segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Corinthians X Chelsea: De volta ao topo do mundo


Salve, Nação!

Eu achei que não poderia haver um sentimento mais estranho do que o que descrevi aqui antes do jogo. Me enganei.

Passada a tensão. Passada a partida. Campeão do Mundo. O sentimento que me toma agora é um misto de vazio e completude. Uma sensação enorme de dever cumprido permeada por uma pergunta que não cala.

E agora?

O que falta para esse Corinthians? O que mais pode fazer esse time que até outro dia era regional, vivia endividado e tinha como único patrimônio sua imensa torcida - ou vice-versa, como se costuma dizer - mas que agora tem o melhor CT da América, terá um dos melhores estádios do mundo, tem 9 títulos nacionais, tem Libertadores, tem 2 Mundiais dos de verdade e que ainda possui e é possuído por uma massa que, superando toda expectativa e lógica, parece cada dia maior e mais apaixonada?

Não pense que sou iludido, que acho que está tudo lindo no Corinthians e que ganharemos tudo o que disputarmos. Sei que tem muita coisa pra ser consertada no Coringão e que 99% delas estão fora de campo, no setor do time onde as alterações são mais difíceis. Estou descrevendo um sentimento pontual. É normal a visão ficar meio turva quando você olha para baixo tão de longe, daqui, do topo do mundo.

Do jogo, não falarei. Tudo já foi visto. Tudo é redundante. Resolvi falar apenas de sentimento. Foi lindo. Foi CORINTHIANS. Por mais que se fale em Cássio e Guerrero, eu não me arrisco a apontar um protagonista.

Gostaria de agradecer à todos os "operários" responsáveis por esse feito. Os que estavam e que não estavam no Japão. Do zelador do CT, passando pelo roupeiro, todos os jogadores, até os que não foram ao Mundial, o professor Tite, figura humana rara, os nossos dois presidentes, o atual Gobbi e o eterno Sanches.

E aos mais numerosos e mais importantes operários. 30 milhões. Os 15 mil que foram ao aeroporto. Os 30 mil que lotaram estádios no Japão. Todos os outros espalhados pelo mundo, infectados pela Locospirose.

Esse título é tão nosso como de qualquer outro. Hoje e todo o dia, NÓS SOMOS O CORINTHIANS.

VIVA O CORINTHIANS NOSSO DE CADA DIA!

SARAVÁ, SÃO JORGE!

VAI CORINTHIANS!


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sábado, 15 de dezembro de 2012

Pré Jogo - Corinthians X Chelsea


Ficha Técnica

Data: 16 de Dezembro de 2012
Horário: 08h30 (Horário de Brasília)
Estádio: Estádio Internacional de Yokohama
Cidade: Yokohama

Salve, Nação!

Chegou a hora! E eu preciso admitir que é um sentimento estranho.
Apesar de achar que, de alguma forma, esse é o jogo mais importante do ano, eu não sinto a metade da tensão que senti antes da final contra o Boca ou até mesmo no jogo contra o Al Ahly quarta.

Talvez porque ninguém encare como obrigação ganhar do Chelsea, porque, no papel sabemos que somos um pouco menos time.

Não sei se os jogadores e a comissão técnica também se sentem assim, mas acho que é algo que poderíamos usar. Essa calma, essa isenção de obrigação, esse papel de azarão. Sabemos que muitas vezes no futebol isso joga a favor.

Precisamos tomar cuidado para não ser como o Santos no ano passado ou como o Monterrey quinta. Não podemos ser coadjuvantes, muito menos espectadores do nosso próprio jogo. Adenor não é bobo e espero que já esteja preparando o Coringão para ir pra cima do São Caetano da Inglaterra.

Teremos apenas uma mudança em relação ao time da Semifinal, que indica exatamente que vamos jogar um pouco mais no campo de ataque.

A entrada de Jorge Henrique no lugar de Douglas, apesar de prejudicar o nosso poder de criação, aumenta o nosso poder ofensivo e com a marcação da saída de bola podemos surpreender os adversários e devemos melhorar a nossa posse.

Douglas jogou bem no primeiro jogo. Aliás, no esquema de Tite, o maestro emagreceu, ganhou mobilidade e passou até mesmo a ajudar na marcação, por isso essa mudança tem sido contestada por alguns torcedores.

A minha opinião é a seguinte: durante o Brasileirão do ano passado e a Libertadores desse ano, eu queimei a língua umas seis ou sete vezes criticando o nosso professor até entender que ele tem o time na mão e o conhece melhor do que ninguém.

De agora em diante, se o Adenor decide, para mim tá certo.

Pela última vez no ano, amanhã é Corinthians contra todos. E por mais uma vez, vamos deixar todos de cabeça inchada com aquela pergunta que vem martelando as cabeças e refletindo em cotovelos roídos em antis pelo mundo todo: "Quem vai parar esse Corinthians?"

Nada vai nos parar! Somos 30 milhões, unidos na vitória e na derrota por um mesmo ideal e com o mesmo grito.

VAI CORINTHIANS!!!

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Dos Andes ao Monte Fuji: O caminho para o Bi Mundial


Dica da leitora Juliana Frade via POP.

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Corinthians 1 X 0 Al-Ahly: Primeiro passo

Salve, Nação!

Como diria o Galvão: "Que sufoco, amigo!"

O Corinthians fez o dever de casa e passou para a final do Mundial Interclubes numa atuação para matar a saudade da Libertadores.

No primeiro tempo, dominamos totalmente. Ditamos o ritmo, tocamos a bola, procuramos os espaços, até que em um rebote de escanteio, o maestro Douglas meter uma bola de três dedos para dentro da área e encontrou Guerrero, que trombando com Danilo cabeceou para a rede.

No segundo tempo, o time do Al Ahly que até então só tinha se defendido, precisou partir para o ataque e o desenho do jogo mudou.

O Corinthians, mesmo com muito menos posse de bola, teve uma postura defensiva irretocável. O que a imprensa abutre chegou a chamar de pressão Egípcia eu chamo de resultado bem administrado, sem sustos.

Por outro lado, não tivemos efetividade nenhuma no ataque. Nem mesmo com as entradas de Romarinho e Jorge Henrique. O jeito foi mesmo segurar as pontas e o 1 a 0 e garantir a vaga na final, agora sem aquela pressão do "efeito Mazembe".

Que venha o São Caetano da Inglaterra!

VAI CORINTHIANS!!!
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Pré Jogo - Corinthians X Al Ahly

Ficha Técnica

Data: 12 de Dezembro de 2012
Horário: 08h30 (Horário de Brasília)
Estádio: Toyota Stadium
Cidade: Toyota

Salve, Nação!

Que honra fazer esse pré Jogo depois de tanto tempo!

Não é que eu ache esse Mundial mais importante que um Paulista. Nada disso. Jogo do Corinthians é dia santo sendo amistoso ou final interplanetária.

O fato é que eu não queria fechar esse ano com o blog abandonado e ao mesmo tempo não tinha tempo para escrever em todos os jogos do Brasileirão, então me propus a fazer o que vocês acompanharam: análises periódicas do Brasileirão e uma "cobertura" mais completa do Mundial, então resolvi voltar com os Pré Jogos, que espero poder continuar em todos os jogos no ano que vem.

A competição em si, a viagem do Corinthians, a festa inesquecível da torcida, todos s outros participantes, já foram abordados em outras postagens, então aqui vamos mesmo focar nessa semifinal em especial contra os Egípcios do Al Ahly.

O que eu sei do Al Ahly em se tratando de tática, preparo físico e talentos individuais é o mesmo que você sabe, caso tenha assistido a vitória sobre o Sanfrecce Hiroshima hoje.

É um time rápido a princípio, que toca bem a bola no ataque e chega com ceta facilidade à linha de fundo, considerando a fragilidade da defesa japonesa. Por outro lado, utilizam uma marcação em linha que por muitas vezes foi mal feita hoje. A chamada linha burra.

Se o nosso maestro Douglas fizer uma partida inspirada e Guerrero e Sheik estiverem com o pé na forma, podemos explorar muito essa fragilidade.

Outro ponto fraco dos egípcios é o preparo físico. Antes da metade do segundo tempo alguns já andavam em campo. Outro ponto a ser explorado.

Contamos também com a sorte, pois o melhor jogador e capitão deles, o meia Hossam Ghaly, lesionou o joelho e está fora da competição.
Escalações Prováveis

Apesar de nunca terem se enfrentado, Corinthians e Al Ahly levam à campo bonitas histórias, com bastante coisa em comum.

Ambos são "o time do povo" em seus países, com enormes torcidas, já sofreram com preconceito e golpes da aristocracia, mas por sua vez, exerceram papel de destaque na política de seus países, na busca por liberdade e democracia.

O nosso Corinthians com a "Democracia Corinthiana", mostrou à um país regido por uma ditadura militar que uma gestão baseada em democracia era o melhor caminho.

O modelo de gestão do clube, onde tudo era votado e a escolha do presidente valia tanto quanto a do roupeiro, foi um dos gatilhos para a posterior luta pelas eleições diretas, onde os nossos jogadores também exerceram papel fundamental, participando de manifestações e colaborando com a mobilização da nação.

No Egito, com o surgimento do movimento revolucionário chamado de Primavera Árabe, que se espalhava pelo oriente médio e norte africano, torcedores e jogadores do Al Ahly, levaram o protesto contra a ditadura aos estádios. A mensagem ganhou força, invadiu as ruas e resultou na queda do ditador Hosni Mubarak, que estava no poder há 30 anos.

O governo de transição não trouxe de imediato a paz que se esperava e o ranço que toda ditadura deixa em uma nação, culminou na partida entre Al Ahly e Al Masri, onde com a conivência da polícia e do exército, ligados ao extinto governo ditatorial, os torcedores do time da casa adentraram ao estádio com todo tipo de armas.

Uma invasão de campo massiva, somada ao apagão das luzes do estádio e à vista grossa das autoridades resultou na morte de mais de setenta torcedores do Al Ahly, em uma das maiores tragédias da história do esporte.

Com toda essa carga social e histórica, essa partida, independente do resultado, já é daquelas para estar presente nos futuros almanaques e livros sobre futebol. Vamos torcer para que, dentro de campo, o nosso Coringão imponha o seu jogo, que é de muito mais qualidade e garanta a vaga na final.

VAI CORINTHIANS!!!

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Corinthians, modéstia à parte V - Modéstia à parte

Modéstia à parte

 Não é por nada não, mas vivam os não-corinthianos, esses dissociados que preferem proclamar-se anticorinthianos e gastam tempo procurando sombra no povo corinthiano para fugir à sua inutilidade. São invejosos em bando, porque insatisfeitos com o orgulho alheio. E, afastados disso, se definem (eles têm definição) anticorinthianos. Tomam emprestado o adjetivo comum que um povo consagrou em adjetivo pátrio e se rotulam com um prefixo negativo para se tornarem indiretamente legíveis e legítimos. São pessoas sem sorte, que dependem do jogo - mais precisamente do seu resultado - para sobreviver espiritualmente. Não vamos dizer "bem feito". Essa expressão - por questão de respeito ao próximo - picamos junto aos papéis que voam no céu de rojões a cada entrada do Corinthians em campo - o que aumenta a ira dos anti. Aí, só o prefixo, já que é fato incontestável: não é permitido - por questão de direito - que qualquer um seja citado com ajuda do maior adjetivo de um povo, principalmente porque o anticorinthianismo parece sentimento de violência pessoal, insatisfação interior e emoção retardada, ainda que cada um tenha direito a isso e responda pela ironia de seu destino. Isso explica como os anticorinthianos são perturbados com a confusão criada por eles próprios, que até se valem de um conforto: não conhecem dificuldades, por isso acham melhor - contrariando o provérbio chinês - pedir o peixe a aprender a pescar. Há deles que, de quando em quando, se traem e cantam ou assobiam o hino corinthiano que sabem tão bem, e ao se darem conta do que estão fazendo disfarçam-se rápido, o que conseguem com facilidade porque são, caracteristicamente, disfarçados. E o disfarce incomoda. Problema deles, o povo corinthiano entende por questão óbvia. Há também os que vivem acompanhando cada detalhe dos números do Corinthians nos campeonatos. Só eles podem esclarecer o motivo dessa preocupação sistemática e automática com os números negativos do Corinthians. Pois é preciso que saibam: número negativo é o que estimula o Corinthians a buscar sempre o positivo, meta que eles jamais vão assimilar. Ah, queixam-se - com a insegurança dos insensatos, a voz dos levianos e o pigarro dos mentirosos - de que o Corinthians ganhou determinado título com auxílio do juiz. Auxílio do juiz! (Então, os quase 23 anos sem título foram "auxiliados" por quem? Bem, não vamos discutir tolices deles. Basta-nos sabê-las.) Atrevem-se a falar de futebol, embora raramente sejam vistos nos estádios: "Somente em decisão" - arrotam como se dissessem coisa boa. Esquecem-se de contar os números de títulos estaduais porque ganharam menos. Alguns lembram de seus títulos nacionais; outros recorrem ao passado para arrogar-se campeão mundial. E, em coro, com intenção de humilhar ou debochar, eles perguntam: "O Corinthians já foi campeão nacional alguma vez? Campeão mundial também?" (Perguntas que deixarão de fazer para coçar a cabeça, a partir do ano da graça de 1985.) A resposta, por enquanto, só pode ser tipicamente corinthiana, para desgosto deles: "Não, modéstia à parte".

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Começou o Mundial. Vamos buscar esse Bi, Corinthians!

Salve, Nação!

O Mundial de Clubes está oficialmente começando no Japão e gostaríamos de fazer um apanhado geral de informações que julgamos ser úteis sobre a competição.

Todos falam apenas em Corinthians e Chelsea, mas vale lembrar que existem mais 5 equipes e como não queremos repetir a façanha dos chorões do Sul é bom conhecer e respeitar os adversários.

Vamos à eles:



Sanfrecce Hiroshima: a academia japonesa

A chegada do Sanfrecce Hiroshima ao Mundial é fruto do bom trabalho feito nas categorias de base. Dos jogadores do elenco que disputarão a competição, dez saíram da academia. O destaque é o atacante Sato, artilheiro da edição 2012 do Campeonato Japonês com 22 gols e eleito o melhor jogador. Na premiação, o treinador Hajime Moriyasu também foi eleito o melhor.

Por causa do bom desempenho com o Sanfrecce, Sato chegou a ser convocado para alguns jogos da seleção e esteve no banco de reservas durante a goleada por 4 a 0 sofrida para o Brasil em outubro. O goleador mostra-se confiante para os primeiros desafios internacionais do clube. Além do Mundial, o Hiroshima disputará a Liga dos Campeões da Ásia em 2013.

O título nacional, que credenciou a equipe à classificação para o Mundial como representante do país anfitrião, foi conquistado com antecedência. Durante a campanha, o Hiroshima golegou duas equipes que já participaram da competição da Fifa: 4 a 1 sobre o Gamba Osaka e 5 a 2 sobre o Kashiwa Reysol. No fim, os campeões ficaram com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado Vengalta Sendai.

Auckland City: experiência em campo

É difícil acreditar que um clube semi-amador fundado em 2004 seja o mais experiente na competição interclubes mais importante do planeta, mas o Auckland City disputará o Mundial de Clubes pela quarta vez. Em todas as participações há duas vitórias, sobre o Al Ahli, dos Emirados Árabes, e sobre o Mazembe, da República Democrática do Congo, ambas na histórica campanha de 2009.

A base é praticamente a mesma que disputou a competição em 2011. Há três espanhóis no elenco, entre eles Manel Exposito, que estreou no Barcelona no mesmo dia em que um argentino chamado Lionel Messi e foi o artilheiro da Liga dos Campeões da Oceania com seis gols. Há jogador com experiência em Copa do Mundo. Capitão do Auckland, Ivan Vicelich jogou o Mundial da África do Sul em 2010.

Al Ahly: tragédia como motivação

Forte candidato a ser o adversário do Corinthians nas semifinais do Mundial, o Al Ahly entra na competição disposto a honrar torcedores que foram vítimas de uma das maiores tragédias da história do futebol. Em fevereiro de 2012, um ataque dos torcedores do Al Masry aos do Al Ahly em Port Said terminou com quase 80 mortos e mais de mil feridos.

Por causa do incidente, o Campeonato Egípcio foi paralizado e ainda não há previsão de retorno. O foco do time ao longo do ano passou a ser apenas a Liga dos Campeões da África e, consequente, a classificação para o Mundial, competição da qual foi terceiro colocado em 2006. Desde o dia 17 de novembro, há apenas um pensamento: a disputa no Japão.

Clube mais tradicional do continente africano, em 2012 o Al Ahly conquistou seu sétimo título da Champions local. A campanha aconteceu sem grandes sustos, com cinco vitórias, três empates e duas derrotas nas fases preliminares. Nas semis, os egípcios passaram pelo Sunshine Stars, da Nigéria com uma vitória e um empate. Na decisão, empate e vitória sobre o Espérance, da Tunísia.

A estrela da equipe é o atacante Aboutrika, que está a dois gols de se tornar o maior artilheiro da versão do Mundial implementada pela Fifa a partir de 2000 e disputada consecutivamente desde 2005. Atualmente, Messi divide a artilharia com o brasileiro Denilson, que disputou a competição com o Pohang Steelers - ambos fizeram quatro gols.

Ulsan Hyundai: o tigre asiático

Apelidado de Tigre, o Ulsan Hyundai passou como um trator pela Liga dos Campeões da Ásia, sendo campeão invicto com 12 vitórias e 27 gols marcados. Nacionalmente, contudo, a equipe não tem tanta sorte. Apesar de ser bicampeão sul-coreano, o clube já foi vice em seis oportunidades desde que começou a disputar a competição em 1984.

O destaque do time é o atacante brasileiro Rafinha. Contratado por empréstimo no meio da temporada, o jogador deu conta do recado e marcou cinco gols na Champions asiática, inclusive um na decisão, apesar de ter começado a jogar no Hyundai apenas a partir das quartas de final. Além do brasuca, há quatro jogadores da seleção sul-coreana: o goleiro Youngkwang, os atacantes Keunho e Shinwook, além do zagueiro e capitão Taehwi.

Monterrey: 'Sede de revanche'

Depois do fiasco no último Mundial, em que foi eliminado nas estreia nas quartas de final pelo Kashiwa Reysol, o Monterrey aposta na experiência adquirida em 2011 para não fazer feio desta vez. A equipe é basicamente a mesma, com o atacante chileno Suazo, artilheiro da Liga dos Campeões da Concacaf com sete gols, sendo a referência no ataque e a esperança de que o time mexicano pode deixar uma imagem melhor.

Na Champions das Américas do Norte e Central, o Monterrey aprendeu a lidar com a pressão. Das quartas até a final, todos os adversários foram mexicanos. No banco de reservas está um especialista em títulos nacionais, o técnico Victor Manuel Vucetich. O comandante já conquistou dez campeonatos locais, sendo três com o Monterrey, além do bi da Liga dos Campeões da Concacaf.

No elenco há outro campeoníssimo. O argentino Neri Cardozo conquistou nove títulos com o Boca Juniors, incluindo a Libertadores de 2007, vencida sobre o Grêmio, e as edições de 2004 e 2005 da Sul-Americana.

Chelsea: um Mundial para se reencontrar

Reconstrução, dúvidas e uma tabu a ser mantido. Se para muitos no Chelsea o Mundial de Clubes era apenas mais uma competição sem importância a ser disputada no Japão até bem pouco tempo, o último mês causou uma reviravolta nos Blues. Com a missão de manter a hegemonia dos europeus, que venceram as últimas cinco edições da competição – o último campeão de outro continente foi o Inter, em 2006 -, o time tem a disputa como teste de fogo para Rafa Benítez, substituto de Roberto Di Matteo, demitido após novembro negro, com apenas uma vitória.

Não que o título da competição organizada pela Fifa vá ser apontado como divisor de águas para o clube de Roman Abramovich. Isso não. Mas o Chelsea desembarca no Japão com a sensação de que voltar para Londres como campeão renovaria automaticamente a motivação e confiança para o desenvolvimento do trabalho do espanhol, enquanto um revés já coloca o recém-contratado em questão, além de poder causar danos irreparáveis para o restante da temporada.

Badalado no início da temporada, o trio formado por Oscar, Hazard e Mata só entrou em campo junto na estreia, 0 a 0 com o Man City, já que o espanhol e o brasileiro alternaram no banco nas partidas seguintes. Outra mudança, essa aparentemente definitiva, foi a entrada de Azpilicueta na lateral-direita, com Ivanovic sendo deslocado para o miolo de zaga, ao lado de David Luiz. Na cabeça de área, mais alteração e dúvida: tanto Mikel quanto Romeu já foram testados, mas não agradaram. Torres, por sua vez, segue intocável, e em jejum.

Mesmo diante de todos os testes, a tendência é que o Chelsea dispute uma provável final do Mundial com a espinha dorsal montada por Di Matteo, principalmente se Terry e Lampard não se recuperarem de lesão. Os preferidos de Rafa Benítez seriam Cech, Azpilicueta, Ivanovic, David Luiz e Ashley Cole; Mikel (Romeu) e Ramires; Oscar, Mata e Hazard; Torres. Na semifinal, são grandes as chances de um time misto ser escalado, até mesmo por conta da viagem de cerca de 14 horas que será feita no domingo, pouco depois do duelo contra o Sunderland, fora de casa.

As bases das equipes participantes:

Conheça a Tabela da competição que pode nos levar ao Bi-Mundial:

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Ode ao invisível

Que força é essa que leva uma torcida a lotar estádios, e ter pelo terceiro ano consecutivo a melhor média de público, mesmo com o seu time treinando no campeonato?

Que força é essa que leva uma pessoa, mesmo sem saber o que reserva o futuro, a reunir numa segunda á noite sua família e sua esperança e partir para o aeroporto com outras quinze mil, levando um abraço imaginário e as palavras que só pronunciam para si mesmas: "Nós acreditamos!"?

Que força é essa, capaz de despertar tantos sentimentos diferentes para bem ou para mal, alegrando a vida de quem a sente e incomodando como um velho calo os que não a entendem?

Uma força capaz de, depois de 22 anos sem títulos, fazer 70 mil pessoas atravessarem 450km e transformarem seu time em mandante numa semifinal de Brasileirão.


Uma força capaz de, no ano seguinte, ainda sem títulos, levar 142 mil pessoas e suas esperanças para empurrar o seu maior amor em mais uma final.

Uma força capaz de, já em tempos da maldita modernização do futebol, levar de novo milhares pela Dutra e conquistar o mundo pela primeira vez.

Uma força que não acaba, que sequer diminui, e que nessa semana deu nova mostra do seu tamanho, pois, em tempos onde times considerados grandes têm média de público de 10 ou 12 mil, nós levamos 15 mil. Para o Pacaembu? Não! Lá o normal são 35 mil, seja em final de Libertadores ou primeira fase do Paulistão.

Nós, os loucos, levamos 15 mil para o aeroporto de Guarulhos, apenas para nos despedirmos dos nossos guerreiros que nos representarão do outro lado do mundo.

Quem não entende, procura explicações vazias, foca em meia dúzia de carrinhos virados, extintores acionados e rolos de papel jogados. São pequenos, em todos os sentidos.

Nós sabemos que força é essa. Nunca a vimos, mas a sentimos desde que nascemos. É um sentimento diferente de todos os outros, que nos faz até mesmo gostar mais de futebol que os outros.

Onde eles vêem um jogo que não vale nada, nós vemos o Corinthians. Onde vêem um jogo-treino contra um time pequeno, nós vemos o Corinthians. Onde vêem uma mera despedida para uma viagem, nós vemos o Corinthians, como um filho que vai passar férias em outro país.

E no fim desse chato campeonato brasileiro, o qual muitos praticamente já pediam para acabar, mesmo ainda tendo esse tal de Mundial pra disputar, nós já temos saudade do Corinthians...

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Locospirose - Infecte-se!


Acesse o site da epidemia e infecte-se!

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O Brasileirão do Corinthians - Parte 3 (Final)

Salve, Nação!

Acabou o treinamento. Um Campeonato Brasileiro dos mais estranhos e sem propósito para nós nos últimos anos chegou ao fim e, apesar da derrota para as meninas na última rodada, o saldo foi positivo na preparação para o Mundial.

Como eu disse ontem: Brincamos no Brasileiro até o meio do ano pra ganhar a Libertadores INVICTOS em 14 jogos. Voltamos pro campeonato pra treinar para o Mundial e somos um dos melhores time do returno. Nosso ex-rival foi pra série B. Só alegria com o meu Coringão. Agora é no Japão. Abraço!

Não acho que pensar assim é oba oba. Sei que a postura do time ontem foi muito aquém de quem quer ganhar um Mundial, mas analise o jogo como um todo:

Entramos contra um time reserva, mas de qualidade. Garotos que não jogam a final quarta e não tinham nada a perder, sequer com uma possível contusão. Deram o sangue desde o começo e mesmo assim até o nosso gol, nos sobressaímos pela qualidade do nosso time.

Dois gols sofridos em falhas bisonhas do reserva Wallace, a contusão do Guerrero que fez o time todo tirar o pé do jogo, a expulsão infantil do Jorge Henrique. Fatos atípicos para uma partida atípica, afinal, vemos cada vez menos derrotas para as meninas.

Apesar de achar que as palavras do professor Adenor na coletiva, foram apenas para tirar o foco e o peso do time e chamar para si (sábio Adenor), foram acertadas. Talvez essa derrota, assim como aquela para Ponte que no ao meu ver foi FUNDAMENTAL para a conquista da Libertadores, tenha sido o "tapa na cara" que faltava pros nossos guerreiros descerem do salto e irem para o Japão com sangue nos olhos, como deve ser. Talvez, tenhamos mesmo ganhado o primeiro jogo do Mundial.

BANZAI CORINTHIANS!

Segue a classificação final do campeonato com dois destaques. Um bom e um excepcional.


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