que ser Corinthiano era "fácil". Com meus vinte e poucos anos vivenciei as maiores glórias que o Coringão conquistou em se tratando de títulos.
Mas você pai, nasceu dentro do jejum de 23 anos e mesmo em uma família onde todos torciam pelo
time do Pelé, escolheu o caminho mais difícil.
Você escolheu ser Corinthians.
Lembro de você contando da decepção de 74, quando mesmo com aquele timaço, perdemos para o time de verde no Paulista. E no Brasileiro de 76 onde mais uma vez ficamos no quase. Mas você pai, já tinha entendido desde cedo que vida de Corinthiano não é fácil e assim continuou acreditando até que o gol salvador de Basílilo em 77 fez a Fiel explodir de alegria.
Em 95, das primeiras glórias que realmente me lembro, vimos juntos o Coringão ganhar do Grêmio em pleno Olímpico com todo aquele clima de guerra e levantar a taça da Copa do Brasil. Depois, a final épica do Paulista, onde o golaço de Elivélton fechou o caixão do time de verde. Quanta alegria!
E eu escolhi ser Corinthians.
Lembro de estar longe de você na nossa maior conquista em 2000 e na nossa maior derrota em 2007. E eu ficava o tempo todo pensando: "O que será que ele está pensando agora? O que será que ele está sentindo agora?".
Você, com a calma habitual, veio a dizer depois: "Foi duro, hein? Uma pena o Marcelinho ter perdido o pênalti, mas Corinthians é assim mesmo..." e depois: "Calma, você vai ver que essa queda no final das contas vai ser boa pra gente. Vamos voltar mais fortes."
Na hora eu não aceitava, mas confiei, porque de sofrimento com o Corinthians, você entendia bem mais que eu. E voltamos mais fortes, mostrando porque sempre seremos os maiores, independente de resultados.
E quando vierem os meus filhos, tenho certeza que terão dois bons Corinthianos em quem se espelhar, e tomara que sofram com o Corinthians menos que eu, assim como eu sofri menos que você.
E que eles escolham ser Corinthians.
Pai, te amo! Obrigado por tudo! Acima de tudo, obrigado por ser Corinthiano.
Eu nasci em uma época em que ser Corinthiano era "fácil". Com meus vinte e poucos anos vivenciei as maiores glórias que o Coringão conquistou em se tratando de títulos.
Mas você pai, nasceu dentro do jejum de 23 anos e mesmo em uma família onde todos torciam pelo
time do Pelé, escolheu o caminho mais difícil.
Você escolheu ser Corinthians.
Lembro de você contando da decepção de 74, quando mesmo com aquele timaço, perdemos para o time de verde no Paulista. E no Brasileiro de 76 onde mais uma vez ficamos no quase. Mas você pai, já tinha entendido desde cedo que vida de Corinthiano não é fácil e assim continuou acreditando até que o gol salvador de Basílilo em 77 fez a Fiel explodir de alegria.
Em 95, das primeiras glórias que realmente me lembro, vimos juntos o Coringão ganhar do Grêmio em pleno Olímpico com todo aquele clima de guerra e levantar a taça da Copa do Brasil. Depois, a final épica do Paulista, onde o golaço de Elivélton fechou o caixão do time de verde. Quanta alegria!
E eu escolhi ser Corinthians.
Lembro de estar longe de você na nossa maior conquista em 2000 e na nossa maior derrota em 2007. E eu ficava o tempo todo pensando: "O que será que ele está pensando agora? O que será que ele está sentindo agora?".
Você, com a calma habitual, veio a dizer depois: "Foi duro, hein? Uma pena o Marcelinho ter perdido o pênalti, mas Corinthians é assim mesmo..." e depois: "Calma, você vai ver que essa queda no final das contas vai ser boa pra gente. Vamos voltar mais fortes."
Na hora eu não aceitava, mas confiei, porque de sofrimento com o Corinthians, você entendia bem mais que eu. E voltamos mais fortes, mostrando porque sempre seremos os maiores, independente de resultados.
E quando vierem os meus filhos, tenho certeza que terão dois bons Corinthianos em quem se espelhar, e tomara que sofram com o Corinthians menos que eu, assim como eu sofri menos que você.
E que eles escolham ser Corinthians.
Pai, te amo! Obrigado por tudo! Acima de tudo, obrigado por ser Corinthiano.
Que lindoo!! Também queria ter um pai corinthiano :s
Postar um comentário
Se você é Porco, Sardinha, Bambi ou torcedor de qualquer outro time de menor expressão e quer que seus comentários sejam aprovados, escolha bem suas palavras.
O blog é sobre o Corinthians e eu sou chato pra caralho.