segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Corinthians X Campeão Brasileiro: Falta apenas 1.



Salve, Nação!
O jogo correu normalmente, ou você achou que o time depois de um segundo semestre sem jogar futebol iria se iluminar e dar o sangue contra o Flamengo para ajudar São Paulo, Palmeiras e Inter?
O time jogou um pouco menos desfalcado, mas manteve a falta de vontade habitual. Edu se contundiu logo no início e ainda no primeiro tempo Ronaldo sofreu um estiramento na coxa em um lance no mínimo estranho.
Moradei e Souza entraram na partida e daí pra frente o time rendeu menos ainda. No segundo tempo, Escudero que já havia tomado o habitual cartão amarelo também se contundiu e deu lugar ao garoto Dodo.
Méritos no Coringão apenas para Defederico, que como disse a Yule, do blog do Corinthians na Globo.com não deve ter entendido as instruções para facilitar dadas em Potuguês. O Hermano correu, tocou, chutou, driblou o goleiro, perdeu o gol e foi o único que empolgou a Fiel.
O resto do time foi o retratado por Felipe na hora do pênalti que deu o segundo gol ao Flamengo, assistiram a partida sem nenhuma reação.
E agora falta apenas um jogo, apenas um e estaremos oficialmente com a cabeça em 2010.
Aguarde e confie.
Vai, Corinthians!

Veja os gols:

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domingo, 29 de novembro de 2009

Pré Jogo: Corinthians X Flamengo



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ㅤㅤCampeonato Brasileiro 2009 - 37ª Rodada
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- Ficha Técnica:
Data: 29/11/09 (Domingo)
Horário: 17h00 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Brinco de Ouro da Princesa
Cidade: Campinas - SP

- Arbitragem:
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR) - (FIFA)
Auxiliar 1: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (BA) - (FIFA)
Auxiliar 2: Altermir Hausmann (RS) - (FIFA)

- Equipes prováveis:




CORINTHIANS
Felipe;
Jucilei, Chicão, Paulo André, Escudero;
Edu, Elias, Boquita;
Defederico, Jorge Henrique, Ronaldo


Téc. Mano Menezes





FLAMENGO
Bruno;
Leonardo Moura, Álvaro, Ronaldo Angelim, Juan;
Airton, Toró, Willians, Petkovic;
Zé Roberto, Bruno Mezenga


Téc. Andrade


- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 10º
Jogos: 36
Vitórias: 13
Empates: 10
Derrotas: 13
Aproveitamento: 45%

Retrospecto do confronto:
Geral: 110 jogos, 42 vitórias, 23 empates, 45 derrotas, 172 gols pró, 182 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 44 jogos, 15 vitórias, 13 empates, 18 derrotas, 56 gols pró, 69 gols contra.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Prepare o seu coração: 2010 já começou - Parte 2

Salve, Nação!

Aconteceu hoje no Paraguai o primeiro passo da caminhada para a conquista da tão sonhada Libertadores da América: o sorteio dos grupos da primeira fase.
Como bom presságio o Timão é cabeça de chave do grupo 1 e por enquanto tem como adversário definido apenas o Cerro Porteño do Paraguai. Os outros dois componentes do grupos serão um time colombiano ainda não definido e o vencedor do confronto entre Racing do Uruguai e outro time da Colômbia.
Vale lembrar também que não teremos confrontos entre times brasileiros na primeira fase.
Na minha opinião os prós são: a dificuldade que esse grupo pode oferecer, exigindo mais do nosso time que chegará ao mata mata mais embalado e preparado, e a localização dos adversários que não requisitará que o Coringão, ainda em começo de temporada, faça viagens longas.
Como contras a possibilidade de ter no grupo dois times Colombianos que podem levar-nos a realizar dois jogos na tão temida altitude e também a diminuição de duas vagas para as oitavas de finais, haja vista, os dois times mexicanos retirados da competição no ano passado por conta da gripe suína já têm vaga garantida nessa fase.
Em todo caso eu sou mais Corinthians!
Acredito que passamos pela fase de grupo em primeiro lugar e que o time, somados os reforços que devem vir, evoluirá na competição naturalmente e que o intervalo de um mês por conta da Copa do Mundo dará o tempo necessário pro Mano aparar as arestas e voltar pra semifinal com um time jogando um futebol ainda melhor do que o que vimos no primeiro semestre desse ano.
E aí, meu amigo, eu quero ver quem segura.
Quem viver verá!
Vai, Corinthians!
Abaixo, o esquema completo da montagem dos grupos:


Clique na imagem para vê-la ampliada.

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Ganhar e perder, entregar jamais!


Salve, Nação!

Como sempre, o Coringão não precisa nem disputar o título pra ser o assunto do campeonato.
Dessa vez todas as atenções se voltaram para o chamado "Clássico das Nações" que acontece domingo em Campinas e pode muito bem definir o ganhador da competição.
O Flamengo, nosso adversário, é o segundo colocado da tabela e depende dessa vitória para manter vivo o sonho do título.
Tem "Corinthiano", com aspas mesmo, falando em facilitar o jogo pra atrapalhar os nossos rivais paulistas e os chorolados que conseguiram nossa inimizade pós Copa do Brasil.
Obviamente, essa parte da torcida, ou tem uma visão distorcida da realidade ou não sabe mesmo o que é Corinthians. Um time do tamanho do Todo Poderoso, como uma torcida maior que grande parte dos países do mundo, que nunca precisou de conversinha de bastidores e nem de mala de cor nenhuma pra ganhar nada, que conquistou tudo à base do sofrimento, não pode NUNCA pensar em favorecer outro clube ás custas de uma derrota.
Agora todo mundo ficou amiguinho. Flamendo vem com conversa de co-irmão, de time de massa, a porcada e os bambis, Paulistas e Sulistas, exaltam a grandeza do Corinthians e pedem seriedade e profissionalismo.
A receita pra esse jogo é simples, nação: entrar em campo e dar o melhor. É o último jogo como mandante em 2009, é um jogo comemorativo com as camisas que estampam fotos de torcedores, é uma chance pro fenômeno mostrar pra urubuzada que com ele não se brinca, é acima de tudo jogo do CORINTHIANS, e nós sabemos que não importa o campeonato, não importa o que vale, não precisa nem ser futebol, se tem Corinthians nós queremos vitória.
E se o Flamengo quer ser campeão, que entre com mais vontade, mostre um futebol melhor e faça-se merecedor do título, porque quando se enfrenta a camisa preta e branca mais pesada do mundo, nada fica fácil.
E podemos ficar tranquilos, independente do resultado da partida e de quem venha a ser o campeão, pode apostar que assim como no ano passado, depois de dois dias a diretoria anuncia os reforços pro centenário e o Coringão passe a ser a pauta de novo.
Até lá, vamos manter nossa postura de não sermos promísquos e não manter preferência por nenhum time que não seja o Corinthians Paulista e que ganhe o campeonato o time melhor, ou nesse caso, o menos pior.

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo VI)

Por Filipe Martins Gonçalves

Naquele dia em que o Corinthians recebeu seu Diploma, como um garoto esforçado que cumprira todas as etapas para “colar grau” e fazer parte do Futebol “oficial”, o Povo desceu a Avenida Ipiranga fazendo festa para continuar a festa no Bom Retiro noite adentro.

Foi das primeiras vezes que a cidade parou por causa do Corinthians.

A presença de clubes populares, e tudo o que foi mencionado no capítulo anterior, fez do campeonato de 1913 algo inédito.

O Futebol era esporte de elite e a presença de clubes como o Corinthians fazia os grã-finos e a imprensa da época torcerem o nariz.

O Americano, que havia ameaçado pular fora da disputa por conta da cisão, abrindo a vaga que fora pleiteada pelo próprio Corinthians, o fazia também por torcer o nariz para esses clubes populares.

A estranha presença de um clube recém fundado, o Santos, sem que tivesse passado pelo processo de disputas que o próprio Corinthians se vira obrigado a passar, também denota os métodos de escolha dos times na época.

Isso na Liga Paulista, pois a recém fundada Associação mantinha “imaculada” (pelo menos até então) a casta dos clubes de elite, em uma disputa apartada.

Naquele campeonato jogaram Corinthians, Ypiranga, Internacional, Germânia, Americano e Santos.

Havia muita expectativa por parte dos Corinthianos. Mas o que logo se descobriu é que o Futebol “oficial” não era o Futebol Varzeano.

Por mais amadorismo que se prezasse, apesar dos bichos pagos “em dia”, a coisa ali era mais séria. E no primeiro turno, de fato, a euforia logo foi contida. Os times mais experientes sapecaram goleadas nos novatos, mas ao contrário do Santos, o Corinthians não abandonou a disputa.

Ao findar o primeiro turno, as mudanças no Timão começaram a acontecer.

Foram promovidos do segundo para o primeiro quadro os dois primeiros ídolos do Clube.

Manuel Nunes e Amílcar Barbuy começaram uma nova série invicta do Corinthians Paulista, agora no Futebol “oficial”.

Depois que eles entraram no time, o Corinthians não perdeu mais.

Estes jovens vinham da Associação Atlética Botafogo. Já mencionamos anteriormente, mas o Botafogo da Várzea paulistana reunia os jogadores mais aguerridos, valentes e – trocando em miúdos – brigões que a Várzea poderia ver surgir. Eram os donos da Várzea do Carmo, terreno onde outrora o Tamanduateí se espalhava, quando era época de cheia.

O delegado Franklin de Toledo Piza, cujos filhos viriam a ser Corinthianos famosos, o que alimenta a lenda a seguir, foi quem ‘ajudou’ o pessoal do Botafogo a integrar os quadros do Corinthians. A fim de acabar com aquele ‘furdunço’, se é que poderíamos ser mais explícitos.

Mas, claro, o fôlego daquela molecada não se dobrava tão facilmente.

Todos eles jogariam em dobro; pelo Corinthians e pelo Botafogo, que só veio a fechar as portas em 1918, quando estes jogadores – todos já Corinthianos – alcançaram fama o suficiente para integrarem as seleções Paulista e Brasileira.

Outro fato curioso, que alimentava a fama de desordeiro do Botafogo e a estendeu ao próprio Corinthians, é que ali naquela Várzea era onde tradicionalmente as lavadeiras lavavam e estendiam lençóis e roupas, de dia, mas sobretudo, lugar ocupado pelo Povo, à noite.

Fazia-se saraus, serenatas e, no final das ladeiras do Centro, a boemia rolava solta.

Há relatos de mendicância, prostituição e bandidagem nas noites daquele espaço tão antigo quanto a própria Vila de Piratininga, que se tornou essa cidade-monstro, metrópole de todos os Povos.

Enfim, tanto o Botafogo quanto o Corinthians representavam justamente aquela gente, maioria na sociedade, muitas vezes desvalidas e que a elite não queria ver junto de si.

Isso explica todas as restrições impostas e os apelidos maldosos empregados ao Corinthians, inclusive nos jornais da época, descaradamente preconceituosos e elitistas.

Claro que não apenas o pessoal do Botafogo integrou o Corinthians, mas também de outros clubes da Várzea. O Ruggerone (de onde sairia posteriormente vários jogadores para integrar o Palestra Italia), o Domitila, O Aliança (da Várzea do Glicério) entre outros; gente que fora convencida pelo trabalho de formiga dos operários que fundaram o Clube do Povo, dia após dia, após o expediente.

Importantíssimo, mesmo, é frisar que os jogadores da Várzea costumavam jogar por um time de manhã e por outro à tarde, sem qualquer problema, sem qualquer implicância de ninguém.

Foi o Corinthians, portanto, ao alcançar o Futebol “oficial”, que restringiu a atuação desses jogadores. E em um movimento natural, criou o amor à camisa. Mas isto ficará para o próximo capítulo, posto que temos como provar com fatos tudo isto que estamos a dizer.

Feita esta digressão toda, explicativa porém não completa – e ainda voltaremos a isso tudo – devemos dizer que o campeonato de 1913 terminou para o Corinthians em um empate em 1 a 1 contra o então campeão, o Americano.

O outro campeonato, da Associação Paulista, em uma disputa entre três clubes, o Paulistano sairia campeão.

Mas o brio dos Corinthianos estava recomposto.

Amílcar e Neco principiavam a fama que faria deles os grandes jogadores das décadas de dez e vinte, nacional e internacionalmente dizendo. O Corinthians soube usar a lição imposta neste ano para, no ano seguinte, voltar muito mais forte, muito mais “em forma” para essa guerra do Futebol “oficial”, pois acostumado à peleja o Coringão já estava, e muito.

Para 1914, ambos os campeonatos sofreram remodelações. A Associação recrutava o Ypiranga, um tal Scottish Wanderers e, além dos três que disputaram o campeonato de 1913, entrou o São Bento (que não é o de Sorocaba), que no fim foi o campeão em cima do Paulistano.

A Liga, por sua vez, aceitava o Minas Gerais (aquele com quem o Coringão disputou a vaga), o Hidecroft (de Jundiaí), o Campos Elíseos (da Várzea) e o Lusitano, além do Internacional e do Germânia – que abandonou esse campeonato.

O Corinthians sagrou-se campeão invicto pela primeira vez em sua História, e Neco foi o artilheiro, numa campanha impecável.

Com isso tudo e com a festa que o Povo fazia pela cidade, quem antes torcia o nariz para o fato de o Corinthians estar alcançando isso tudo pôs as barbas de molho.

E começou a imaginar o que poderia fazer para conter aquilo, visto que os próprios clubes de elite principiavam a perder o posto na nova Associação que criaram – e que tentaram “inchar” para proporcionar maior valor à disputa.

O Corinthians, como Campeão, seria sondado para participar da Associação, para onde já haviam ido clubes da Liga, a exemplo do próprio Americano, e do Ypiranga, que foram “engolidos”.

E a história continua…

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Corinthians X Náutico: Faltam 2...


Na partida que marcou a despedida do Corinthians do estádio do Pacembu na temporada, a torcida alvinegra saiu frustrada. Com uma reação relâmpago nos minutos finais, o Náutico, com um homem a menos, venceu o Timão por 3 a 2, resultado que mantém o time vivo na luta para escapar do rebaixamento para a Série B.
Foi o quinto tropeço alvinegro no Pacaembu neste Campeonato Brasileiro. As outras derrotas foram para Internacional, Goiás, Cruzeiro e Atlético-PR.
Com a décima vitória, o Náutico subiu uma posição na tabela, saindo de 19º para 18º. O time segue dependendo de duas vitórias e uma combinação de resultados nas rodadas finais para se salvar. Já o Timão, que sofreu o seu 13º tropeço, estacionou na décima posição, com 49 pontos.

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sábado, 21 de novembro de 2009

Pré Jogo: Corinthians X Náutico


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Campeonato Brasileiro 2009 - 36ª Rodada
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Salve, Nação!

O Timão se despede do Paca em 2009 diante do virtual rebaixado Náutico pela antepenúltima rodada do Brasileirão.
O time vem mais desconfigurado do que nunca, com apenas 4 titulares, mas a volta do lateral Escudero promete.
Ronaldo, como prometido, está na partida e ao lado de Jorge Henrique é a esperança Corinthiana de conseguir a vitória e manda o falastrão Carlinhos Bala pro seu lugar de origem e direito: a segundona.
Vai, Corinthians!

- Ficha Técnica:
Data: 21/11/09 (Sábado)
Horário: 19h30 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Cidade: São Paulo - SP

- Arbitragem:
Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG)
Auxiliar 1: Celso Luiz da Silva (MG)
Auxiliar 2: Marcus Vinicius Gomes (MG)

- Equipes prováveis:




CORINTHIANS
Rafael Santos;
Marcelinho, Diego, Paulo André, Escudero;
Boquita, Edu, Elias, Edno;
Jorge Henrique, Ronaldo


Téc. Mano Menezes


NÁUTICO
Gledson;
Patrick, Asprilla, Márcio, Anderson;
Nilson, Aílton, Juliano, Rudnei;
Bruno Mineiro, Carlinhos Bala


Téc. Geninho



- Atletas suspensos::
Defederico e Balbuena

- Campanha do Timão:
Colocação: 10º
Jogos: 35
Vitórias: 13
Empates: 10
Derrotas: 12
Aproveitamento: 46%

Retrospecto do confronto:
Geral: 21 jogos, 10 vitórias, 4 empates, 7 derrotas, 25 gols pró, 21 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 15 jogos, 8 vitórias, 1 empate, 6 derrotas, 17 gols pró, 14 gols contra.

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo V)

"Per aspera ad Astra"

Por Filipe Martins Gonçalves

A infância do Corinthians foi pontualmente ligada às figuras que fizeram acontecer o Clube do Povo. Não existiram mecenas, apenas seus sócios.
O Corinthians foi feito pedra por pedra. Desse começo, como já dissemos, não sobraram registros ou documentos históricos, a não ser objetos valiosos que podem ser admirados no Memorial do Corinthians Paulista – exercício Corinthianista que todos nós temos de fazer pelo menos uma vez na vida.

O Corinthians era sua incipiente multidão, que o seguia onde fosse.
Era o Campo do Lenheiro, os uniformes que se desgastavam a cada lavada, a primeira bola.
E a sala alugada, que continha a mesa de ping-pong (cuja gaveta servia de urna nas incessantes votações para tudo o que se fosse fazer), com algumas cadeiras e o armário para os troféus Varzeanos, que guardou também o primeiro troféu oficial do Clube.
Clube que não era “apenas” de futebol. O primeiro troféu foi conquistado em uma corrida de 10 quilômetros, no antigo Parque Antártica, no dia 29 de dezembro de 1912. Praticamente uma São Silvestre.
Batista Boni, João Collina e André Lepre foram os heróis da disputa do “troféu chamado Unione Viaggiatori Italiani. O Lepre, o Boni e o Collina também jogavam futebol , mas no dia  da corrida eles calçaram umas botinas elegantes como era moda e saíram com tudo. Quando a gente viu o Lepre na frente do resto da turma, seguido pelo Collina e pelo Boni, até esfregou os olhos para conferir se não era miragem. Não era. Pegamos a Taça e carregamos os três heróis nos ombros e, naquele dia – o Corinthians ainda nem estava na Liga Paulista disputando – , fizemos a maior festa no Bom Retiro e tomamos bastante cerveja e o Povo ficou feliz“. Este depoimento, do próprio Antonio Pereira, está no livro de Diaféria¹.
Pela primeira vez bordava-se o C e o P sobrepostos em uma camisa branca com gola e punhos pretos. O calção de saco de farinha havia sido recém-tingido de preto pela esposa² de João da Silva, da carteirinha número 9.
Antonio Pereira tinha a carteirinha número 2, mas já nesta época trocava com João. Sinal de reconhecimento por quem mais trabalhava pelo Clube. Pereira era ainda um rapaz, cuja carreira de pintor ainda engrenava no escritório de Ramos de Azevedo. Tinha seus vinte anos apenas e, dos Cinco Primeiros, aquele que inaugurou a idéia de Corinthianismo.
E foi tirando tocos e raízes de bambu no Campo do Lenheiro que fortaleceram o Clube. Gastavam as tardes livres, os fins de semana antes das partidas. Quando ganhavam um extra, os primeiros Corinthianos sabiam para onde mandar o dinheiro.
Foi assim com a inscrição no torneio de acesso da Liga; não havia 5 mil Réis em caixa. Um sócio chamado Caparelli surge, então, com o dinheiro emprestado do cunhado, muito feliz por ajudar seu Clube de Coração.
Desde o começo, para o Corinthians existir, foi preciso fazer das tripas coração.
A primeira bola foi adquirida por rateio, mas a segunda bola, dos outros quadros que o Corinthians tinha, foi presente, no começo de 1911, de um moleque de 16 anos, Manuel Nunes. Neco foi levado ao Clube, como se já não fizesse parte, por seu irmão mais velho, César Nunes, que figurou no Timão que alçou o Corinthians ao Futebol “oficial”.
Fui buscar o Casimiro do Amaral no Flor do Bom Retiro, onde ele jogava. Era português, como eu, um craque, excelente como pessoa e magnífico como jogador. Tinha um fôlego inesgotável e um coração bondoso. O tipo de center-half perfeito, o center-half naquela época tinha uma missão nobre, quase sempre era o líder do time, o capitão. O Casimiro do Amaral jogava bem em todas as posições, até no gol. Fui no Flor do Bom Retiro, falei com o Casimiro, ele era meu amigo. Propus que ele viesse para o Corinthians, em troca eu lhe ensinaria meu ofício de pintor. Topou. Aprendeu a pintar casas e o Corinthians ganhou um reforço. O Corinthians foi feito assim, pedra por pedra“¹.
Se este não for o mais explicativo depoimento do que estava sendo construído por aquele Povo do Bom Retiro, é ao menos um dos mais emblemáticos.
E ele começa, na verdade, assim; “Mas não era um clube só de Futebol. Mesmo quem não jogava bola ia à sede bater um ping-pong, se distrair com o tabuleiro de dama, dominó. A primeira taça de verdade, taça grande, de dar na vista, não tinha nada a ver com Futebol“¹.
Mas para a História do Futebol não há um Clube que seja crucial como é o Corinthians.
O Corinthians nasceu e cresceu na Várzea, como é sabido. As séries invictas, as excursões pelo interior, a multidão que o acompanhava, fizeram do Corinthians o Galo da Várzea. Isso já dizíamos nos capítulos anteriores.
Passemos, porém, ao período em que o Futebol amador “oficial” já vivia profundamente seu impasse.
Alguns clubes, mesmo de elite, não dispunham da verba que estava sendo destinada para a promoção do futebol. Já se podia observar que o tal amadorismo era passado. Jogadores recebiam o bicho e o clube que tivesse mais dinheiro em caixa aliciava os melhores jogadores.
Há a cisão do futebol paulista.
Que teve seu estopim no episódio em que o Paulistano, que cobrava 200 mil réis por jogo pelo campo do Velódromo, ficou esperando o time do Americano, que por sua vez seguiu a determinação da Liga Paulista e foi para o Pq. Antárctica, campo que custava 200 mil réis por mês.
Foi a gota d´água. A turma dita elitista, do Paulistano, do Mackenzie, fundou a Associação Paulista de Esportes Athleticos.
E à Liga coube a pecha de popular. Foi quando o Americano quis se retirar da Liga.
É nesse clima de salve-se quem puder, e atrás dessa vaga sobrando, que surge o Corinthians Paulista, daqueles bravos guerreiros que não recebiam mais que o reconhecimento daquela pequena massa que se formava em torno do Timão. Pelo contrário; para erguer o Corinthians se entregaram de corpo, alma, e por ele deram a própria vida.
É com a cara e a coragem, e também com os direitos de um time que jogava muita bola e que já tinha a credencial de Campeão Varzeano, que o Corinthians pleiteia essa vaga.
Mas o Americano que a detinha acaba dando o dito pelo não dito e volta atrás. Mais para não entregar a vaga de mão beijada a um Clube que carregava no peito a Várzea, além do fino trato com a Deusa Bola, que qualquer outra coisa.
O Corinthians, no entanto, não deixou barato, reivindicou sua vaga.
Então lhe prepararam uma arapuca. Teria de ganhar dois jogos preliminares, de acesso. Seria agora ou nunca mais.
O Corinthians já havia provado seu poderio no campo do Lenheiro, nas várzeas Paulistas afora. Poderiam vir os adversários do Pq. Antarctica ou do Velódromo, tanto fazia.
O Galo de Briga da Várzea era tratado como bicão, e os Guerreiros queriam mostrar que o Coringão faz a diferença.
A Liga poderia ter aceitado há muito tempo, e por merecimento, o Corinthians Paulista, campeão do futebol “não-oficial”, da Várzea.
Mas foi apenas em sua crise financeira que cogitou ceder a vaga que sobrou.
O Corinthians, que já levava consigo sua multidão, aceitou o desafio, naturalmente.
Em seu caminho foi posto um time chamado Minas Gerais Futebol Clube, do Brás, clube fundado no escritório da casa do Sr. Plínio Fonseca, presidente do clube e também capitão do time.
Era um bom time, bem armado, e era também a esperança daqueles que se debruçavam na cerca do Velódromo e chupavam laranja naquela tarde.
A vontade deles era a de que este tal de Minas Gerais acabasse com as pretensões dessa gente atrevida, “arraia-miúda”, esses operários, esse Povo.
Que passou a ocupar os mesmos espaços nas arquibancadas, também.
Foi a primeira das invasões Corinthianas.
Ali nasceu de vez a Fiel Torcida, e também o seu oposto: a anticorintianada.
O Corinthians entrava em campo de uniforme novinho em folha, adquiridos com esforço para a ocasião, para disputar a partida mais decisiva de sua juventude.
Bordou-se as iniciais nas novas camisas brancas, “C” e “P” sobrepostos. Uma dura batalha, e os onze guerreiros jogaram montados no cavalo branco da raça.
E lutaram tanto que o adversário não suportou. Um gol apenas fez o Velódromo estremecer pela primeira vez, de muitas vezes que viriam.
Mas faltava ainda um segundo adversário: o São Paulo Sport Club, do Bixiga.
Mas é a sina de clube que porta tal nome, e neste o Coringão enfiou quatro gols, liquidando o assunto, sem nenhuma contestação.
Quem piava maus agouros, agora tinha de aceitar.
O Corinthians ingressava na Liga por méritos próprios, e ganhou até um Diploma que “concede ao Sport Club Corinthians Paulista o direito de integrar a Divisão Principal da Liga Paulista de Futebol”.
 O futebol passou a ser de novo, e por direito, do Povo.
Que encheu o céu de rojões e fez uma Festa de arromba…

Os Guerreiros da Proeza Histórica:
Casimiro do Amaral, Fúlvio Benti e Casemiro Gonzalez; Francisco Police, Alfredo de Assis e Francisco Lepre; César Nunes, Antônio Peres, Luiz Fabi, Joaquim Rodrigues, Carmo Campanella.

¹”Coração Corinthiano”, Lourenço Diaféria, Capítulo XIII, págs 62-63.

² A esposa de João da Silva figurou na primeira Diretoria constituída, ao lado da irmã do Alfredo (e disso tudo sabemos pois quem disse isso ao Toninho de Almeida foi justamente Antonio Pereira), sem cargo específico, e nesses primeiros anos revezaram-se como bordadeiras e lavadeiras dos uniformes do Clube do Povo. Os nomes delas ainda são desconhecidos, ao menos por este que vos escreve.

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Avaí X Corinthians: Faltam 3...



Salve, Nação!
O ano já acabou mesmo, o time está desfalcado e desentrosado mesmo então nem vou me prolongar.
Jogamos mal, defesa desligada, meio campo sem criatividade, ataque ora sem a bola, ora sem pontaria. O resultado não poderia ser outro: vitória do arrumadinho time do Avaí, que NÃO vai pra Libertadores e precisa ser mais modesto ficando de acordo com o seu tamanho.
Mas pode ficar tranquilo, esse campeonato meia boca já está terminando e pode escrever que ótimas notícias virão depois dele.
Forte abraço!
Vai Corinthians!

Veja os gols:

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domingo, 15 de novembro de 2009

Pré Jogo: Avaí X Corinthians


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ㅤCampeonato Brasileiro 2009 - 35ª Rodada
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Ainda sem contar com Willian, Alessandro, M. Oliveira, Jorge Henrique suspenso e o desfalque de última hora, Jucilei, o Coringão vai à Ressacada pegar o irregular Avaí, que diz precisar da vitória pra manter a chance de conquistar uma vaga na Libertadores. Como já temos a nossa, vamos esperar um time aguerrido e que venham os três pontos. Vai, Corinthians!

- Ficha Técnica:
Data: 15/11/09 (Domingo)
Horário: 17h00 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio da Ressacada
Cidade: Florianópolis - SC

- Arbitragem:
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho (CE)
Auxiliar 1: Manuel Marcio Bezerra Torres (CE)
Auxiliar 2: Thiago Gomes Brigido (CE)

- Equipes prováveis:



AVAÍ
Eduardo Martini;
Augusto, Émerson, Rafael, Eltinho;
Luís Ricardo, Ferdinando, Léo Gago, Marquinhos;
Caio, William


Téc. Silas






CORINTHIANS
Felipe;
Balbuena, Chicão, Paulo André, Diego;
Edu, Elias, Boquita;
Matias Defederico, Dentinho, Ronaldo


Téc. Mano Menezes



- Atletas suspensos::
Jorge Henrique

- Campanha do Timão:
Colocação: 9º
Jogos: 34
Vitórias: 13
Empates: 10
Derrotas: 11
Aproveitamento: 48%

Retrospecto do confronto:
Geral: 4 Jogos, 2 Vitórias, 2 empates, 0 derrotas. 8 gols pró, 6 gols contra.

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Saindo do armário...



Depois, quando a gente fala, ainda reclamam...

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo IV)

Per Aspera Ad Astra

Por Filipe Martins Gonçalves
O leitor que acompanhou esta coluna deve ter notado que há uma preocupação constante de resgatar a raiz do Corinthianismo.
Mas que é Corinthianismo?
Será que é possível explicar? Acho que não…
Ainda assim, podemos identificá-lo. É mais ou menos o elemento sem o qual teria sido impossível a existência, por exemplo, de um Neco, de um Idário, que são figuras mais que emblemáticas, por exercerem este elemento essencial em toda sua plenitude.
O Corinthianismo tem uma razão de ser que não se perde no efêmero. Não é definido pelo o que tem, mas define cada vitória, cada glória e cada derrota. É só pensarmos o que foi aquele dia 13 de outubro de 1977.
Nenhuma vitória mexe tanto com o mundo quanto a vitória do Corinthians. Isso também faz de suas derrotas algo maior que as vitórias dos rivais.
O que o Corinthianismo é não vem de nada exterior a ele. Pelo contrário, é ele a referência para os outros.
Corinthianismo é, portanto, uma essência, que diferencia o Corinthians dos outros clubes.
O Corinthians é uma Torcida que tem um Time, eis a conceitualização mais concreta a que se pode chegar de Corinthianismo.
Pois aqui precisamos buscar entender a razão histórica desse elemento.
Note que o termo elemento apenas designa uma generalização, pois não há definição concreta para Corinthianismo.
A intenção, ou mera pretensão, é conseguirmos identificar com alguma precisão este elemento no final desta série de colunas.
Para entendermos a dimensão do Fenômeno Corinthians, é preciso compreender a dimensão do próprio Futebol.
Estão contidas, neste arquétipo que é o Futebol, desde a noção de herói, que é ligada diretamente à guerra, até a noção de pertencimento a uma coletividade.
Não à toa podemos dizer que o Futebol, sem ser ainda o Futebol, começou em um campo de batalha, ou de disputa em algum nível.
É coisa antiga da humanidade, a simulação da guerra.
Pensando bem, até os primatas fazem isso. E, se formos ver realmente, todo animal o faz.
Tanto é assim que encontramos um Futebol na China semelhante ao Futebol de hoje, bem antes dele existir no mundo ocidental.
No ocidente a disputa se tornou grandiosa na cultura helênica. O arquétipo foi “domesticado” nas Olimpíadas, por exemplo. Mas nas vilas medievais, os costumes eram um tanto mais “bárbaros”.
Claro que os ânimos sempre se exaltavam. A violência sempre esteve presente, e sempre fez parte, pela natureza do arquétipo.
O objetivo de levar algum objeto para o outro lado da rua foi a origem do Calcio. Mas jogos semelhantes aconteciam em toda a Europa medieval, especialmente nas datas festivas, quando a cidade toda estava em procissão, por exemplo.
Era questão de decreto do Rei, e a prática estava proibida, especialmente na Inglaterra.
O Futebol, porém, não desiste, simplesmente por ser um arquétipo verdadeiro e essencial, assim como o Corinthianismo.
Os seminaristas trataram de criar um ambiente, com regras, para a prática desses jogos. As universidades, portanto, são fundamentais para que o Futebol aconteça.
De início, o futebol era jogado com as mãos. E não voltava ninguém inteiro para a aula.
A Inglaterra, que de tanto proibir a prática acabou por ‘esquecê-la’, recrutou seminaristas italianos para desenvolver a prática do Calcio, que não deixou de existir na bota.
A idéia dos ingleses era diferenciar este “novo” jogo daquele que era jogado também com as mãos. Acharam que se tirassem as mãos do jogo, a coisa seria menos, digamos, violenta.
Fundada a Associação de Futebol em 1846, o Football se diferenciava do Rugby, e o esporte serviu muito bem à revolução industrial em curso. Era preciso uma atividade de massa. E isso o Futebol sempre foi.
Extrapolou as universidades, foi para as fábricas, para os bairros. Em pouco tempo o esporte foi disseminado pelo mundo.
A primeira grande evolução ocorreu na Escócia.
Durante muito tempo a Inglaterra tomou surra em campo, pois os escoceses tinham tática mais apurada e técnica mais desenvolvida. Tocavam a bola de pé em pé, ao invés de jogar a bola longe e sair correndo atrás dela, como os ingleses faziam até então.
Note que esta forma de jogo é muito comum no Rugby, mas pouco inteligente no Futebol, ainda mais quando olhada com os olhos contemporâneos.
E novamente na Universidade, o Futebol viu sua grande evolução.
Um clube foi fundado com o intuito de revolucionar a maneira de jogar dos ingleses, e se tornou nada menos que o Embaixador do esporte bretão, e ganhou brasão da Coroa.
De 1882 em diante, a Inglaterra iniciava, no Futebol, a Era Corinthiana. Não é megalomania deste Corinthiano que escreve. É História. Está aqui. É o Corinthian Football Club, que se traduziu em hegemonia inglesa no Football. E internacionalizou de vez o esporte conforme a Associação inglesa o planejara.
Enfim, esse Embaixador veio a Piratininga no instante em que o Povo engrenava um clube.
Goleou os times do futebol “oficial” e foi fonte de inspiração no ano do Cometa.
Mas atenção ao povo “engrenando um clube”.
Já existia Futebol nas nossas várzeas, desde quando os seminaristas de Itu trouxeram o esporte. Ou desde que Charles Miller chegou com sua bola e seu livro de regras, ali no Bom Retiro, no mesmo lugar onde foi fundado o Timão do Povão, mais de duas décadas depois.
O que precisa ficar claro é que o Povo já sabia jogar bola, e já jogava com muita propriedade.
O Futebol do Povo tinha seus campos de batalhas quando os rios davam uma trégua. Os ‘moleques’ refinavam suas técnicas na terra molhada e ressecada das Várzeas, onde as formigas lava-pés erguiam seus formigueiros, como impérios sorrateiros que se espalhavam. E os clubes da Várzea eram assim, pequenos Impérios, donos de suas Várzeas. Que partem para a “briga”, vai à luta. Foi nesse berço que o Corinthians nasceu.
O Futebol restrito aos clubes “oficiais”, às Ligas “oficiais”, estava em franca decadência no momento em que o Corinthians surgia. Portanto, o Corinthians não é um fenômeno isolado em sua época, tem uma razão concreta para existir, e uma raiz profunda na História da humanidade.
Mas o fato de ter devolvido o Futebol ao Povo, ao colocar o Povo de volta no controle do Futebol já diz muito sobre o que é o Corinthianismo. Veremos como isso aconteceu…

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Beijo do Gordo!

Confira a entrevista de Ronaldo no Programa do Jô. Seria melhor se o gordo da globo deixasse o nosso falar mais, mas tá valendo.




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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Prepare o seu coração: 2010 já começou












A Federação Paulista de Futebol divulgou nesta segunda-feira, dia 9 de novembro, a tabela de jogos do Paulistão 2010.

A estreia do Corinthians está marcada para o dia 17 de janeiro, contra a equipe do Monte Azul, em Ribeirão Preto, sem horário definido.

Vai, Corinthians!!!

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Corinthians X Santo André: Mais uma tarde fenomenal


Salve, Nação!


Empurrado mais uma vez pela Fiel torcida, o Timão recebeu o semi rebaixado Santo André e dominou a partida "de ponta a ponta".
Jogamos novamente com Jucilei e Balbuena improvisados pelas alas, e ainda não contamos com Willian que sentiu dores no pé e foi substituído muito bem por Paulo André e com Elias, suspenso, que deu lugar a Edno, que ainda não engrenou.
Desfalques à parte, o time teve uma boa atuação, mesmo se considerada a fragilidade do Ramalhão.
Os ovacionados da tarde foram o eterno ídolo Marcelinho antes da partida, o fenômeno após o golaço de canhota e Dentinho que substituiu Edno e fez o segundo do Timão.
Vale ressaltar que além dos dois gols o time criou várias chances com Ronaldo, Defederico e Jorge Henrique, além de um balaço disparado por Balbuena que explodiu no travessão e o placar só não foi mais elástico por um pouquinho de falta de sorte e pontaria.
O Coringão segue tranquilo rumo ao fim da temporada e devagarzinho a cara do time de 2010 vai se desenhando, e resta a nós esperar pelos tão sonhados reforços de peso e pra que a mágica de Mano Menezes aconteça novamente, como no começo desse ano.
Veja os melhores momentos:

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sábado, 7 de novembro de 2009

Pré Jogo: Corinthians X Santo André


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Campeonato Brasileiro 2009 - 34ª Rodada
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- Ficha Técnica:
Data: 08/11/09 (Domingo)
Horário: 16h10 (Horário de Brasília)
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu)
Cidade: São Paulo - SP

- Arbitragem:
Árbitro: Paulo César Oliveira (SP) - (FIFA)
Auxiliar 1: Ednilson Corona (SP) - (FIFA)
Auxiliar 2: Marcio Luiz Augusto (SP)

- Equipes prováveis:



CORINTHIANS
Felipe;
Jucilei, William, Chicão, Balbuena;
Boquita, Edu, Edno, Matias Defederico;
Jorge Henrique, Ronaldo


Téc. Mano Menezes






SANTO ANDRÉ
Neneca;
Rômulo, Césinha, Marcel, Ávine;
Fernando, Júlio Dutra, Marcelinho Carioca, Camilo;
Wanderley, Nunes


Téc. Sérgio Soares



- Atletas suspensos::
Elias

- Campanha do Timão:
Colocação: 10º
Jogos: 33
Vitórias: 12
Empates: 10
Derrotas: 11
Aproveitamento: 46%

Retrospecto do Confronto:
Geral: 29 jogos, 13 vitórias, 12 empates, 4 derrotas, 41 gols pró, 24 gols contra.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A Fiel torcida e sua identidade com o Coringão

O absurdo da lei, a ironia do acaso e o sabor da vingança
Março 11, 2009


Estou indo pra Argentina no próximo dia 14 e o meu RG está aberto. Pra evitar problemas, então, segunda-feira fui ao Poupa-Tempo da Luz fazer uma segunda via.
Como lá mesmo dá pra tirar foto, não me importei em fazer isso antes. Aproveitei também o fato de ter um amigo que trabalha lá pra ir no melhor horário, entre 18h e 19h da tarde/noite.
Então, por volta de 18h10, trajando uma camisa do Corinthians, como quase sempre, deixei minha casa rumo ao desafio.
Que já começou a encrencar logo de cara:

- Oi, quanto é a foto pra documento?

- 6 fotos, 5 reais.

- Tá, quero tirar.

- Não pode.

- Porque?

- Não pode tirar com camisa de time.

- Mas porque não?

- Não sei, moço, mas não pode.

Pronto. Se eu tivesse que voltar pra casa pra trocar de camisa, além de ficar muito puto, não daria tempo de completar a missão. Felizmente, pensei rápido e fui falar com o amigo que por lá labuta.

- Por favor, onde encontro o Felipe?

- Nas mesas.

Fui até as mesas.

- Fala Sema!

- E aí, mêo!

- Cara, seguinte, tem uma camisa pra me emprestar? Não pode tirar foto com camisa de time pra documento.

- Putz, mêo, a única camisa que tenho na mala também é do Corinthians. Mas ó, eu já peguei várias fotos com camisa de time, vê direito isso lá na frente.

Voltei à moça das fotos.

- Oi, então, falei com um colega que trabalha aqui…

- Que colega?

- O Felipe, e ele…

- Um magrelo altão?

- Esse.

- Adoro ele, sempre pentelho ele.

- Então, mas acontece que ele não tem uma camisa pra me emprestar, mas disse que já pegou gente com foto com camisa de time várias vezes.

- Olha, moço, se eu tirar e não te deixarem fazer você vai ficar bravo comigo… você não quer falar com a supervisora antes?

- Ahn… tudo bem.

E lá fui eu falar com a supervisora.

- Oi, boa tarde. Eu queria tirar uma segunda via de RG e não estão me deixando tirar foto porque estou com camisa de time. Não pode mesmo?

- Não.

- Mas porquê não?

E ela, com uma cara de “que pergunta absurdamente inconveniente”:

- Porque é DOCUMENTO!

- Que que tem?

- Documento é coisa séria, meu filho!

- Meu time é coisa séria pra mim.

- Mas não pode, antigamente tinha que tirar até de gravata!

- Só se for antigamente nos tempos do meu avô, porque meu pai tá de regata e black power no RG dele. Tem alguma lei que diga isso?

- Tem…

- Qual?

- Não sei, mas não pode.

E virou as costas.

Inconformado, falei com um amigo meu que é advogado.

- Me diz uma coisa, estou aqui no Poupa-Tempo tentando tirar RG e não estão me deixando tirar foto com a camisa do Corinthians. Tem alguma lei que diga que não pode tirar foto pra documento com camisa de time de futebol?

- Olha, que eu me lembre a lei sobre documentos diz que tem que ter fundo branco e não pode ter nenhuma manifestação ideológica.

- E time é manifestação ideológica?

- Pode ser entendido como.

- Beleza, valeu.

Que maravilha. Se a minha camisa dissesse “Deus é Fiel”, duvido que me impediriam de tirar foto. E se “Deus é Fiel” não é ideológico, não sei mais o que é. Não à toa Bob Dylan disse que "pra ser honesto você tem que andar fora da lei."

Mas voltando, 18h30, meu tempo se esgotava. Resolvi forçar a barra. Voltei pra moça das fotos.

- Oi… olha, e se eu colocar a camiseta ao contrário?

- O que a supervisora disse?

- Que não pode camisa de time, mas não disse nada ao contrário.

- Olha, moço, é melhor eu não fazer, se não vai sobrar pra mim.

Ciente de que tanto ela quanto a supervisora só cumpriam alguma determinação esdrúxula vinda de cima, segurei minha raiva e tentei pensar.

Lembrei que tenho um amigo que trabalha na Galeria do Rock, aonde daria pra ir e voltar a tempo.

Restava torcer pra que ele estivesse lá e pra que tivesse uma camisa pra emprestar.

- Fala Didi.

- Fala Mandioca, tudo bem?

- Tudo. Rapaz, me diz uma coisa, você tem uma camisa pra me emprestar? Não estão me deixando tirar foto pro RG lá no Poupa-Tempo com essa do Corinthians.

- Pô, cara, só se for uma da loja.

- Mas eu não tenho grana pra comprar…

- Não esquenta, vai lá, tira a foto e depois me devolve.

- Não vai ficar ruim pra você?

- Não, vai lá.

Agradeci e fui, correndo, que já eram 18h45.

Cheguei e a moça da foto sorriu.

- Conseguiu?

- Consegui.

- Então vamos rápido que eu já tô pra fechar.

Entrei na cabine, tirei a camisa preta e… surpresa.

A estampa, na frente, era… VERDE.

Muita sacanagem.

Estiquei a camisa pra baixo o máximo que pude e tirei a foto mesmo assim.

Das 6, uma saiu sem o verde. Era essa.

Dei entrada no pedido e me sentei pra esperar. Rapidamente, fui chamado para ser atendido.

No guichê 24.

Não era possível, os deuses da bola estavam de armação pra mim. Só faltava o Pedro aparecer e dizer “é uma cilada, Bino!” e a atendente ser santista.

Não era.

Mesmo assim, depois de tudo, resolvi que era hora da vingança.

Coloquei minhas impressões digitais, confirmei os dados e esperei pela hora da assinatura.

- Assina aqui do jeito que vai ficar no RG.

- Precisa ser igual ao antigo?

- Não.

Não tive dúvidas.

A mulher olhou para o papel.

Olhou pra mim.

Olhou para o papel.

Olhou pra mim.

Olhou para o papel mais uma vez.

E perguntou:

- Você escreveu… Corinthians?

- Sim.

- Olha, não sei se pode.

- Pode sim, a assinatura é minha, faço como quiser.

- Pera que eu vou perguntar.

Já imaginei ela mostrando pra mesma supervisora de antes e pronto, iam achar que eu tava de sacanagem com as tradições e os bons costumes desse país tão sensato chamado Brasil onde usar a camisa de seu time pra tirar foto pro seu próprio documento é quase um crime.

Mas tive sorte finalmente, e o outro atendente, a quem ela tinha consultado, confirmou que podia.

Hoje, voltei ao Poupa-Tempo pra buscar meu novo RG.

Que tem uma foto com o cabelo desarrumado e um sorriso cansado e uma assinatura com letra de criança.


Mas no qual, assim como domingo, deu Corinthians.

Mesmo que aos 47 do segundo - ou melhor, às 19h20 de segunda.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Capítulo III)

Per Aspera Ad Astra.

Pela árdua Luta, o Corinthians alçou as estrelas.
Por Filipe Martins Gonçalves

Quando falamos sobre o começo da Utopia, pouco podemos afirmar com certeza.
Entre 1910 e 1913, a história é ouvida quase que exclusivamente das memórias de quem viveu. Que contaram para os que foram chegando e abarcando essa paixão chamada Corinthians. De forma que são os “fantasmas” da memória que nos ilustram essa época. São os ancestrais. E, como dizíamos no primeiro capítulo, ninguém reuniu tantos “cacos” quanto Seu Toninho. Muito por ter sido assessor de imprensa e funcionário do Clube por cinqüenta anos. Mas vamos remontando esta História.
Na tese de Plínio Labriola* trazida à público também por Celso Unzelte na palestra apresentação deste sábado, 12/09, no Museu do Futebol, há uma nota do jornal “O Commercio de São Paulo” do dia 22 de setembro de 1910, assinalando o único registro público já encontrado a respeito do nascimento do Corinthians Paulista. Se existirem outros provavelmente nunca serão achados.
Pois as primeiras atas evaporaram. Não se sabe que fim tiveram. E este registro foi feito como se faziam registros de qualquer agremiação que surgia na Várzea, e não necessariamente na data, como se nota.
De forma que uma das únicas certezas que podemos atribuir, por exemplo, ao fato de o calção do Corinthians Paulista tenha sido sempre preto e a camisa sempre branca no primeiro estatuto e na imaginação dos primeiros corinthianos, é que Antônio Pereira, o autor do estatuto, afirmou que assim foi, e guardou consigo uma bandeira daquela época, metade preta, metade branca, como o uniforme.
A bandeira foi levada para o padre benzer. Quem um dia descer a rua dos Italianos, no Bom Retiro, verá do lado esquerdo, algumas quadras antes da rua da Quadra dos Gaviões da Fiel, uma pequena igreja, encolhida entre prédios residenciais. Foi ali que foi benzida a primeira bandeira, que acompanhou o Corinthians pela Várzea, e para além.
Várzea que, em pouco tempo, ficou pequena demais para aquele Clube, que “não passaria de um inverno”…
O Corinthians reunia uma turma de bons boleiros, os melhores que as Várzeas desta paulicéia poderiam gerar. Mas se em campo o Corinthians sagrava-se o Galo Brigador da Várzea, fora dele sempre penava.
Um ou dois meses (as fontes são contraditórias) após eleito Miguel Bataglia, ele entrega o cargo para seu vice, Alexandre Magnani. Alegava não ter como levar a cabo o empreendimento como ele requeria, por problemas pessoais. Mas estaria ao lado de seus amigos em todas as ocasiões. E é Magnani quem leva adiante a Utopia.
Cocheiros de tílburi eram como o taxista de hoje. Chofer sempre foi serviço pra bacana, e Magnani passava longe de ser um operário, como eram seus amigos fundadores. Mas não era nem um pouco rico. Representava, então, aquela gente que trabalha muito, tira o sustento e ainda logra-se em sonhos de aquisições materiais e imóveis.
Sendo que naquela época, o consumismo não era assim desenfreado, e publicidades eram na base do simples reclame.
Tudo o que Magnani queria era que seu Clube fosse vencedor, para ele poder fazer festa com os amigos em volta do campo, descascando tangerina ou tomando cerveja.
Era muito bem relacionado na “sociedade”, o senhor Magnani. O delegado que, dizem, chegou a ameaçar surrar toda a molecada do Botafogo para pararem com a baderna, Alcântara Machado (o pai do Antônio), e toda aquela gente comerciária que principiava a ganhar pequenas fortunas; o Corinthians de Magnani ganhava o Povão, de fato.
O campo do Lenheiro, ao lado do Parque da Luz. Este foi o primeiro território Corinthiano, para onde corriam os Corinthianos da época, quando não acompanhavam o Corinthians pelas Várzeas da vida.
Havia o aluguel do campo para se pagar e o aluguel da salinha. Não há documentos que comprovam este episódio, mas contam que um moleque de dessezeis anos, em 1912, para salvar as taças - inúmeras, tantas quanto as partidas que o Corinthians havia disputada, praticamente - liderou a turma que, com a escada de pintor de um dos tantos pintores que eram associados do Corinthians, pulou a janela e tirou tudo lá de dentro. No dia seguinte, o senhorio que havia trancado a sala e exigido tudo o que lá havia como garantia dos aluguéis atrasados, deu com o burro n´água. A dívida foi paga, muitos rateios foram feitos. Nada na vida do Corinthians foi fácil - que isto fique claro.
Só que a ousadia Corinthiana sempre foi tanta que eram inevitáveis as aventuras.
Esse moleque era o Neco.
A ata mais antiga data de 11 de abril de 1913.
E ali se encontra o início da história documentada, após a conquista da posição na Liga Paulista de Futebol. Um Clube de Várzea, de apenas 2 anos e sete meses, chegava ao futebol oficial. Um feito inacreditável.
Eis por que as atas, desde então, viraram documentos. A Utopia se tornava Oficial.
Mas nada foi fácil. Per Aspera Ad Astra. Pela árdua Luta, o Corinthians alçou as estrelas.

E quando se lê “árdua luta”, entenda-se “luta contra tudo e contra todos”. O brilho fulgurante do Corinthians sempre incomodou. E as aves pardas do anticorintianismo piaram, desde sempre. Mas o Corinthians deu o Futebol de presente para seu povo.

A História continua…

* NEGREIROS, Plínio José Labriola de Campos. Resistência e rendição: a gênese do Sport Club Corinthians Paulista e o futebol oficial em São Paulo, 1910-1916. Mestrado, PUC-SP, 1992. Orient: Elias Thomé Saliba.

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domingo, 1 de novembro de 2009

Palmeiras X Corinthians: Superioridade.











Salve, Nação!
Demorei, mas vou descrever o clássico de domingo sob a minha ótica.
O Timão pra mim já entrou em campo melhor, pela escalação inesperada do Boquita e pelo uniforme todo preto de que eu tanto gosto. Tá certo que o garoto acabou nem sendo de tanta ajuda assim, mas isso foi o de menos.
O jogo começou morno, com a porcada mantendo mais a posse de bola, porém sem criar chances efetivas de abrir o placar. Até que aos 35" Defederico encontrou um buraco na defesa adversária e lançou Jorge Henrique que livre fintou Marcos e foi derrubado ganhando a marcação do pênalti e a consequente expulsão do goleiro.
Obina foi sacado pra entrada do goleiro Bruno que só assistiu Ronaldo cobrar o pênalti alto no seu canto direito e abrir o placar.
De marcante no restante da primeira etapa, só a entrada CRIMINOSA do zagueiro Danilo em Jorge Henrique, que foi "punida" pelo árbitro com um mísero cartão amarelo.
No segundo tempo a porcada veio com um time mais ofensivo, mas só conseguiu o gol em jogada de bola parada numa falha estranha do nosso camisa 1. Figueroa levantou na área, Felipe saiu e não achou nada e Danilo (aquele mesmo, que deveria ter sido expulso) fez de cabeça.
O Coringão não se abalou e continuou no domínio da partida e aos 14" Balbuena arriscou do meio da rua e a bola explodiu no travessão, assustando o goleiro Bruno.
Aos 20", depois de mais um passe de Defederico, Ronaldo saiu livre, driblou o goleiro sem tocar na bola e colocou o Timão em vantagem novamente. Um gol simples, numa jogada de gênio!
Após o golpe os verdinhos foram pro tudo ou nada e colocaram Ortigoza na partida. Novamente não obtiveram resultado e o Corinthians continuou melhor, até que aos 38", em nova jogada de bola, nossa defesa cochilou e tomamos mais um gol de cabeça, novamente de um zagueiro.
No final, ainda assistimos Dentinho, que entrou no lugar de Balbuena, cabecear uma bola no trave e Ronaldo, da entrada da área, limpar e bater, conseguindo um escanteio que foi afastado pela defesa adversária, decretando o fim da partida.

Nota dos mosqueteiros:
Felipe: Falhou feio no primeiro gol, mas fez defesas importantes. Ainda tem crédito pela garra apresentada.
Jucilei: Joga muito esse moleque, tanto no meio de campo, quanto na lateral.
Chicão: Vi uma teoria interessante sobre como o Cristian cobria as falhas do nosso zagueiro artilheiro. Precisa voltar a ser o Chicão do primeiro semestre ou perde a vaga pro Paulo André.
Willian: Me agrada muito a noção de posicionamento do nosso capitão. Sempre passa segurança.
Balbuena: Muito bem na marcação. Não dá pra exigir que apóie com qualidade por ser zagueiro de ofício, mas tem ajudado muito no setor defensivo.
Edu: Joga o fino da bola, sempre de cabeça erguida e sem errar passes. Tomou a vaga de Marcelo Mattos.
Elias: Longe do que já vimos, mas continua sendo importante.
Boquita: Não apareceu na partida nem pra ajudar e nem pra atrapalhar.
Defederico: É craque de bola! Tem bom passe e visão de jogo. A tendência é melhorar cada dia mais.
Jorge Henrique: O craque com o nome do santo guerreiro continua operando milagres. Marca, desarma, passa e ataca com qualidade. No meu time é ele e mais 10.
Ronaldo: É gol!
Dentinho: Entrou com vontade. Correu, tocou, mas não poderia ter perdido aquele gol de cabeça. Apesar de já ter feito muito pelo Corinthians, deve ser reserva do Defederico.
Edno: Cadê aquele da Portuguesa?
Souza: Boa jogada na bola cruzada pro Dentinho e mais nada.

Veja os gols:

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Pré Jogo: Porcada X Corinthians: O Derby Paulista


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ㅤCampeonato Brasileiro 2009 - 33ª Rodada
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Salve, Nação!
Finalmente chegou o Derby, o último jogo que vale alguma coisa pro Timão em 2009...
Pra você que nasceu na geração Play Station e ainda não entende a importância disso eu explico: Eu sempre bato aqui na tecla de que grandeza no futebol é medida em paixão e tradição, e apesar de estarem sumidos há anos, prestes a debutar em ausência de títulos brasileiros, o nosso rival verdinho possui uma história que às vezes se funde com a nossa sendo nosso preferido desde 1917 e a recíproca é verdadeira. Vencer o clássico contra a porcada é como conquistar um título e pode até mesmo consertar esse segundo semestre tão irregular do Coringão.
O jogo é em Presidente Prudente novamente, lugar onde o Corinthians nunca venceu o rival e que recentemente nos traz boas e más lembranças como o primeiro gol do fenômeno Ronaldo com a camisa do Corinthians pelo Paulistão e a última partida onde, após as vendas de Cristian e André Santos, o Corinthians viu Ronaldo fraturar a mão e Obina marcar três gols decretando a nossa derrota.
Além disso, o adversário é o líder do campeonato, vem embalado por uma sonora goleada aplicada nos goiabas no meio da semana e ainda encontrará um Corinthians enfraquecido pelas laterais com a ausência de Alessandro e a consequente transferência de Balbuena da esquerda para a direita que pode até mesmo levar Marcinho (pasmem!) ao time titular.
Mas já disse o poeta: "Clássico é clássico e vice-versa" e todo Corinthians e Palmeiras traz surpresas, desde as primeiras partidas disputadas.
E eu acredito no Corinthians! Sempre! Eu acredito na força dos nossos guerreiros que com certeza entendem a importância dessa vitória. E acima de tudo eu acredito nessa torcida linda que de dentro do Prudentão ou dos confins do Brasil enviará todo tipo de bons pensamentos empurrando o Coringão pra mais essa conquista.
Vai, Corinthians!



- Ficha Técnica:
Data: 01/11/09 (Domingo)
Horário: 16h00 (Horário Brasileiro de Verão)
Local: Estádio Eduardo José Farah
Cidade: Presidente Prudente-SP

- Arbitragem:
Árbitro: Héber Roberto Lopes (PR) (FIFA)
Auxiliar 1: Emerson Augusto de Carvalho (SP) (FIFA)
Auxiliar 2: Vicente Romano Neto (SP)
Quarto Árbitro: Cléber Welington Abade (SP)

- Equipes prováveis:







PALMEIRAS
Marcos;
Danilo, Maurício, Marcão;
Figueroa, Souza, Deyvid Sacconi, Diego Souza, Armero;
Obina, Vágner Love


Téc. Muricy Ramalho












CORINTHIANS
Felipe;
Balbuena, Chicão, William, Marcinho;
Jucilei, Elias, Edu;
Defederico, Jorge Henrique, Ronaldo


Téc. Mano Menezes





- Atletas suspensos::
Nenhum

- Campanha do Timão:
Colocação: 9º
Jogos: 31
Vitórias: 12
Empates: 9
Derrotas: 11
Aproveitamento: 46%

OS NÚMEROS DO DERBY:

Retrospecto geral: 330 jogos, 112 vitórias, 98 empates, 120 derrotas, 442 gols pró, 486 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 34 jogos, 10 vitórias, 12 empates, 12 derrotas, 31 gols pró, 44 gols contra.

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