quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Força, guerreiro! A Fiel está com você!


A fratura na face do lateral direito Alessandro ocorrida no final do jogo contra o Vitória o tirará do restante do Campeonato Brasileiro. A notícia vem do departamento do Corinthians que também confirma uma grande possibilidade de que ocorra uma cirurgia no local fraturado.


Mais uma vez: Força, guerreiro! Saiba que vai fazer muita falta na equipe e que seu lugar estará esperando no ano que vem. Que você tenha uma boa e rápida recuperação.

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Vitória X Corinthians: Pra respirar...


Salve, Nação!
O Coringão se encontrou com o Vitória e com a vitória na 32ª rodada do Brasileirão.
Apesar do péssimo gramado do Barradão, que explica porque quase nenhum visitante vence lá, o Corinthians conseguiu impor seu ritmo e dominar a partida desde o início. A defesa foi firme e deu tranquilidade para que o ataque criasse as chances, poucas, mas efetivas.
Defederico, que entrou como titular no lugar de Dentinho, buscou jogo desde o início e logo aos 48 segundos assustou Viafara batendo de primeira no rebote do cruzamento.
O Timão continuou indo pra cima e aos 9 minutos em cobrança de falta ensaiada, Chicão passou por cima da bola, correu, foi lançado por Ronaldo em profundidade, driblou o goleiro e... chutou pra fora. Seria um golaço, mas serviu pra manter time e torcida acesos.
Quando o Vitória conseguiu chegar em lances de bola aérea, Felipe contou com a trave e com o reflexo para salvar o Corinthians.
Balbuena entrou na equipe no lugar do contundido Marcelo Oliveira, mas pouco pode fazer antes do fim do primeiro tempo.

O Corinthians voltou para a segunda etapa e continuou a pressão se mantendo sempre no setor ofensivo e aos 21 minutos, Ronaldo puxou a marcação, Jucilei deu belo passe para Defederico que dominou levantou a cabeça e finalizou no canto esquerdo do goleiro, fazendo seu primeiro gol pelo Coringão e correndo pra Fiel.
Após o gol o Corinthians diminuiu o rutmo e a competência defensiva nos permitiu administrar o resultado.
Boquita e Dentinho entraram na partida nos lugares de Edu e Defederico fazendo com que o time continuasse também se aventurando no ataque, tanto que aos 37", Dentinho recebeu bom passe de Ronaldo, mas não conseguiu finalizar.
No fim da partida ainda tivemos que assistir o eterno caneleiro Fábio Ferreira dar uma cabeçada no rosto de Alessandro que mesmo com suspeita de fratura na face, discutiu com o médico e voltou a campo para ajudar o Coringão a manter o resultado. Boa, guerreiro!
Sobre a equipe no geral, verdade seja dita: Foi bom ver o Mano finalmente ousar e sacar Dentinho do time. Enquanto o nosso garoto pedalar e cair, a vaga  no ataque, sem dúvida, deve ser do hermanito.
Boquita sempre entra bem, tem raça, vai pra cima e pega bem de fora da área. Se cuida, Edu!
Marcelo Oliveira tem que ser reserva já! Independentemente de lesão. Jogou uma boa partida contra o Inter e só. Balbuena/Escudero neles! Pelo menos por enquanto.
O resto da equipe se portou muito bem e parece ter ganhado algum entrosamento. Elias precisa se arriscar mais no ataque e bater de fora da área porque faz bem essa função e Ronaldo mostrou que não precisa pegar na bola pra fazer boas partidas. Brilha muito!

Veja os melhores momentos da partida:

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pré Jogo: Vitória X Corinthians


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Campeonato Brasileiro 2009 - 32ª Rodada
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Salve, Nação!
O Coringão vai à Salvado enfrentar o Vitória pela 32ª segunda rodada do Brasileirão 2009. A meta continua sendo acertar o entrosamento do time e buscar o bom futebol que possa resultar em vitória e nos deixar com moral para o Derby de domingo.
O time previsto é o mesmo derrotado em casa pelo Cruzeiro na última rodada, sem armadores de ofício e com Marcelo Oliveira na lateral esquerda. Saravá, São Jorge, ele precisa nos ajudar!
Vai, Corinthians!

- Ficha Técnica:
Data: 28/10/09 (Quarta-Feira)
Horário: 21h50 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Barradão
Cidade: Salvador - BA

- Arbitragem:
Árbitro: Marcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliar 1: Jose Antonio Chaves Franco Filho (RS)
Auxiliar 2: Cleriston Clay Barreto Rios (SE)

- Equipes prováveis:



VITÓRIA
Viafara;
Nino, Wallace, Fábio Ferreira, Robson;
Vanderson, Uelliton, Ramon, Jackson;
Leandrão, Gláucio


Téc. Vágner Mancini






CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, Chicão, William, Marcelo Oliveira;
Jucilei, Elias, Edu;
Dentinho, Jorge Henrique, Ronaldo


Téc. Mano Menezes



- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 11º
Jogos: 31
Vitórias: 11
Empates: 9
Derrotas: 11
Aproveitamento: 45%

Retrospecto do Confronto:
Geral: 31 jogos, 17 vitórias, 9 empates, 5 derrotas, 61 gols pró, 34 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 24 jogos, 15 vitórias, 6 empates, 3 derrotas, 52 gols pró, 23 gols contra.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Novo CT: Apenas mais uma maquete?

A diretoria do Corinthians divulgou oficialmente nesta segunda-feira o projeto do novo centro de treinamentos do Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo. As obras já foram iniciadas, mas só deverão ser finalizadas em outubro de 2010.
A construção, supervisionada pelo médico Joaquim Grava, consultor do Timão, é assinada pelo arquiteto paulistano Ruy Otake, o mesmo que elaborou o plano de reformas no Morumbi para a Copa do Mundo de 2014.

O atacante Ronaldo também teve papel de destaque na formatação das ideias. Pela experiência de mais de dez anos atuando em importantes clubes da Europa, o jogador foi chamado para opinar sobre alguns detalhes.

O Corinthians, porém, sofre com a falta de dinheiro para colocar tudo em prática. O clube vem procurando parceiros interessados em investir no local para que as obras possam ser concluídas.
Até o momento, apenas alguns muros foram levantados. No projeto, há a construção de alojamentos, vestiários, mais quatro campos (atualmente são dois) e até uma arquibancada para acomodar os torcedores em dias de treinamentos.

Via globoesporte.com

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Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo II)

O Time do Povo

Por Filipe Martins Gonçalves, Corinthiano de 4ª Geração.
 
A receptividade do primeiro texto superou as expectativas, e acho que podemos nos enveredar por um caminho para além da própria história factual, antes de irmos por ela. Concordam?
A idéia é resgatar não apenas o que aconteceu ao Corinthians, ou mais ainda, como o Corinthians fez acontecer.
Seria tentar alcançar o que é o Corinthians em sua perspectiva primordial. O Corinthians que imaginavam os operários sob o brilho fulgurante do Cometa, naquele mês de maio, no areal do Bom Retiro. Afinal, o Corinthians transcende o campo, a quadra, o jogo.
Cada um de nós levamos conosco o Corinthians, para onde formos. Essa transcendência, portanto, é o que buscaremos nesta coluna.
Vamos, então, ao cerne do assunto.
Temos que retornar àquela reunião, depois do dia primeiro, provavelmente no dia cinco, ou no feriado da pátria, enfim.
Não saberemos ao certo, pois o documento, a primeira ata, se perdeu. A única diferença que isso faz, no entanto, é que nunca saberemos o que disseram. Por isso, devemos ouvir o que ficou dito pelos ancestrais.
Ficou para sempre a frase de Miguel Bataglia.
Não se sabe a hora exata que foi dita. Pode ter sido na reunião, como pode ter sido, quem sabe?, na primeira peneira, que aconteceu provavelmente no dia sete ou oito de setembro, no campo do Lenheiro recém arrumado pelo mutirão dos Corinthianos, ao lado do Parque da Luz. Quando o primeiro time foi escalado, para jogar no dia 10 contra o União da Lapa, que rivalizava com o próprio Botafogo da Rua Paula Sousa, pelo posto de melhor time das várzeas paulistanas.
Era gente que já era rival em campo, de times varzeanos rivais. Considerando que dois dias depois de montado o time, tendo inclusive que esfriar os ânimos entre alguns, o resultado de zero a um contra um bom time é explicável.
Nunca aceitável, para aqueles primeiros. É isso que nós herdamos, Família Corinthiana.
Tanto que o segundo jogo passamos a jogar bola, e a partir daí uma série invicta atrás da outra marcou a infância do Clube e a passagem da várzea para o futebol “oficial”.
Mas isso tudo trataremos mais tarde.
Voltemos à frase do Primeiro Presidente.

“O Corinthians é o Time do Povo, e é o Povo que vai fazer o Time”


Com esta frase, Miguel Bataglia resumiu o teor daquela reunião no primeiro capítulo desta coluna. Estava concretizado o surgimento do Corinthians Paulista, com toda a força da frase.
O Corinthians é mais que um fenômeno popular, mas o próprio Povo exercendo sua emancipação.É o que nos demonstra o Doutor Sócrates, mais de oitenta anos depois de Miguel Bataglia.



Ter tido a oportunidade de viver boa parte e mais importante período da minha vida dentro do Corinthians foi algo extraordinário para a minha formação. Estive no Corinthians entre 79 e 84.
O Corinthians é muito mais que um clube de futebol, O Corinthians é uma religião, é uma grande nação, mas muito mais que isso, o Corinthians é uma voz, o Corinthians é uma força, é uma forma de expressão que a sua população tem.
Num país em que os mais fracos social, política e economicamente não tem voz nunca, nesse caso tem. Quer dizer, através do Corinthians eles conseguem se manifestar. A Torcida Corinthiana utiliza o seu Clube, o seu time, a sua expressão física, como forma de contestação de tudo aquilo que não lhes é dado de direito
“.

Na verdade, o que Sócrates está dizendo é justamente o desenvolvimento de seu próprio Corinthianismo, como alguém que não nasceu em berço Corinthiano, como muitos de nós. Se tornar Corinthiano durante a vida talvez possa ser uma experiência mais emocionante do que, como eu, ter tido a família quase inteira Corinthiana desde sempre. É impossível medir, e está longe de nossos propósitos fazê-lo.
O Doutor compreendeu o que é o Corinthians como poucos, e passou a abraçar com a alma essa filosofia de vida. E nada além disso importa, certo?
O que está dito por Sócrates, portanto, é o desenrolar da própria história do Corinthians, e vem a ser tudo o que Miguel Bataglia já dizia que o Corinthians é.
Sócrates não apenas reitera a frase do Primeiro Presidente, como dá contornos atuais a uma postura política que sempre envolveu o Corinthians Paulista - emancipação popular é o nosso norte - posto que ele participou, mais que isso, fez acontecer um dos períodos mais Corinthianos da história do Corinthians e do Brasil, a Democracia Corinthiana.

É o que Lourenço Diaféria, na obra já citada, sintetizou como sendo o Corinthians Paulista: “Manifestação palpável do anseio popular por emancipação”.
O motivo para isso tudo foi o Futebol, claro. É intenção desta coluna fazer uma história do Futebol, nos próximos capítulos.
Foi o Corinthians que colocou o Povo no comando da disputa pela Deusa Bola. O Corinthians não é só um clube popular. O Corinthians é o Povo. Todas as camadas sociais, todas as cidades, todos os bairros, todas as ruas, todos os becos. Onde você for, encontrará um Corinthiano. Alguém que compartilha esse sentido da própria vida. É por isso que José Roberto de Aquino cunhou a célebre frase:

“Todo time tem uma torcida. O Corinthians é uma Torcida que tem um time”

 O desejo dos Primeiros Corinthianos seguiu em frente. Se concretizou, e se transformou na maior instituição popular do Brasil.
É esta nossa bandeira, que é nosso passado, e que é nossa lição.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Campeonato de bêbado não tem dono...


Salve, Nação!
Olha, eu concordo que o campeonato desse ano deve estar emocionante pra quem está na disputa pelo título, mas a verdade é uma só: a disputa está nivelada por baixo.
Os candidatos ao título tropeçam demais, perdem pontos que não poderiam perder, apresentam um futebol feio de assistir e ainda assim vão se arrastando na ponta da tabela até o final.
Tem candidato ao título pra todo gosto: tem a porcada que peca por falta de elenco e entrosamento, tem o Atlético e suas oscilações, tem a bicharada com seu futebol pequeno e sorte grande, tem os chorolados que sempre dizem ter o melhor time, mas nunca chegam, tem o Flamengo e sua surpreendente ascenção e tem Cruzeiro e Goiás que mesmo estando mais distantes não podem ser descartados por ainda faltarem 7 rodadas.
Aí você me pergunta: Tá bom, mas o que isso tem a ver com o Corinthians?!
E eu respondo: Simples, meu amigo! Nenhum desses times demonstra capacidade suficiente para levar a taça. Contrataram, seguraram, mas mesmo assim não encontraram um bom futebol
E me diga você: Qual time brasileiro apresentou o melhor futebol em 2009?

O Corinthians!
Será que valeu a pena tanta mudança? Essa conversa de business e futebol cíclico?
Tínhamos um time pronto e o dinheiro gasto em contratações teria segurado André Santos, Cristian e Douglas. Com a equipe do primeiro semestre estaríamos sobrando no Brasileirão e com um timaço entrosado pra Libertadores.
É claro que contratamos bons jogadores, mas por algum motivo o time não se acertou e ainda está carente em algumas posições. A diretoria promete reforçar pro ano que vem e isso é o mínimo que se espera.
A Libertadores não é obrigação, mas é prioridade máxima! Queremos um time competitivo digno de chegar à decisão. Queremos um centenário cheio de conquistas e alegria. Queremos um Corinthians grande!
Raça Timão, você é tradição!

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Corinthians X Cruzeiro: Rumo às férias



Salve, Nação!
Na minha opinião, tivemos o jogo mais triste de se assistir do Timão nesse ano. Já vimos o Corinthians jogar mal, desentrosado e sem vontade, mas nas outras ocasiões o adversário fazia por onde merecer a vitória.
O Cruzeiro veio pro Paca pra cozinhar o galo, sem vontade nenhuma de jogar futebol, ainda mais depois de fazer seu golzinho de maneira irregular.
O Coringão me animou muito nos primeiros minutos, entrou jogando pra cima e logo de cara Ronaldo fez fila na área e assustou a defesa adversária.
Mas o ritmo caiu. Nosso time com 3 volantes tentando armar e não conseguindo, não chegava ao ataque com qualidade e Ronaldo sumiu na partida.
Pela lateral esquerda, Marcelo Oliveira teve outra atuação pífia, não acertou nada apoiando o ataque e ainda permitiu o cruzamento que resultou no gol do Cruzeiro aos 40" da primeira etapa.
Aos 28" do segundo tempo o Corinthians ficou com um homem a mais após a expulsão de Fernandinho e esboçou uma pressão, chegando a levar perigo em um chute de Boquita de fora da área.
O Cruzeiro continuou caindo e fazendo cera e conseguiu o que queria, o fim da partida e os três pontos.
Veja os "melhores" momentos:

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domingo, 25 de outubro de 2009

Pré Jogo: Corinthians X Cruzeiro


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Campeonato Brasileiro 2009 - 31ª Rodada
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O Timão, jogando em casa e contando com as voltas de Ronaldo e Alessando encara o Cruzeiro que também mantém uma campanha irregular.
O Coringão precisa dos 3 pontos para acalmar os ânimos e conduzir o restante do campeonato de maneira tranquila.
Vai, Corinthians!

- Ficha Técnica:
Data: 25/10/09 (Domingo)
Horário: 18h30 (Horário de Brasília)
Local: Estádio do Pacaembu
Cidade: São Paulo - SP

- Arbitragem:
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ)
Auxiliar 1: Hilton Moutinho Rodrigues (RJ)
Auxiliar 2: Ricardo M. d Almeida (RJ)

- Equipes prováveis:




CORINTHIANS

Felipe;
Alessandro, Chicão, William, Marcelo Oliveira;
Jucilei, Elias, Edu;
Jorge Henrique, Ronaldo, Dentinho


Téc. Mano Menezes







CRUZEIRO

Fábio;
Gil, Thiago Heleno, Claudio Caçapa;
Jonathan, Henrique, Marquinhos Paraná, Leandro Lima, Diego Renan;
Guerrón, Thiago Ribeiro

Téc. Adilson Batista


- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 11°
Jogos: 30
Vitórias: 10
Empates: 11
Derrotas: 9
Aproveitamento: 46%

Histórico do Confronto:
Geral: 63 jogos, 27 vitórias, 17 empates, 19 derrotas, 90 gols pró, 78 gols contra
Campeonato Brasileiro: 43 jogos, 16 vitórias, 13 empates, 14 derrotas, 49 gols pró, 44 gols contra.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo I)

Salve, Nação!
Com a autorização do Filipe Martins do belíssimo blog Anarcorinthians começo a postar aqui hoje a coluna "Per Aspera ad Astra", escrita originalmente para o blog da Yule e que conta a história do nosso amado Timão desde aquela reunião sob a luz do lampião em 1910.
Os textos são longos, mas de uma qualidade temática e descritiva que faz valer a pena cada palavra.

“Per Aspera Ad Astra”

Pela árdua Luta, o Corinthians alçou as estrelas
Por Filipe Martins Gonçalves, Corinthiano de 4ª Geração.
 
Ou como foi plantada a semente do Time do Povo, e como já era tudo o que é antes mesmo de ser um time ou um clube.
Tal qual uma semente que brotou, cresceu e se fortaleceu, e após tantos processos de crescimento se tornou uma gigantesca árvore; assim é o Corinthians.
Não é possível fazer uma ligação entre uma pequena semente e uma grandiosa árvore, sem compreender os passos do seu desenvolvimento e de sua história.
Neste momento, que tentaremos resgatar aqui, como uma semente brotando, não se pode conceber ainda o Corinthians Paulista.
São apenas os genes, o lugar onde foi plantado, e o alimento que fortaleceu esta árvore, que estão colocados neste grande cenário.
Porém, a idéia já era concebida.
E a maior prova que podemos ter disso é que, mesmo tendo começado como Utopia, hoje é um arrebatador Colosso. E isso nem os anticorintianos se atrevem a negar - muito pelo contrário.

1910, o ano do Cometa
É crença antiga aquela que diz que, quando um cometa passa no céu, algo muito importante vai acontecer.
Quando um cometa passa no céu é porque o mundo vai mudar.
E naquele mês de maio de 1910 essas crendices estavam em polvorosa.
A cauda do cometa, como uma lâmina afiada, iria partir a terra em pedaços!
Para muitos, o Halley seria como um justiceiro de Deus.
Fato é que o cometa passou a menos de 23 milhões de quilômetros do nosso planeta, e pelo mundo todo se viu o rastro daquele cometa no céu. Ele resplandeceu durante alguns dias. Depois se foi, e o mundo voltou a ser o que era antes…
Ah, não voltou, não.
Um grupo de operários, nas noites sob a luz da lua e do cometa, se reunia no areal do Bom Retiro.
O areal era um desses bancos de areia onde o Tietê se debruçava com suas águas na época de chuva. Em maio, porém, era uma prainha espaçosa para o povo olhar o rastro fulgurante do Cometa.
E eles pensavam e falavam no futebol. E discutiam, em tom de brincadeira, de sonho, de aspiração pura, com a mesma força de um devaneio, sobre criar um clube.
Não só um time. Um clube de verdade, para enfrentar os clubes de gente graúda, esnobe, que jogava bola apenas em seus campinhos, onde o rio não chegava; onde eles não chegavam. Para brilhar e iluminar tudo como a luz do Cometa.
Eles não eram “graúdos”. Eram “miúdos” - socialmente e economicamente, apenas. Pois a partir dessas conversas, à luz do rastro do cometa, naquele areal, os Cinco Primeiros se tornaram gigantes. Pois o Corinthians se tornou justamente tudo isso…
E então eles fizeram todo mundo saber que o clube aconteceria. Em pouco tempo a turma já era grande. Crescia a cada dia no intuito de participar do clube. A brincadeira começava a acontecer de verdade. Uma utopia brincava de querer ser realidade.
A idéia ficou sendo gestada, construída, todos os nós de uma grande rede foram sendo dados durante os meses seguintes, até que fosse decidida a criação do novo clube, sob a luz do lampião a gás da atual Rua José Paulino (então Rua dos Imigrantes) com a Rua Cônego Martins, que foi o ponto de encontro desses fundadores, para falarem sobre o clube durante todos esses meses.
Calhou de ser tudo decidido, definitivamente, na noite de 1º de setembro, como reza a Tradição.
Anselmo Correia, Joaquim Ambrósio, Carlos Silva, Rafael Perrone e Antônio Pereira são os pais da idéia.
Eles articularam os operários da estrada de ferro, das fábricas, do comércio, do Mercadão, e os bons jogadores dos times de várzea, que se empenhariam em construir um clube para o povo. 

O Bom Retiro
Essa monstruosa metrópole em que vivemos hoje era, em 1910, uma cidade de duzentos e cinqüenta mil habitantes, com um cinturão rural e uma população que crescia vertiginosamente, principalmente nas movimentadas ruas de sua colina central.
Havia as vilas. A Freguesia de Nossa Senhora do Ó, a Freguesia de Sant´Anna, a Villa dos Pinheiros, a Penha de França, Santo Amaro, etc., chácaras aos montes, e algumas fazendas. Os rios, ribeirões, e caminhos tortuosos entrecruzavam as vilas, chácaras e fazendas.
Mas as avenidas de moderno traçado urbanístico, como a Paulista, já existiam.
O “novo” chegava, com os imigrantes e com o dinheiro do café.
As chácaras davam lugar aos vários bairros que surgiam, com traçado reto. Outros, como os “city”, aproveitavam as trilhas sinuosas.
As linhas de ferro já haviam chegado. O operariado da ferrovia era já bastante numeroso.
As fábricas também se instalavam perto das linhas de trem. E em torno das duas estações, em direção ao rio, ladeado pela Barra Funda e pelo Tamanduateí, se ergueu o bairro do Bom Retiro. Seu nome significa justamente que se tratava de um bom retiro. Havia as pensões e casas para aluguel, onde se instalavam muitos imigrantes.
Entre as estações, por onde tudo e todos chegavam, o intercâmbio cultural sempre foi intenso. Já havia o Jardim Público da Luz, onde aconteciam festas, saraus e pic-nics.
As notícias corriam pelo Bom Retiro antes mesmo de chegar à Cidade.
Foi ali que Charles Miller desceu com a bola e as regras do ‘Football’, quinze anos antes das notícias sobre o cometa chegarem - também por ali.
Funcionava naquele bairro a Escola de Farmácia, que era o que as Clínicas são hoje em dia.
Os serviços também estavam instalados no Bom Retiro. Havia barbearia, marcenaria, sapataria, alfaiataria, que recebiam demanda de todos os bairros.
Funcionava também a Escola Politécnica, em um prédio projetado e construído por Ramos de Azevedo em 1899. Entre os artesãos da equipe do importante arquiteto, estava o pintor Antônio Pereira.
Em torno das estações, nas praças da cidade, ficavam os cocheiros - e os tílburis eram o que os táxis são hoje em dia. Alexandre Magnani era um deles. Costumava esperar os passageiros na Praça da Luz, ou na Rua Mauá com o fim da Rua dos Protestantes. 

O Clube do Povo
Pereira e Magnani eram bons amigos e conheciam muita gente. Bem antes da noite em que foi decidida a criação do clube, a agitação já havia chegado aos ouvidos de Alexandre Magnani, que gostava muito de Futebol. Quando não estava guiando seu coche, estava debruçado em alguma cerca, fosse na Várzea, fosse no Velódromo, acompanhando o futebol.
E antes mesmo do dia 1º de setembro, também já tinha ouvido falar do tal clube o Miguel Bataglia, senhor franzino, sempre elegante, que era alfaiate. Se Miguel sabia, seu irmão Salvador também sabia, pois era o barbeiro.
E se o barbeiro do Bom Retiro sabia, era quase fato consumado que o povo do Bom Retiro todo soubesse. E o povo de outros lugares também. A brincadeira já tinha extrapolado a turma de operários antes mesmo do dia 1º.
Um dia, reunidos, e não se sabe bem se na alfaiataria ou na barbearia, Magnani e os Bataglia falaram sobre o tal clube, pois gostavam do futebol e assistiam a muitas partidas, e aquela idéia não era propriamente nova. A grande novidade era que um grupo estava se esforçando de verdade para concretizá-la.
Na verdade, Miguel Bataglia achou engraçado o fato de aqueles moleques quererem um clube de verdade. Se eles não conseguiam manter os times que criavam a torto e a direito, e que só durava o tempo até o próximo inverno, quiçá manteriam um clube de verdade…
Magnani respondeu, no dialeto paulistano;
Ma é um clube de verdade, Miquele. ´Magina colocá esse clube, daqui das várzea do Bó Ritiro, pra jogá co´ o Paulistano, o Athletic, o Parmera¹, o Germânia; é isso qu´eles qué!”
E comé qu´eles vão fazê isso, Alessandre? Num tem nem d´onde tirá pr´as meia!”
Se arruma, Miqué. A turma querendo jogá já é grandi, já… Ma andiamo vê ‘quele time, os Corinthia, que tão vindo lá da Inglaterra, che dice?”
Si! Tão dizendo que enfiaro deiz tento lá naquele Fluminense, naqueles pó-de-arroiz. E tão vindo pra cá pra liquidá a fatura em cima do clube dos inglêis²
Eles não perderiam esse jogo por nada. Fato é que os Embaixadores do esporte bretão deitaram e rolaram.
Num dia de semana, enquanto todos estavam no batente, Magnani e os Bataglia estavam assistindo o time da Coroa, o Embaixador do esporte bretão, o Corinthian Football Club, aplicar uma sonora goleada de “apenas” cinco a zero em um combinado dos clubes de gente bacana da paulicéia desvairada, cansados que estavam os ingleses de tantos jantares solenes, tantas homenagens, tantos chás, e viagens pra lá e pra cá…
Na tarde do dia 1º, Antônio Pereira passava na volta do serviço pela estação, e se encontrou com Magnani.
Que logo se apressou a contar que vira um time de verdade, fantástico, jogando uma bola digna dos Deuses do Futebol.
E também que havia sondado os Bataglia, que eles iriam ajudar, e que Miguel já havia dito que poderiam se reunir lá na alfaiataria dele.
Foi debaixo do lampião que os Cinco Primeiros se encontraram naquela noite, como vinham fazendo há tempos, desde quando não tiveram mais a luz do rastro do Cometa como sede. O lampião era o ponto de encontro. Solução prática, que adquiriu contornos simbólicos. E Antonio falou para todos que agora teriam um abrigo para as reuniões. Também por isso se diz que esta foi a noite da Fundação; foi a última e definitiva reunião sob a luz do lampião.
O Clube do Povo ganhava sua primeira sede “coberta”.
Foram para a alfaiataria, e ali aqueles que estavam fundando um clube de verdade fariam as próximas reuniões.
A torcida já tinha nascido, e ainda nem tinham criado o clube.
O confeiteiro do bairro, seu Desidério, estava bastante a par das discussões, e se fez presente àquela reunião do dia cinco de setembro.
E César Nunes, centro-médio do Botafogo, dono da Várzea do Carmo, time que não levava desaforo, e muitas vezes fazia o adversário carregar o desaforo a nado pelo rio Tamanduateí.
E Jorge Campbell, operário da estrada de ferro, que tinha trânsito com os ingleses, que ajudaram muito com contribuições o clube que começava; sem eles, talvez não se pudesse nem mesmo cogitar o terreno do Lenheiro. E havia quem pensasse que o novo clube fosse de ingleses…
E Felipe Aversa Valente, João da Silva, Salvador Lopomo, Emílio Lotito, Antônio Alves Nunes, Antonio Vizzone, Aristides de Oliveira, João Morino, Alfredo Teixeira…
A reunião começou com inflamados discursos acerca da necessidade de fundarem um clube com representação popular.
Todos estavam plenamente de acordo. E ficou decidido que no time prevaleceria uma ordem: quem fosse bom de bola, e não afinasse nas divididas, teria lugar no time.
A diretoria foi escolhida. Miguel Bataglia, votado e aclamado por unanimidade, aceitou a presidência. Alexandre Magnani foi seu vice. Campbell foi o tesoureiro, Valente foi o procurador, Morino o cobrador; João e Carlos da Silva, e Antônio Nunes, foram os diretores.
O terreno do Lenheiro, em frente ao Parque da Luz, seria alugado. E um mutirão deixaria ele em condições para a prática da bola. O pessoal iria aproveitar o feriado da Pátria para dar um jeito no terreno. Capinar o mato, tapar buracos, e o campo era literalmente o Terrão no início, fazer as traves de bambu.
O clube precisaria ter também um Estatuto, que não era uma brincadeira, e deixava claro que a Utopia era uma realidade. Antonio Pereira se prontificou a conversar com o Doutor José Rubião.
Mas faltava um detalhe importante; o nome do clube.
A primeira proposta foi que o clube se chamasse “Santos Dumont”, patriótica homenagem ao Pai da Aviação. Antônio Pereira propôs enaltecer outro brasileiro ilustre, “Carlos Gomes”, autor de “O Guarany”.
Poderia ter sido algum desses nomes, se o operário Joaquim Ambrósio, um dos cinco fundadores, não levantasse e pedisse a palavra.
Ele relembrou os feitos dos Embaixadores, as goleadas aplicadas sobre os times dos clubes graúdos.
Um verdadeiro fenômeno atlético!
“Nosso clube tem que ser igual aos Corinthians³. Ou isso ou nada!”, sentenciou.
Tirou um papel do bolso, com anotações. E continuou:
“Pessoal, tem um fato que acho importante de dizer… O Corinthians também foi fundado debaixo da luz de um lampião!”
Um sopro de emoção arrepiou os presentes.
Ouvia-se apenas o farfalhar das mariposas. Silêncio.
Um lampião!
Joaquim Ambrósio enxugou a testa com seu lenço. E arrematou.
“Eu sugiro que nosso clube se chame Sport Club Corinthians Paulista. Esta é a minha sugestão. Este é o meu pensamento. Quem estiver de acordo, levante o braço!”
Corinthians…
Todas as mãos ergueram-se no ar, em gesto de júbilo. Estava escolhido o nome do Clube do Povo.
A primeira vaquinha possibilitou a compra da primeira bola, de capotão. Aconteceu a peneira para avaliar quem jogaria no 1º, no 2º e no 3º quadros. Foi adquirido um jogo de camisas brancas, com gola e punhos pretos.
Sacos de farinha, arrumados com os saqueiros espanhóis do Mercadão, se transformaram em calções (que eram, portanto, beges).
A espanholada sangue quente do Brás passava para os lados Corinthianos e, de uma hora pra outra, o Corinthians ultrapassava os limites do Bom Retiro.
Na Lapa começou sua vida no Futebol. Já em crise, pois a precariedade era muita para quem queria ser grande.
E time de várzea não treina, joga. Com a cara e a coragem, os Corinthianos foram jogar o primeiro jogo da história do novo clube. E logo com um dos melhores da Várzea na época, o União.
Uma derrota simples - não poderia ser outro o resultado. Um jogo duríssimo, mas sem brigas, um a zero leal.
Aquela camisa branca voltaria à luta alguns dias depois, vencendo por dois a zero o Estrela Polar, time brigador. Luiz Fabi marcou o primeiro gol da vida do Corinthians, e Jorge Campbell marcou o segundo.
Dali em diante, o Time do Povo fez séries invictas, com direito a muita cervejada com churrasco em frente ao Parque, e muito rojão no ar, pra comemorar.
Tornou-se o Galo Brigador da Várzea.
A rigor, time de várzea, clube de miúdos, operários, carvoeiros, não poderia ter outra pretensão que não fosse brincar de bola pelas Várzeas.
O Corinthians foi o clube que pôs fim a isso, desde o momento em que a existência do Time do Povo passou a ser um fato.
E a História segue…

Notas
¹Esse “Parmera” é a Associação Athletica das Palmeiras, clube que tinha sua sede onde hoje se localiza boa parte do bairro de Santa Cecília, não se pode confundir com a Sociedade Esportiva, outrora Palestra Italia. Até porque a “Parmera” original era preta e branca.
²”Clube dos ingleses” é o apelido do SPAC, o São Paulo Athletic Club, fundado para a prática de cricket, além do futebol, pelo próprio Charles Miller e pela colônia inglesa. E portanto nada tem a ver com esse atual.
³”Os Corinthians” foi como a imprensa brasileira “batizou” o Corinthian. Imaginava-se que cada um dos jogadores era um “Corinthian”, que em português se diz “Corinthiano”. Era o time dos “os Corinthianos”, portanto, na lógica da imprensa da época, e que ficou na boca do povo. Por isso o ’s’ do Corinthians Paulista.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Essa versão da História foi inspirada em diversas passagens do livro “Coração Corinthiano”, de Lourenço Diaféria, projeto da Fundação Nestlé de Cultura e impresso em 1992.
Mas também é inspirada em histórias que eu ouvia de meu pai, que ouviu de Antônio de Almeida, como o próprio Diaféria, e que estão concatenadas nesse texto.
Fato é que tudo isto estava na memória do Seu Toninho, uma pessoa mais que fora de série, que meu pai teve a honra de conhecer e a quem tive a honra de ser apresentado quando criança.
Por dever e merecimento, tem de constar aqui que o autor real desta versão é Antônio de Almeida.
O Corinthians tem seus anjos-da-guarda. Toninho foi um deles. Sem asas, e sem as mãos, que perdera em um acidente. Um contraste Corinthianíssimo, pois escrevia com caligrafia belíssima.
Foi funcionário do Corinthians desde 1930. Funcionário-símbolo em 1970. Foi assessor de imprensa do clube. Tinha a carteirinha número 7 de sócio, que o sócio original lhe presenteou.
“Sem esse senhor a História do Corinthians seria como folhas ao vento”, diz o próprio Diaféria no capítulo dedicado ao Toninho, na citada obra.
“Seu Amor ao Corinthians não era menor nem menos estrênuo do que foi o amor de Neco. É possível que um dia a lembrança de seu trabalho silencioso e de sua dedicação perseverante como guardião da Memória do clube seja esculpida em bronze e colocada nos jardins da Cidade Corinthians, da qual se tornou Cidadão Ilustre e Fiel merecedor por merecimento e antigüidade”.
Estamos a esperar por essa justiça, pois. SALVE ANTÔNIO DE ALMEIDA!

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Corinthians e Ronaldo: Um caso de amor


"Sou Corinthiano e vou encerrar minha carreira aqui"
Essas foram as palavras que marcaram a coletiva dada por Ronaldo essa semana no PSJ. O fenômeno cravou que fica em 2010 e que o acerto para 2011 também dever ser sacramentado ainda esse ano.
Tá aí! Pra imprensa rosa que dizia que Ronaldo apenas se aproveitaria do Timão, fica provado mais uma vez que a parceria é bem sucedida e que não tem data pra terminar.
Vai Corinthians!
Vai Ronaldo!

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Ex-Corinthians X Corinthians: A banana engolindo o macaco


Salve, Nação!
Estava viajando durante a partida então não tenho muito o que falar, mas pelo que pude ver nos melhores momentos, o time entrou desentrosado e sem vontade de novo. O Sport, quase garantido na segundona, jogou feio, se aproveitando de inúmeras faltas e da falta de qualidade do gramado e construiu a vitória com dois belos gols dos ex-Corinthianos Arce e Wilson. Sim minha gente! Arce e Wilson! Isso sim é a banana engolindo o macaco.

Veja os melhores momentos:

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sábado, 17 de outubro de 2009

Pré-Jogo: Sport X Corinthians



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ㅤCampeonato Brasileiro 2009 - 30ª Rodada
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- Ficha Técnica:
Data: 18/10/09 (Domingo)
Horário: 16h00 (Horário de Brasília)
Local: Estádio Ilha do Retiro
Cidade: Recife - PE

- Arbitragem:
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Auxiliar 1: Otavio Correia de Araujo Neto (AL)
Auxiliar 2: Pedro Jorge Santos de Araujo (AL)

- Equipes prováveis:



SPORT
Magrão;
Moacir, César, Durval, Dutra;
Hamilton, Andrade, Fininho, Luciano Henrique;
Wilson, Arce


Téc. Péricles Chamusca





CORINTHIANS
Felipe;
Balbuena, Chicão, William, Marcelo Oliveira;
Marcelo Mattos, Jucilei, Elias, Edno;
Dentinho, Jorge Henrique


Téc. Mano Menezes



- Atletas suspensos::
Alessandro e Ronaldo

- Campanha do Timão:
Colocação: 8º
Jogos: 29
Vitórias: 11
Empates: 9
Derrotas: 9
Aproveitamento: 48%

Retrospecto do confronto:

Retrospecto geral: 29 jogos, 9 vitórias, 8 empates, 12 derrotas, 34 gols pró, 41 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 24 jogos, 7 vitórias, 7 empates, 10 derrotas, 24 gols pró, 32 gols contra.

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

1977: O ano que não acabou



Há exatos 32 anos, no terceiro jogo da final do Campeonato Paulista diante da Ponte Preta terminava o capítulo mais sofrido e emocionante da história Corinthiana: O jejum de títulos que durou 23 anos.
Mesmo durante esse período inglório do Coringão, nossa torcida só fez aumentar e ainda fomos responsáveis por dois recordes. O maior público em um estádio de futebol paulista com 146.083 espectadores no segundo jogo da final do já citado Paulistão de 77 e o maior deslocamento de massa em tempos de paz registrado na história, onde 70.000 Corinthianos invadiram o Maracanã na semifinal do Brasileiro de 76 e empurraram o Timão que com gol de Ruço e defesas de Tobias nos pênaltis garantiu a vaga na final.
O gol inesquecível de Basílio que pôs fim ao jejum, sofrido como tudo que é Corinthians deve ser, você vê aqui:

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domingo, 11 de outubro de 2009

Corinthians X Grêmio: Aqui é Corinthians, porra!


Salve, Nação!
O que vocês precisam saber sobre essa vitória do Coringão é o seguinte: muito mais importante que os três pontos conquistados, foi o fato do time jogar com garra, marcando e atacando forte e mostrando ao adversário quem manda no Paca.
E assim foi. Com uma belíssima atuação da equipe, destaque para Ronaldo com gol e assistência e Felipe com seus milagres, abafamos o Grêmio, construímos o placar, não ampliamos por falta de sorte e um pouco mais de pontaria e tomamos um gol em lance isolado na partida, mas de novo na bola aérea (acorda defesa!)
Mas no geral foi muito bom ver que a equipe acordou com o puxão de orelha no Mano e que entendeu que jogar no Corinthians não permite falta de vontade. Tomara que continue assim até o final, porque com tantos tropeços dos líderes ainda podemos almejar uma boa posição.
Vai, Corinthians!!!

Veja os gols:


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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fluminense X Corinthians: Meio assim, sei lá...


O Timão foi ao Maracanã jogar com o rebaixado Fluminense e saiu de lá com um ponto na bagagem. Mau resultado? Não, no meu ponto de vista.
Tomamos um gol logo no início depois de uma bobeira da defesa e isso mudou o panorama do jogo. Levamos alguns sustos, mas o time foi se acertando, acordando e buscamos o empate no meio da primeira etapa. Depois disso os anfitriões se perderam em campo e o Coringão dominou. Criamos ótimas chances que não se concretizaram e permitimos poucos ataques adversários.
O segundo tempo foi morno e mesmo assim tivemos as melhores oportunidades, que foram desperdiçadas, ora por imcompetência no nosso ataque, ora por mérito da defesa deles.
O resultado pode parecer ruim por ser a quinta partida sem vitória, porém enfrentamos um Fluminense jogando em casa e precisando desesperadamente da vitória. Pior pra eles.
Veja os gols:


Depois da partida, Mano deu uma entrevista nervosa, dizendo que o time parece de "barriga cheia" e que precisa de mais vontade.
Vamos esperar que isso mexa com o brio dos mosqueteiros e que possamos voltar a ver o Corinthians jogar como Corinthians.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pré Jogo: Fluminense X Corinthians


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ㅤCampeonato Brasileiro 2009 - 28ª Rodada
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O Timão vai ao Maracanã enfrentar o lanterna do campeonato, Fluminense. Apesar da colocação do mandante na tabela o jogo não será nada fácil. A equipe do carioca não vem bem, mas não é muito inferior ao Atlético-PR que nos bateu em casa. Além disso, a vitória é essencial para que eles possam respirar no campeonato.

- Ficha Técnica:
Data: 07/10/09 (Quarta-feira)
Horário: 21h50 (Horário de Brasília)
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã)
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

- Arbitragem:
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliar 1: Enio Ferreira de Carvalho (DF)
Auxiliar 2: Marrubson Melo Freitas (DF)

- Equipes prováveis:



FLUMINENSE
Rafael;
Mariano, Gum, Luiz Alberto, Dieguinho;
Diogo, Diguinho, Fábio Neves, Conca;
Alan, Adeílson


Téc. Cuca






CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, Paulo André, William, Balbuena;
Marcelo Mattos, Jucilei, Elias, Matias Defederico;
Dentinho, Jorge Henrique


Téc. Mano Menezes




- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 10º
Jogos: 27
Vitórias: 10
Empates: 8
Derrotas: 9
Aproveitamento: 46%

Retrospecto do Confronto:
Geral: 86 jogos, 30 vitórias, 24 empates, 32 derrotas, 120 gols pró, 121 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 36 jogos, 13 vitórias, 12 empates, 11 derrotas, 39 gols pró, 35 gols contra.

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O "novo" Corinthians


A campanha acima, especialmente os últimos quatro jogos onde foram duas derrotas e dois empates, mostra claramente que algo está errado com o Coringão no Campeonato Brasileiro.
É claro que você, caro leitor, pode dizer que essa campanha mediana pode ser atribuída ao grande número de desfalques em muitas partidas devido à contusões e à prioridade dada aos campeonatos do primeiro semestre e eu serei obrigado a concordar, em partes.
Mesmo dando prioridade à Copa do Brasil, o que se justificou com o título, chegamos a estar no G-4 na 13ª rodada após vencer o Vitória no Pacaembu, mostrando a qualidade da equipe mesmo com as ausências dos negociados Cristian e André Santos, mas logo na rodada seguinte, tomamos o sonoro 3 a 0 no clássico contra a porcada e de lá pra cá o time não engrenou mais.
Com a posterior venda de Douglas, o time perdeu muito em criatividade e se tornou muito irregular alternando entre belas atuações e verdadeiros fiascos.
A diretoria correu atrás de reforços, trouxe ótimos jogadores, mas mesmo assim deixou o time carente de meia de criação e lateral esquerdo. Pra agravar a situação, o departamento médico se encheu dos nossos titulares limitando bruscamente as opções do professor Mano Menezes.
Essa fase atípica do Timão culminou nos últimos dois jogos no Paca, nos quais fomos derrotados tomando nada menos que sete gols.
Agora, Mano já considera mudar o esquema, sacando um homem do ataque e compondo o meio campo de maneira mais consistente. Para as quatro vagas do meio temos M. Mattos, Edu, Jucilei, Elias, Edno e De Federico, ou seja, dois bons jogadores ficarão na reserva. Não bastasse essa dor de cabeça, Mano Menezes ainda precisa escolher entre Dentinho, J. Henrique e Ronaldo (que não pode ser intocável) para sacar da equipe titular.
Para qualquer treinador seria uma dor de cabeça gostosa escolher entre tantas peças de qualidade, mas se tratando de Corinthians o professor tem que fazer malabarismo para agradar à Gregos e Troianos e não cair em desgraça com a torcida.
No meu ponto de vista a solução é simples e até científica: testes. A volta da nossa defesa titular dará mais segurança à equipe e o Mano poderá se sentir á vontade para testar todas as configuraçãoes de ataque possíveis e necessárias envolvendo os jogadores já citados.
Se já estamos com a cabeça em 2010, vamos pelo menos usar esse resto de temporada sem compromisso para encontrar o bom futebol que queremos ver no centenário.
E se possível, vamos dar um chacoalho na porcada, que é o que todo Corinthiano deseja.

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domingo, 4 de outubro de 2009

Corinthians? X Atlético-PR: Paciência tem limite




Como já deu tempo pra caramba de discutir o jogo de sábado eu vou emitir minha opinião de maneira breve e direta.
Não é aceitável sob nenhuma circunstância que um time do tamanho do Corinthians sofra 7 gols em dois jogos sendo mandante das partidas.

Faltou vontade pros jogadores sábado e eu juro que cheguei a me lembrar do time de 2007 (Saravá, São Jorge).
Por outro lado, não compactuo com alguns torcedores que já saíram pedindo a cabeça de Deus e o mundo, chegando ao extremo de pedir a saída do Edno que mal pôde mostrar seu futebol.
Agora, uma torcida que nunca abandona e canta os 95 minutos merece, no mínimo, que os jogadores demonstrem a raça inerente ao manto alvinegro. Nós somo fiéis, mas não somos bobos não. No Corinthians, mediocridade não é tolerada.

Sobre os mosqueteiros é o seguinte:
Felipe: Não está na melhor fase, tomou um frango por desatenção, mas continua sendo o Felipe.
Alessandro: Graças a Deus encontrou seu bom futebol, foi o ponto alto do time.
Paulo André: É bom zagueiro, mas fez péssima partida.
Renato: Diferente dos zagueiros garotos do adversário, não aguentou a pressão.
Marcinho: Precisa sair da lateral esquerda já, ou não joga mais em posição nenhuma.
M. Mattos: Ainda não encontrou o bom futebol de 2005. Tomara que encontre.
Elias: Foi importante pra equipe nos 10 minutos em que resolveu jogar. Raça, Elias!
Edno: Eu esperava mais e ainda espero. É bom jogador e tem tudo pra se dar bem no time.
J. Henrique: Partida apagada do nosso craque. Pra mim é o que tem mais crédito por ser o mais regular.
Dentinho: Se não for mais objetivo vai perder a vaga de titular dentro em breve.
Ronaldo: Muito bem marcado, não apareceu no jogo.
Jucilei: Brilha Muito! Tem que ser titular nem que o time precise jogar com 12.
De Federico: Deu velocidade à equipe, mas não teve muitas chances.
Souza: Só fiquei sabendo que ele entrou porque vi a ficha técnica agora.

Veja os gols:

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sábado, 3 de outubro de 2009

Pré Jogo: Corinthians X Atlético-PR


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ㅤCampeonato Brasileiro 2009 - 27ª Rodada
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O Timão recebe a brisinha do Sul no Paca tentando reencontrar o caminho da vitória. Segundo Mano, com aproveitamento de 100% ainda dá. E como eu sou Corinthiano vou acreditar enquanto enquanto houver a mínima possibilidade.
Vai, Corinthians!

- Ficha Técnica:
Data: 03/10/09 (Sábado)
Horário: 18h30 (Horário de Brasília)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Cidade: São Paulo - SP

- Arbitragem:
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliar 1: Fabricio Vilarinho da Silva (GO)
Auxiliar 2: Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO)

- Equipes prováveis:



CORINTHIANS
Felipe;
Alessandro, Renato, Paulo André, Marcinho;
Marcelo Mattos, Elias, Edno, Jorge Henrique;
Dentinho, Ronaldo


Téc. Mano Menezes






ATLÉTICO-PR
Galatto;
Nei, Manoel, Rhodolfo, Márcio Azevedo;
Valencia, Rafael Miranda, Paulo Baier, Wesley;
Marcinho, Wallyson


Téc. Antônio Lopes


- Atletas suspensos::
William

- Campanha do Timão:
Colocação: 9º
Jogos: 26
Vitórias: 10
Empates: 8
Derrotas: 8
Aproveitamento: 48%

Retrospecto do Confronto:
Geral: 40 jogos, 15 vitórias, 12 empates, 13 derrotas, 62 gols pró, 61 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 26 jogos, 9 vitórias, 8 empates, 9 derrotas, 36 gols pró, 41 gols contra.

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