quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Fiel Entrevista - Roberto Carlos

Salve, Nação!

Apenas transcrevendo pra cá uma entrevista dada ao site oficial do Coringão.

04/08/10 - 13h30
Redação Corinthians.com.br

Qual foi o mais importante da sua carreira? E o mais bonito?
O gol mais importante da minha carreira foi contra o Olympique de Marseille, pelo Real Madrid, na Champions League 03/04. E o mais bonito foi no jogo Brasil x França, aquele que eu cobrei a falta e a bola fez muita curva.

Que metas você ainda pretende alcançar na sua carreira?
Até o momento em que eu parar de jogar futebol, quero conquistar muito mais títulos.

Qual foi o melhor jogador com quem você atuou e o melhor que enfrentou?
Todos com quem eu joguei no mesmo time e na seleção foram maravilhosos, jogadores de alto nível. Um jogador diferenciado com quem eu joguei foi o Zidane. E o mais difícil que eu tive pra marcar até hoje foi o Figo, quando ele jogava no Barcelona.

Como você reagiu quando recebeu a proposta para jogar no Corinthians?
Reagi com a maior alegria do mundo. Jogar no Corinthians, um time grande e com muita história. Minha meta sempre foi jogar em clubes de alto nível, que sempre têm o objetivo de ser campeão. Por isso aceitei jogar no Corinthians, o que na verdade foi mais um presente do que um convite.

Você já jogou em grandes clubes do exterior, o que representa jogar no Corinthians? O que tem de diferente?
Aqui tudo é diferente. Já joguei no Real Madrid, na Inter de Milão, são clubes de primeiro mundo, mas o Corinthians é um clube muito bem organizado, é referência no nosso país. Hoje é difícil um clube europeu ter a estrutura que tem o Corinthians. Para mim, o Corinthians está entre os 4 maiores clubes do mundo.

Qual a principal característica que um time precisa para vencer o Brasileirão?
Primeiro ter um grupo forte, um grupo em que as individualidades sirvam para favorecer o time. Um grande treinador, uma ótima estrutura. E o Corinthians tem tudo isso.

O que você sentiu quando fez o primeiro gol pelo Corinthians?
Uma emoção maravilhosa. Foi no jogo contra o Santo André, em Barueri. Comemorar um gol com a torcida do Corinthians foi um momento maravilhoso.

É a primeira vez que você joga em um time no ano do centenário? É diferente dos outros anos?
É diferente porque é uma responsabilidade a mais, todo mundo foca muito por ser o centenário, querem ganhar tudo. Isso é uma pressão extra. No caso do Corinthians, o sonho de ganhar a Libertadores ainda não acabou. No centenário do Real Madrid ganhamos uma Copa do Rei e no do Fenerbahçe chegamos na final da Copa. Agora no Corinthians ainda não ganhamos nada, mas com certeza vamos ganhar.

Tem alguma técnica para chutar tão forte ou é um dom mesmo?
É dom. Um dom que Deus te dá. Você apenas aperfeiçoa aquilo que você é bom.

Como é sua rotina no Corinthians?
Eu saio de casa às 7h15 da manhã, chego aqui no clube por volta das 8h, tomo o café com os amigos e vou treinar ás 9h. Depois, quando não tenho reunião, vou direto para casa e almoço com a minha esposa e a minha filha. Volto para o clube no treino da tarde. É a rotina de sempre.

Além de você, que outro lateral merece destaque no futebol atual?
Entre os que ainda jogam, acho que o Marcelo, do Real Madrid.

Foi muito difícil se readaptar ao futebol brasileiro?
No começo sim. No primeiro mês foi complicado porque nós tivemos jogos difíceis e eu estava querendo mostrar muito rápido a minha qualidade, querendo me readaptar ao futebol brasileiro e acabei me equivocando um pouco. Mas depois com Ronaldo, Elias e Jorge Henrique, eu consegui me organizar e jogar bem.

Por quanto tempo você ainda vai jogar?
Mais 4 anos.

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