domingo, 31 de janeiro de 2010

Pré Jogo: Corinthians X Palmeiras: A primeira prova de fogo

Campeonato Paulista 2010
5ª Rodada
- Ficha Técnica:Data: 31/01/2010 (Domingo)
Horário:17:00 ( Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Cidade: São Paulo/SP

- Arbitragem:
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho
Auxiliar 2: Herman Brumel Vani

- Equipes prováveis:




CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, Chicão, William, Roberto Carlos;
Ralf, Elias, Tcheco, Danilo;
Jorge Henrique, Iarley


Téc.: Mano Menezes












PALMEIRAS
Marcos;
Figueroa, Danilo, Léo, Armero;
Pierre, Edinho, Cleiton Xavier, Marcio Araujo;
Diego Souza, Robert


Téc.: Muricy Ramalho







 Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 3º
Jogos: 4
Vitórias:2
Empates: 2
Derrotas: 0
Aproveitamento: 66%

Retrospecto do Confronto:
Pelo Campeonato Paulista: 196 jogos, 71 vitórias, 57 empates, 68 derrotas, 268 gols pró, 289 gols contra.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pré Jogo: Corinthians X Mirassol

Campeonato Paulista 2010
4ª Rodada

- Ficha Técnica:
Data: 27/01/2010 (Quarta - Feira)
Horário:21h50 ( Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Cidade: São Paulo/SP

- Arbitragem:
Árbitro: Marcelo Rogério
Auxiliar 1: Vicente Romano Neto
Auxiliar 2: David Botelho Barbosa

- Equipes prováveis:



CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, Paulo André, William, Escudero;
Marcelo Mattos, Elias, Tcheco, Danilo;
Dentinho, Ronaldo


Téc Mano Menezes





MIRASSOL
Renê;
Anderson Luiz, Amarildo, Bruno Perrone, Anderson Paim;
Diogo Orlando, Gérson, Alex Silva, Éder;
Lins, Evando


Téc Pintado


- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 3º
Jogos: 3
Vitórias:2
Empates: 1
Derrotas: 0
Aproveitamento: 77%

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Oeste X Corinthians: No G-4


Salve, Nação!
 O Timão foi a Araraquara no palco da eliminação do Timãozinho na Copinha e conquistou mais 3 pontos frente ao Oeste de Itápolis.
 Apesar da dupla de ataque formada por Souza e Bill, o Timão conseguiu pressionar o adversário com as jogadas de Defederico em partida inspiradíssima.
Aos 30" depois de cobrança de escanteio Bill chutou cruzado e Paulo André, absoluto na zaga, empurrou pras redes.
Aí Mano mexeu no time, colocando Morais e Jucilei, mas o segundo gol veio dos pés de Boquita, após passe perfeito de Defederico.
O gol do Oeste veio em seguida. Bola alçada na área, Chicão plantado, Paulo André quase corta, mas o gol de cabeça saiu, sem chances pra Felipe.
No segundo tempo, Felipe falhou, uma bola cruzada entrou, mas o bandeira anulou indicando impedimento.
Defederico ainda criou mais chances, mas não finalizou bem e o jogo terminou 2 a 1 pro Coringão que foi pra terceira colocação com os mesmos 7 pontos do líder, São Caetano (?).

Comentários individuais:

Felipe: Falhou no gol anulado. No mais não teve muito trabalho.

Balbuena: Compôs bem a defesa dando segurança do lado direito.

Chicão: Não sabe MESMO marcar jogadas aéreas. Se não acordar perde a titularidade.

Paulo André: Além do oportunismo ao fazer o primeiro gol, foi muito bem na defesa afastando as bolas aéreas. E quase cortou o gol adversário.

R. Carlos: Firme na defesa, mas não apareceu no ataque. Repito que vai brilhar muito.

Ralf: Mostrando o mesmo bom futebol que mostrava no Barueri. Nosso melhor primeiro volante. Acorda, Mano!

Edu: Reserva.

Boquita: Só apareceu no segundo gol. Sem objetividade no resto da partida.

Defederico: Passes brilhantes, mas nada efetivo nas finalizações. Ainda assim o nosso melhor jogador na partida.

Bill: Valha-me, meu São Jorge!

Souza: Valha-me duas vezes!

Morais: Fraaaaco...

Jucilei: Bem como sempre, não importando a posição.

Tcheco: Continuo esperando...

Cidade de São Paulo: Seu único defeito é não se chamar Corinthians. Parabéns pelos 456 anos!


Veja os melhores momentos:

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Pré Jogo: Oeste X Corinthians

Campeonato Paulista 2010
3ª Rodada


- Ficha Técnica:
Data: 24/01/2010 (Domingo)
Horário:17h00 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Fonte Luminosa
Cidade: Araraquara - SP

- Arbitragem:
Árbitro: Fabio de Jesus Volpato Mendes
Auxiliar 1: João Bourgalber Nobre Chaves
Auxiliar 2: Giulliano Neri Colisse

- Equipes prováveis:



OESTE
Mauro;
Adriano, Paulo Miranda, Valtinho, André Luis;
Cléber, Alê, Alex Willian, Fernandes;
Ricardo Bueno, Ricardinho


Téc Paulo Comelli





CORINTHIANS
Felipe; Balbuena, Chicão,Paulo André, Roberto Carlos;
Marcelo Mattos, Elias, Tcheco, Morais;
Edno, Souza


Téc.Mano Menezes



- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 7º
Jogos: 2
Vitórias:1
Empates: 1
Derrotas: 0
Aproveitamento: 66%

Retrospecto do confronto:
1 jogo, 1 vitória, 4 gols pró, 1 gol contra.

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Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo XII)

Per Aspera Ad Astra
Por Filipe Martins Gonçalves

O primeiro jogo interestadual do Corinthians Paulista aconteceu após seu primeiro jogo internacional.

Em 1914, o Coringão enfrentou o Torino por duas vezes, no campo do Parque Antárctica, quando ainda não tinha tido o azar de ser posse da Società, a tal da Società Palestra, contra quem já havíamos disputado uma peleja - a primeira de muitas - em 6 de maio de 1917. Nesse dia, caía a invencibilidade do Corinthians Paulista, que rendeu um tricampeonato invicto (leia os capítulos anteriores).
O leitor se lembrará de quando dissémos por aqui que, desde que Neco e Amílcar tinham subido ao primeiro time, o Corinthians jamais havia perdido uma partida, assim como na infância Varzeana.
Mas como, decerto, esse Derby ainda tem muito a ser esmiuçado, nos deteremos nele em momento oportuno.

Naquela tarde de 1º de dezembro de 1918, na Ponte Grande, construída por mãos Corinthianas, o Corinthians Paulista receberia um convidado ilustre da Capital do País.
Uma grande recepção foi proporcionada na Estação da Luz e a aristocracia, com seus boatos e jornais, acompanhou tudo. Tanto a daqui quanto a carioca.

Mas o que importa é que a cidade mais uma vez parou para ver o Corinthians jogar.

E já era assim, mesmo com o 3º lugar no campeonato de 1917, que já era um torneio unificado. A APEA e a Liga Paulista se "resolveram". Foi um ano de muito sacrifício para os Corinthianos. Como sempre no Corinthians, havia um dragão por dia para São Jorge liqüidar. Às vezes até mais de um.
Naquele ano o artilheiro foi Friedenreich, jogando pelo ilustre C.A.Ypiranga.

O ano de 1918 foi marcado pela "neve na Avenida Paulista", que na verdade não passou de uma "sublimação de nevoeiro"¹.
Foi marcado pelo fim da Primeira Guerra.
Pela epidemia de Gripe Espanhola, que não foi pouca coisa.
E o campeonato de 1918 foi marcado pelo abandono de alguns clubes.
O Palestra abandonou o campeonato já na sexta rodada, sendo que o número de participantes havia passado para dez.
Lembram-se do Minas Gerais, que disputou com o Corinthians o acesso à Liga Paulista? Subia à primeira divisão em 1918; aliás, o Corinthians foi campeão em 1918 com o segundo quadro, que jogava essa segunda divisão.
Mas o Minas Gerais, dessa vez, tomou só de 7 a 0 do Coringão, em 30 de junho, e de mais 5 a 0, em 2 de setembro.

O Timão estava ainda se acertando, com Medalha no gol, Nando fazendo a dupla de zaga com César Nunes, que foi recuado da centro-esquerda² para suprir as ausências simultâneas de Fúlvio e Casimiro, legendária zaga Alvinegra de 1913 a 1917. Achilles Ciasca surgia do segundo quadro já em 1917, para o lugar antigo de César Nunes. Amílcar, desde 1917, não mais jogava de centro-avante, e sim de centro-médio. Na meia-esquerda, em 1918, estava Gano, que em 1919 viria a substituir o Glorioso César Nunes na posição de zagueiro esquerdo. Américo pela ponta-esquerda, Neco pela meia-esquerda, Bororó de cento-avante, Garcia na meia-direita e Rogério na ponta-direita.

Ganhamos do Paulistano por 2 a 1, no dia 8 de setembro, e em 22 de dezembro o Coringão foi derrotado por 0 a 1, na Ponte Grande. O campeonato acabou só em janeiro do ano seguinte, como passou a ser comum demais por aqui, durante muito tempo.
Mas naquela época, comum era o Friedenreich ser artilheiro. Pela primeira vez, em 1918, pelo Paulistano.
Mas falávamos do primeiro jogo interestadual do Coringão, não é?
Então, voltemos ao dia 1º de dezembro de 1918.

O que importa é que nesse dia a Paulicéia parou para acompanhar o Corinthians, como passou a ser muito mais comum e rotineiro que o Friedenreich ser artilheiro.
Neste dia talvez ninguém tivesse a noção de que, segundo pesquisas atuais, esse Clássico interestadual moveria algo em torno de 55 milhões de corações. E que seria chamado de "Clássico do Povo".
Corinthians e Flamengo se enfrentaram há 91 anos, pela primeira vez, e o Coringão fez o "O Imparcial", do Rio de Janeiro, estampar em sua manchete:

"Futebol impressionante do Corinthians"

O Coringão venceu por 2 a 1, com uma variação da formação descrita acima. Entrou com Medalha; Nando e César; Ciasca, Amílcar e Gano; Américo, Neco, Armandinho, Garcia e Basílio.
E pela cidade os Corinthianos fizeram Festa, e encheram o céu de rojões.

E a História continua...

¹No dia 25 de junho de 1918, a temperatura na madrugada paulistana caiu a 3ºC negativos. A região da Paulista era cercada de mata atlântica úmida, e ali é, e por muito tempo será, o lugar mais alto desta cidade. A água em forma de vapor do nevoeiro da madrugada encontrou o frio que congelou as gotículas, transformando-se em "pó de gelo". E isto não é lenda. A Avenida Paulista dos casarões dos barões amanheceu coberta por fina camada branca de gelo.

²Mera adaptação da denominação inglesa "Center-left".

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Corinthians X Bragantino: Engrenando...


O Coringão desencantou!
Na festa em que Ronaldo e Roberto e Carlos eram os astros, foram os coadjuvantes que fizeram a alegria da Fiel. Logo no primeiro lance, Jorge Henrique lançou Yarlei que tentou tocar por cima do goleiro, mas a bola acabou sobrando pra Elias que só empurrou pras redes.
Ainda no primeiro tempo, em pane geral da nossa defesa, o Bragantino empatou em chute cruzado sem chances para Felipe.
No segundo tempo, Mano mudou, o time tentou, mas foi dos pés do craque com nome de santo, novamente o melhor em campo, que saiu o gol do Corinthians. Jorge Henrique recebeu no bico esquerdo da área e bateu de chapa, com categoria no canto do goleiro decretando nossa vitória.
Vamos aos desempenhos individuais:

Felipe: O nosso camisa 1 nem teve muito trabalho na partida, não comprometeu em nenhum momento e não teve culpa no gol.

Alessandro: Atacante adversário, não tente entrar pelo lado direito do Timão. Você não conseguirá!

Chicão: Foi firme a partida toda, mas vacilou no gol adversário. Ainda sim fez ótima partida.

Willian: Idem. Ibidem.

R. Carlos: Alto nível físico, tático e técnico. Se prepara Dunga!

Ralf: O melhor primeiro volante do Timão. Não que isso queria dizer muita coisa.

Elias: Me lembrando o Elias do ano passado. Marca e arma com qualidade.

Tcheco: O cara é lenteo, tá certo. Mas o Douglas também era e foi dono da nossa 10. Tem bom passe e boa finalização. Tomara que aguente as vaias.

J. Henrique: Tomara que jogue no Corinthians até os 45 anos. O motor e a alma do time.

Yarlei: Não me empolgou como na primeira partida. Vamos aguardar.

Ronaldo: Perca peso!

Dentinho: Tomara que fique! Sempre muda o time quando entra. Dá pra ver que ama o Coringão igual a nós aqui fora.

Jucilei: Entrou no final. Jogou bem como jogaria se tivesse sido titular.

Boquita: Entrou pra ser lateral e se perdeu um pouco. Mas tá velendo.

Veja os melhores momentos da partida:

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pré Jogo: Corinthians X Bragantino

Campeonato Paulista 2010
2ª Rodada

Na estréia de Ronaldo e Roberto Carlos, o Coringão busca a sua primeira vitória no Paulistão 2010. Empurrado pelo Paca lotado o que se espera é uma partida convincente contra o Bragantino.
Vai, Corinthians!

- Ficha Técnica:
Data: 20/01/2010 (Quarta-feira)
Horário: 21h50 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Cidade: São Paulo - SP

- Arbitragem:
Árbitro: Cleber Wellington Abade
Auxiliar 1: Anderson Jose de Moraes Coelho
Auxiliar 2: Luis Alexandre Nilsen

- Equipes prováveis:



CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, Chicão, William, Roberto Carlos;
Ralf, Elias, Tcheco, J. Henrique;
Iarley, Ronaldo


Téc. Mano Menezes






BRAGANTINO
Gilvan;
Maurício, Marcelo Godri, Da Silva, Diego Macedo;
Francis, Rodrigo, Paulinho, Esquerdinha;
Lúcio, Frontini


Téc. Marcelo Veiga



- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 9º
Jogos: 1
Vitórias: 0
Empates: 1
Derrotas: 0
Aproveitamento: 33%

Retrospecto do Confronto:
38 jogos, 18 vitórias, 14 empates, 6 derrotas, 64 gols pró, 33 gols contra.

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Monte Azul X Corinthians: Ainda invictos




Salve, Nação!

Vamos ao que aconteceu sem delongas:
O Timão não se achou na maioria da partida, quando criou levou azar na finalização e no fim das contas o empate esteve de bom tamanho.
Pelos comentários sobre os jogadores você pode ter uma idéia melhor:


Felipe: Falhou na saída que resultou no gol do Monte Azul, mas com ótimas defesas saiu com crédito.

Alessandro: Melhor em campo. Nada passa pelo lado direito da nossa defesa.

Chicão: Firme como sempre. Entrosadíssimo com Willian, em nada comprometeu o Timão.

Willian: Acho o nosso capitão meio lento, mas ele sempre compensa no posicionamento. Pra voltarmos a ter a defesa perfeita só precisamos de um primeiro volante de ofício.

Escudero: A nossa lateral esquerda foi uma avenida. Tudo que Alessandro segurava na direita, Escudero aceitava pela esquerda. Se escondeu na hora de marcar e se atrapalhou na hora de apoiar. Não serve nem pra reserva.


Marcelo Mattos: Parece que a boa atuação contra o Huracán foi alarme falso. Continuamos sem primeiro volante.


Jucilei: Partida regular, não atrapalhou, mas também não ajudou muito.

Morais: Jogou?


Tcheco: Eu ainda espero mais de você.


Yarlei: Tem raça demais. Vai brilhar muito ao lado de Ronaldo. Pode escrever.

Souza: Melhorando. Está mais seguro, mas ainda parece tremer um pouco pra finalizar. Ainda vai ser o reserva do Ronaldo que o Corinthians precisa.

Dentinho: Parece mesmo que o tempo do garoto no Coringão acabou. Obrigado por tudo. Vaia com Diòs.

Boquita: Quem sabe numa próxima, né?

Edno: Entrou com vontade, chutou bem a gol e mostrou que quer estar entre os 25 que vão pra Liberta. Pode render mais ainda.

Veja os gols:

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Timãozinho X Juventude: Ah, tudo bem, volta no ano que vem.



Salve, Nação!

E o sonho do octa acabou...
De virada, com pênaltis duvidosos, o Timãozinho foi eliminado pelo Juventude na Copinha.
A garotada, assim como nos outros jogos, mostrou raça e infelizmente a nossa técnica superior foi barrada pela chuva que castigou a Fonte Luminosa.
No resumo da obra o que importa, já que o octa não vem, é que o intuito de revelar bons jogadores para o time principal foi cumprido e logo poderemos ver no Timão bons jogadores de defesa meio e ataque, pra ver se calamos de vez os que insistem em dizer que nossa base não serve pra nada.

Vai, Corinthians!

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sábado, 16 de janeiro de 2010

Pré Jogo: Monte Azul X Corinthians

Campeonato Paulista 2010
1ª Rodada


- Ficha Técnica:
Data: 17/01/2010 (Domingo)
Horário: 17h00 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Santa Cruz
Cidade: Ribeirão Preto - SP

- Arbitragem:
Árbitro: Sálvio Spinola Fagundes Filho
Auxiliar 1: Maria Eliza Correia Barbosa
Auxiliar 2: Daniel Paulo Ziolli



MONTE AZUL
Carlos Cesar;
Alex, Cabeça, Cris, Emerson Cafú;
Bilinha, Bruno, Douglas, Edilson;
Bispo, Borebi


Téc. Edson Só







CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, Chicão, William, Escudero;
Marcelo Mattos, Jucilei, Tcheco, Morais;
Iarley, Souza


Téc. Mano Menezes



- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: -
Jogos: 0
Vitórias: 0
Empates: 0
Derrotas: 0
Aproveitamento: 0%

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo XI)

Per Aspera Ad Astra
Por Filipe Martins Gonçalves

Construir a Ponte Grande foi tarefa que rendeu aos Corinthianos trabalhosas jornadas extras, entre um expediente e outro, a carregar pedra, madeira, terra; pois o Corinthians nasceu e foi criado na dificuldade.

Alguns parecem observar nisto certo ’sofrimento’, mas todo Corinthiano que parou e pensou o Corinthianismo entenderá que isso é a parte constitutiva crucial da Mística Corinthiana. Superar as dificuldades.

A dificuldade de existir, a cada passo, a cada conquista, não foi à toa.

O Corinthians nasceu sem teto, sem chão, sem gramado, sem bola, sem uniforme, e está chegando ao Centenário; não à toa, sempre incomodou, com seu jeito Varzeano, aqueles que teimavam em achar que o Futebol deveria ser sempre aristocrático.

E o que fez o Corinthians? Devolveu o Futebol ao Povo.

Por essa “afronta”, a “aristocracia” o perseguiu em todos os passos. Da infância à fase adulta. Contamos aqui ainda esta juventude sinuosa, conflitante, incerta. O Corinthians é um vulcão em erupção – e sempre será.

E depois de tudo o que passou nos seis primeiros anos de vida, se firmava como Corinthians. Da árdua luta às estrelas, per aspera ad astra. A Ponte Grande!

O que havia não era a atmosfera de 1915, mas a superação dela. O salto gigantesco do Clube do Povo era latente, mesmo que com armadilhas daqueles que nunca suportaram ver o Corinthians acontecer pelas mãos de seu próprio Povo.

Aquela aura da assembléia do quinto aniversário, em que uma menção fora feita aos Primeiros Corinthianos e a todos os associados e jogadores que permaneciam no Corinthians, se transformara na vontade – e necessidade – de crescer, sempre fazendo das tripas coração.

O Corinthians saía de seu habitat Varzeano natural, o campo do Lenheiro, que ficava ali na Rua Prates, em frente ao Jardim da Luz, para construir seu novo lar, por conta própria, sem ajuda de ninguém – pelo contrário, como pudemos ver no contrato. E, com isso tudo, o Corinthians vinha de seu segundo (ou terceiro?…) Campeonato Invicto. A cidade literalmente acordava e adormecia Corinthians desde essa época.

Tudo isso se faz latente com o que segue, tanto a Ata da Assembléia de 27 de julho de 1916, lavrada por Heitor da Róz, quanto os relatos da inauguração pela imprensa. Todos aqui transcritos da obra de Diaféria¹.

“Ricardo de Oliveira diz duas palavras sobre tão importante aquisição: diz que acompanhou com sincero interesse todos os passos do presidente João Baptista Maurício e do esforçado consócio Alfredo Galliano, para conseguir que o clube de uma vez para sempre possuísse um campo digno de seu nome. A idéia demonstrou-se logo no princípio difícil de ser realizada; não bastava lutar somente com inimigos estranhos ao futebol; a Associação Athletica das Palmeiras e a Associação Paulista de Esportes Athleticos, possuindo ambas elementos políticos formidáveis, não podiam absolutamente consentir que um clube estranho viesse plantar as suas tendas a dois passos de suas casas. Apesar disso, o requerimento foi feito e o Corinthians solicitava o arrendamento de um terreno na rua Itaporanga vizinho ao campo da A.A. das Palmeiras, comprometendo-se, conforme o contrato, a fazer de um charco um campo de esportes. A questão foi protegida no princípio pelo nosso venerado Presidente Honorário e depois de uma luta árdua a nossa petição conseguia ser tomada em consideração pelos altos poderes municipais. O exmo. Snr. Coronel Oscar Porto, presidente da Liga Paulista de Futebol e sincero admirador do nosso Clube, procurado, prestou com a mais viva satisfação os seus serviços e os nossos dois consócios, animando-se cada vez mais, sacrificando interesses particulares, tempo e dinheiro, conseguiram depois de um ano de luta vencer a questão e enriquecer o patrimônio social com um terreno grandioso e magnificamente situado. Sinceramente admirado, Ricardo de Oliveira presta suas homenagens aos Snrs. Maurício, Galliano e os mais sinceros agradecimentos aos exmos. Snrs. Alcântara Machado e Oscar Porto e os mais efusivos parabéns ao clube.

Os sócios presentes saúdam os homenageados com uma salva de palmas.

Fala em seguida o presidente João Baptista Maurício. Diz que se terrível foi a luta para se conseguir o contrato, não menos forte será a luta para fazer o campo. Mostra a planta do campo e o projeto de construção; lê alguns orçamentos de engenheiros e empreiteiros, um de 80 contos, outros de 40, 30 e 22 contos. Não possuindo o Corinthians dinheiro para levar a efeito tal construção, o presidente Maurício diz que há tempos procurou os gerentes das fábricas de cerveja Germânia e Antarctica, com os quais conversou a respeito. Uma ou outra fabrica emprestaria ao clube a quantia de 20 contos, pagáveis a prestações nunca inferiores a um conto de réis mensais, e como prêmio o clube deteria o privilégio de instalar gratuitamente botequins nos recintos sociais e vender, durante 5 anos, os artigos de sua fabricação.

O antigo gerente da Antarctica havia aceito a proposta, porém infelizmente faleceu há poucos dias. De maneira que será muito difícil conseguir o negócio com o novo diretor. A Germânia, com uma carta que é lida, escusa-se, devido à guerra, não podendo realizar por enquanto o negócio. Diz que procurou todos os meios possíveis para dar cumprimento à idéia, porém até agora inutilmente; pede aos demais associados externarem toda e qualquer idéia para se conseguirem os meios para a construção. Fala o Snr. Fonseca, mostrando-se admirado, diz que sempre teve a certeza de que o Snr. Maurício dispunha dos meios necessários, visto ser lógico que o clube nunca possuiu quantias tão fabulosas. Se o Snr. Maurício não construir o campo, o clube fará um pepel ridículo, visto estar espalhado aos quatro ventos que a Liga Paulista para o ano venturo jogará no nosso campo.

Maurício replica dizendo que não tem culpa se os planos traçados não surtiram efeito, sozinho não podendo dispor de tal quantia, estando porém pronto a fazer tudo quanto estiver a seu alcance.

Fonseca não se conforma com isso e censura acerbamente terem assinado em nome do clube um contrato que não se pode como também nunca se poderá cumprir; mesmo que se arranje dinheiro com prazo de 5 anos, o clube não poderá pagar mensalmente um conto de réis e se campo for feito com dinheiro emprestado será mais cedo ou mais tarde a morte do clube“.

Como uma janela no tempo, ler estas linhas nos remete ao passado, mas também ao presente. Pouco mudou, este nosso Coringão, quando se trata de discussão de seus torcedores. Mas o importante aqui é observar que aquela corrente que achava que o Corinthians não deveria alçar vôos tão altos era combatida e vencida. Pois a ata segue;

“Fonseca propõe que o Corinthians desista do contrato, cedendo-o à Liga ou a um outro clube qualquer. O Snr. Fonseca encontra alguns partidários, porém a maioria não se conforma com a sua proposta. Cavalcante, usando da palavra, diz que não se admira ver o Snr. Fonseca falar assim, visto ser demais conhecido o pessimismo do nobre vice-presidente: em tudo encontra dificuldades impossíveis de se vencerem. Mesmo que esse campo seja mais cedo ou mais tarde a morte do Corinthians, não é preferível que essa morte seja daqui 5 anos, depois de se ter construído o campo, e depois de se terem procurado todos os meios para pagar a dívida?

O associado Cavalcante manifesta-se contrário à teoria do Snr. Fonseca, de ceder o campo a outrem; esse campo será a glória e a futura força e prosperidade do Corinthians.

A discussão torna-se daí por diante violentíssima. Todos falam ao mesmo tempo e inutilmente o Presidente chama a Assembléia à ordem. Ameaçando levantar a Assembléia, consegue por fim acalmar os ânimos. Diz que assim é impossível chegar-se a um acordo. Julga que a melhor maneira de se resolver tão intrincado problema é nomear uma comissão que, com plenos poderes, deverá examinar bem a questão, resolver e pôr em prática se o campo deverá ser construído ou não, se deve ser cedido à Liga, etc.

O Snr. Cavalcante formula essa idéia em forma de proposta, a qual é aprovada por totalidade dos votos, assim como a Assembléia autoriza o Snr. Maurício a escolher 2 associados para com ele formar a comissão. O Snr. Maurício convida os Snrs. Fonseca e Pereira, os quais se recusam terminantemente; convida então os Snrs. Galliano e Cavalcante, que aceitam. O Snr. Maurício propõe ainda que todos os sócios atrasados se poderão pôr em dia descontando a dívida em serviços no campo. Sendo a proposta aprovada, o Snr. Maurício declara encerrada a discussão sobre esse assunto“.


Assim terminou o assunto naquela Assembléia. João Baptista foi perspicaz, tentou trazer o pessimista para que decidisse o futuro do Corinthians em uma comissão plena. Antonio Pereira, Fundador, era contra assumir encargos financeiros tão pesados. E mesmo assim nenhum dos dois deixou de ajudar a construir, com as próprias mãos, a Ponte Grande.

O Corinthians é o Clube construído pelo Povo. Literalmente. Uma multidão formando um mutirão. Em cerca de seis meses de trabalho intenso, o Povo aterrou desníveis, cobriu áreas alagadas com terra, aplainou o solo, levantou paredes e construiu seu sonho.

Os sócios atrasados comporem um mutirão foi idéia fantástica e houve até quem se associasse para ajudar na empreitada.

Em 17 de março de 1917, o Sport Club Corinthians Paulista inaugurava a Ponte Grande. Arquibancadas, o bar, vestiários, banheiros, as árvores, o rio ali pertinho. As arquibancadas, diziam os cronistas da época, eram altas, confortáveis. E para a inauguração estavam todos os diretores da APEA, jornalistas como Ernesto Cassano, do Guerin Moschino, e Vicente Ragogneti, da Fanfulla, e vários associados do Clube. O Correio Paulistano registrou o jogo;

“A inauguração da praça de esportes do Corinthians Paulista foi um sucesso. Cerca de 10 mil pessoas ocuparam as dependências, dando ao local um aspecto encantador (…) O pontapé inicial foi dado pelo Doutor Alcântara Machado (…) O Corinthians, após algumas combinações de sua linha de ataque, conseguiu, aos dez minutos de jogo, marcar o primeiro, conquistado por Neco”.

Ou seja, Manuel Nunes foi o primeiro Corinthiano, e na verdade o primeiro jogador, a marcar um gol na Ponte Grande. O jogo era contra o Palestra Italia, e o intervalo chegou com um placar de 3 a 1 para o Timão. Festa na casa construída por mãos e corações Corinthianos.

No segundo tempo choveu. Mas os cronistas seguem relatando; “O último gol nos pareceu off side”…

E o jogo que inaugurou a Ponte Grande encerrou sob as águas de março, empatado em 3 a 3.



E a História Continua…


¹ “Coração Corinthiano”, Lourenço Diaféria, Fundação Nestlé, 1992; Capítulo XXXIV, “O primeiro campo oficial: 1917″, páginas 178 a 181. Sobre a Ata, é importante dizer que em sua própria transcrição, Diaféria já adaptou a escrita, e aqui transcrevemos.

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Uma década do PRIMEIRO Mundial de clubes

Há exatos 10 anos, diante de 30.000 Corinthianos que invadiram novamente o Maracanã, templo maior do futebol mundial, o Corinthians ganhava o primeiro mundial de clubes reconhecido pela entidade máxima do futebol, FIFA.
Dida, Índio, Fábio Luciano, Adilson, Kléber, Vampeta, Rincón, Marcelinho, Ricardinho, Edílson e Luizão foram os protagonistas da final contra o Vasco da Gama, mas o Timão também contava com Daniel, João Carlos, Gilmar, Edu, Marcos Senna, Dinei e Fernando Baiano.



É muito importante na data de hoje e em todos os outros dias que esses guerreiros sejam homenageados e que esse título, talvez o de mais expressão da história centenária do Timão, seja lembrado e comemorado por todos nós, Corinthianos, primeiros campeões mundiais.
E não adianta ganhador de taça Toyota vir com conversinha. Estávamos lá como campeões do país sede e conquistamos um título disputado por equipes do mundo todo e não só por América do Sul e Europa.
Para conquistar o mundo não é preciso atravessá-lo e sim reuní-lo. E foi aqui no Brasil, país do futebol, que nos sagramos donos do mundo.
Corinthiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus, lembre, comemore, se emocione e acima de tudo TORÇA, porque 10 anos depois o Coringão vai novamente em busca do topo do mundo e a força de cada um de nós será fundamental.
Vai, Corinthians!

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Corinthians X Huracán: O primeiro passeio



Com um mistão contando com o Sr. Centenário, Marcelinho Carioca, o Corinthians passou fácil pelo Huracán da Argentina.
Destaque na partida para Paulo André que se mostrou muito firme, principalmente em se tratando de jogadas aéreas, Marcelo Mattos que se continuar como ontem será o primeiro volante que o Coringão precisa, Jucilei em outra partidaça, Morais encontrando seu bom futebol de 2008 (Tomara que o besouro não fume maconha) e Souza, que fez gol, deu passe e demonstrou vontade de ser o substituto direto do fenômeno.
Veja os melhores momentos:


O próximo compromisso do Timão é domingo contra o Monte Azul pela primeira rodada do Paulistão.
Vai, Corinthians!

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Timãozinho nas oitavas




O Timão bateu o América-MG por 2 a 0 e se classificou para as oitavas de final da Copinha.. O próximo adversário é o Juventude, que eliminou o América-SP por 4 a 3, nos pênaltis, depois de empate em 1 a 1 no tempo normal.


O primeiro gol do Coringão foi de Jonatan, aos 39 minutos do primeiro tempo. Depois de boa troca de passes - apesar da forte chuva em Araraquara - um defensor do América tentou cortar a bola dos pés de Jadson e acabou dando um 'passe' para Jonatan. O volante pegou de primeira, sem chance para o goleiro George.

Daí em diante, com o temporal, o Corinthians passou a se defender, administrando a vantagem. O time paulista não teve dificuldades em segurar o resultado. Para se ter uma ideia, o primeiro cartão amarelo da partida só foi sair aos 39 do segundo tempo, para Felipe Batista, do Timão. Vinícius recebeu outro aos 41, mas não significava pressão dos mineiros. Pelo contrário. Logo depois, aos 43, Elias pegou a sobra do goleiro e fez o segundo.

Veja os gols:

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pré Jogo: Corinthians X Hurácan - ARG



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ㅤAmistoso Internacional 2010
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Para começar oficialmente o ano do centenário, o Timão joga amanhã contra o Hurácan da Argentina. O amistoso faz parte do acordo pela contratação de Defederico e marca a homenagem ao "Sr. Centenário", Marcelinho Carioca. O Timão vem com um time misto, mas o jogo promete pela presença de Marcelinho de Deferico no meio campo.

- Ficha Técnica:
Data: 13/01/2010 (Quarta-feira)
Horário: 16h00 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Cidade: São Paulo-SP

- Arbitragem:
Árbitro: Wilson Luis Seneme
Auxiliar 1: Vicente Romano Neto
Auxiliar 2: Émerson Augusto de Carvalho

- Equipes prováveis:



CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, William, Paulo André, Escudero;
Marcelo Mattos, Jucilei, Morais, Marcelinho Carioca;
Defederico, Souza


Téc. Mano Menezes






HURACÁN-ARG
Monzón;
Jerez, Goltz, Filipetto, Cura;
Esmerado, Bolatti, García, Sánchez;
Nieto, Benegas


Téc. Héctor Jesus Martinez



Vai, Corinthians!

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Timãozinho fazendo bonito



Salve, Nação!

Antes mesmo dos novos e dos conhecidos craques do Timão entrarem em campo, o ano do Centenário começou a todo vapor.
O time sub-18 do Timão na Copinha está representando novamente e com três vitórias já está na terceira fase da competição. Os adversários foram o Araguaína-TO, Vila Aurora-MT e Ferroviária-SP nessa ordem. Os resultados você vê na imagem acima.
Destaque no Timãozinho para Jadson, Willian, André Vinícius, Dodô, Arnon, Jonatan, Elias, Taubaté e Marquinhos que vem mostrando futebol de qualidade.
No primeiro jogo do mata-mata, que acontece amanhã, o Timãozinho pega o América-MG visando seguir na competição rumo ao oitavo título.
Vai, Corinthians!

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sábado, 2 de janeiro de 2010

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo X)

O Time do Povo
 Por Filipe Martins Gonçalves

Após o ano crucial de 1915, o Coringão retoma sua senda de batalhas e sagra-se Campeão Invicto pela Liga Paulista em 1916. Considerando que havia ganhado de todos os clubes em 1915, mesmo tendo sido tolhido de seu direito sagrado à disputa oficial, o Time do Povo deveria ser considerado, nem que fosse por menção honrosa, como sendo o primeiro Tri-Campeão Invicto; não houvessem tolhido o direito do Corinthians, e os manda-chuvas sabiam perfeitamente que isso aconteceria, tanto que colocaram o Time do Povo para escanteio, o Corinthians seria Tri-Campeão Invicto, com todos os méritos. Na prática, vemos que foi.Mas nos anos seguintes, mudanças sobrevieram ao time e ao Clube.
Jogadores considerados peças-chave, como Fúlvio Benti, o goleiro Sebastião, o meia-esquerda Francisco Police, que estiveram jogando pelo Corinthians desde que saltou da Várzea ao Futebol oficial, por diversos motivos, saíram.

Naqueles tempos, desfalques tão importantes não eram rearrumados de uma hora para outra. E embora o segundo quadro tivesse sido campeão por diversas vezes nesta primeira “fila” até 1922, o Timão principal ainda testava diversas formações até se acertar no ano do Centenário da República.

O Corinthians era um clube amador, como já dissemos em diversas oportunidades nesta série, e por isso mesmo não mantinha seus jogadores pelo pagamento de bichos, ou por vínculo empregatício de diretores do Clube, ou por qualquer outra forma que não o Amor Incondicional ao Manto Sagrado.
E a única forma de acertar o time era jogando bola, com a formação que se tinha. Isso tudo, no Corinthians, custava suor e muita dedicação. Não havia regalia para ninguém. Pelo contrário, para estar no Corinthians, o sujeito precisava mostrar que não afinava na dividida, e que tinha trato com a bola.

Era necessário sacrifício intenso, em todos os dias, de todo mundo e de cada um.

Assim, se o Corinthians passou um tempo sem “ser campeão”, coisa que nunca quis dizer mais do que “ser Corinthians”, arrumou a casa para o que viria no futuro.
As arestas das crises de 1915, que ainda reverberavam, tinham de ser resolvidas. Entra Presidente, sai Presidente, os Corinthianos se acostumavam com as crises. E aprendiam, com todo este sacrifício, a usar o veneno das crises como antídoto contra a própria crise. Sem nunca baixar o braço ou a cabeça.

A Sede podia ser uma saleta modesta, nas assembléias a coisa fervia, mas em campo o Coringão deitava e rolava, era um Timão. Vem desta época o apelido que os próprios Corinthianos impuseram ao Clube. Os detratores chamavam-no de “clubinho”. Pois a Sede, humilde, não comportava sequer o vulcão da assembléia; mas em campo, meu amigo, é um Timão.
Já em 1916 se percebia que o terreno do Lenheiro, arrendado desde setembro de 1910, e usado sempre para as partidas de Várzea, ou do Futebol “não-oficial”, ou então para os treinos de todos os quadros, já não era suficiente.

O Corinthians havia crescido, a cidade havia crescido, a Torcida havia crescido.
Mas não havia “mobilidade financeira” alguma para passo nenhum em qualquer sentido.
E mesmo que o quadro associativo estivesse crescendo a olhos vistos, a maioria dos Corinthianos eram trabalhadores, não havia mecenas nem endinheirados que cometessem loucuras com a própria fortuna. E tampouco os Corinthianos aceitariam que assim fosse. A Sede administrativa peregrinava por salas e salões, da rua dos Protestantes para a rua dos Estudantes, para o Largo da Sé.

Entre os novos associados do começo de 1916, havia um senhor daquelas antigas famílias “quatrocentonas”.
Alcântara Machado é hoje lembrado por quem atravessa o Brás, a Mooca e chega ao Tatuapé. Muito mais por uma placa indicando o nome da avenida que pela valorosa ajuda que prestou ao Clube de seu coração.

Foi José de Alcântara Machado quem conseguiu fechar contrato com a municipalidade, onde o Corinthians arrendaria um terreno na região conhecida como Floresta.
Engana-se quem pensa “ah, pronto, estamos feitos”, como aconteceu a outros clubes, em ocasiões escusas, ao contrário desta nossa, aqui.
Pois o Corinthians fechou contrato de arrendamento às claras, com uma carga de deveres gigantesca, e os Corinthianos tiveram que trabalhar, braçalmente, varando as madrugadas, em mutirões que pareciam não terminar nunca.


Para honrar o contrato firmado, o Sport Club Corinthians Paulista fez das tripas coração.
Nem um centavo foi “adquirido” do poder público. Muitíssimo pelo contrário.

Em 27 de julho de 1916, segundo documento público, lavrado e escriturado, travava-se entre o Corinthians e a Prefeitura o arrendamento de um terreno situado à Rua Itaporanga, na Ponte Grande. O Presidente, João Baptista, firmava o contrato de cinco anos, para fins esportivos, dos treze mil e quinhentos e seis metros quadrados, ao preço de cento e dez mil réis mensais. Caso em três meses consecutivos se desse falta deste pagamento, a prefeitura teria, por este contrato, o direito de reaver o terreno, não importando as benfeitorias que ali tivessem sido empregadas, nem a que custo tivessem sido concretizadas.
Era um contrato de altíssimo risco, e era o que o Poder Público dispunha para o Clube do Povo. Até porque havia a cláusula marota, a 5ª, que dizia “Se findo o prazo deste contracto, ou antes, a Municipalidade precisar do terreno para a formação do parque ahi autorizado, o S.C. Corinthians Paulista obriga-se a desoccupal-o dentro do prazo de dois mezes“…

Além disso, toda a construção, e frise-se, os aterros necessários, teriam que ser feitas por conta do Clube.
Quando João Baptista, na Assembléia subseqüente à assinatura deste temeroso contrato, o lê para que todo Corinthiano tomasse conhecimento, o sentimento de alegria, por se ter conseguido grande passo em direção ao futuro, se mesclou com o sentimento de agonia. Muito trabalho teriam os Corinthianos, como se viu, até o dia da inauguração, em 17 de março de 1917.
Vale fazer notar que o terreno ficava ao lado do terreno da A.A.Palmeiras, adversário elitista que participara do passa-moleque de 1915.

A História continua…

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Feliz 2010!

Como todos devem ter percebido, esse blog, assim como o Corinthians, está de férias. Depois de um 2009 marcado por um primeiro semestre perfeito e um segundo bastante irregular, estamos aguardando pelo começo da temporada do nosso centenário onde podemos realizar o sonho da Libertadores.
Por enquanto ficam os meus desejos de um ano maravilhoso para todos que acompanham o blog. Que 2010 seja repleto de saúde, paz, sucesso e títulos para todos nós e para o Coringão.

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