Corinthians X Ceará: A gota d'água

Salve, Nação!

Quem acompanha o blog desde quando eu o comecei dois anos atrás, e talvez até quem acompanha a um pouco menos de tempo, sabe que o meu forte nunca foi reclamação, cornetagem e afins.

Aqui tem muito apoio e algumas cobranças, que não são meras cornetadas.

E a situação em que o Corinthians se encontra hoje no campeonato inspira cuidados, apesar da liderança, que NÃO É ENGANOSA, diferente do que pregam alguns jornalistas cor-de-rosa. Números não mentem, meus caros, ainda mais a longo prazo.

O que me preocupa é a maneira como o time tem jogado: retraído, inseguro, com espírito de time pequeno. Não que eu ache ruim ganhar de 1 a 0. São 3 pontos e nos levam ao título tanto quanto um 7 a 1 (SNPSM feelings). O que não pode acontecer é construir o resultado mínimo favorável e achar que está bom. E pior ainda, ser displicente a ponto de tomar o empate.

Ontem isso aconteceu duas vezes. Saímos na frente e achamos que estava bom. Continuamos melhores na partida, mas não mais agredimos o adversário. Aí tomamos o empate numa pane geral da zaga, feio de se ver. Tivemos a sorte de termos em campo um jogador que chuta pro gol, o que não acontecia desde a saída do Bruno César, mandar a bola na forquilha e nos colocar de novo em vantagem, até voltar com toda a força a síndrome de XV de Piracicaba que tem nos acompanhado.

Pois como se não já não fosse sandice o bastante enfiar os ONZE jogadores na área pra marcar um escanteio, ainda me conseguem bater cabeça e tomar o gol. É inaceitável!

Não dá pra ser Robin Hood até o final da competição. Time pequeno tem que ser espancado sem dó ou ganhar clássicos não vale de nada.

Quarta-Feira tem o Atlético-MG, que se acha grande, mas, de novo, briga pra não cair e tentar, no máximo, uma vaga na Sulameircana.

Abre o olho, Adenor! AQUI É CORINTHIANS! E mais do que um mau resultado, outra partida jogada assim pode ser a gota d'água.


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