Corinthians 102 a o adeus à dois baluartes do Corinthianismo

Salve, Nação!

A vida é mesmo engraçada, né?

No ano passado, quando ganhamos o Brasileirão, que consolidou nossa boa fase e todo o trabalho realizado, tínhamos acabado de perder o Dr. Sócrates.

Nesse ano ao comemorar o nosso aniversário de 102 anos, campeões agora também da tão esperada Libertadores, guardávamos no peito a angústia de quem perdeu duas figuras distintas e importantíssimas na história do Corinthians: O jogador Ruço "Beijinho Doce" e a torcedora símbolo Tia Dirce.

Ruço foi o autor do histórico gol corintiano contra o Fluminense, no dia 5 de dezembro de 1976, na “Invasão da Fiel ao Maracanã”, pela semifinal do Brasileirão. A partida, realizada sob muita chuva, terminou empatada por 1 a 1 (o gol do Flu foi de Carlos Alberto Pintinho). Nos pênaltis, a estrela do goleiro Tobias brilhou e o Corinthians bateu o Fluminense, conquistando assim o direito de disputar a final.

O saudoso volante, embora não fosse nenhum craque, caiu na simpatia da torcida corintiana pela sua raça e por suas comemorações de gol, que lhe rendeu o apelido de “Beijinho Doce”.

O meio-campista também foi peça importante na conquista do título paulista de 1977, no dia 13 de outubro, quando o Corinthians saiu da fila que durava desde 1954.

Tia Dirce era um patrimônio á parte dentro do patrimônio Corinthiano que é a Fiel torcida.

Fanática como poucos, se emocionava e deixava as lágrimas brotarem dos olhos só de falar do Corinthians.

Deixa para nós o legado de um amor verdadeiro e desprendido ao Coringão, do qual "gostava ainda mais quando perdia", coisa que só bando de loucos entende mesmo.

Uma vida assim não podia ter seu capítulo final em outro dia que não o primeiro de setembro. Apesar da tristeza da perda fica a marca de uma vida devotada ao Corinthians como a de tantos outros mundo afora.

Nessa data especial, fica a saudade e a gratidão de toda a nação, que sabe que é de Ruços e Dirces que é feito esse fenômeno chamado Corinthians.

Compartilhe: