sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pré Jogo: Palmeiras X Corinthians

Salve, Nação!

Comecei o post com essa imagem, porque essa é que deve ser a palavra de ordem no clássico. Que Corinthians e Palmeiras são, respectivamente, o primeiro e o segundo maior time de São Paulo todo mundo sabe. Que o nosso Derby Paulista é o confronto que mais mexe com jogadores e torcidas, até mesmo dos times alheios ao pleito nós também sabemos, mas nenhuma rivalidade, nenhuma derrota e nenhuma vitória justificam a violência nem dentro e nem fora do gramado.
E é com esse espírito que a Fiel tem que chegar. Vamos lotar os nossos 12.000 lugares no Paca e gritar os 90 minutos, esperando que lá dentro os guerreiros façam a parte deles.

Pra domingo o Coringão não conta com Dentinho, expulso contra o Guarani, e com Roberto Carlos que tomou o terceiro amarelo. No ataque, é quase certo que Iarley fique com a vaga, mas na lateral esquerda o mistério continua. No meio da semana Adílson treinou com Leandro Castán improvisado no setor. O garoto Dodô, reserva na posição, também é opção. E por fim temos Danilo, que depois da expulsão de Roberto Carlos justamente contra a porcada no Paulistão assumiu a lateral esquerda e foi um gigante.
No meio campo a tendência é que se repita a última escalação com Jucilei, Paulinho, Elias e Bruno César. Este último que é a principal esperança da Fiel pelas boas atuações que vem fazendo.
E como já virou costume, o maior clássico do Brasil agora vale troféu. Numa sacada de gênio que começou no ano passado, as duas diretorias agora transformam todo Derby numa festa ainda maior do que já costumava ser. Uniformes e bolas personalizadas, eleição da melhor torcida e uma taça transitória que fica em posse do vencedor do último confronto. Um simbolismo bem empregado para realçar tudo aquilo que essa rivalidade sempre representou.

Ficha Técnica:
Data: 01/08/2010 - Domingo
Horário: 16:00 (Horário de Brasília)
Local: Pacaembu - São Paulo-SP

Escalações Prováveis:






Deola;
Vitor, Danilo, Maurício Ramos, Armero;
Pierre, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Lincoln;
Kléber, Ewerthon.

Téc: Luiz Felipe Scolari








Júlio César;
Alessandro, Willian, Chicão, L. Castán;
Paulinho, Jucilei, Elias, B. César;
Iarley, J. Henrique.

Téc: Adílson Batista







Atletas Suspensos:
Dentinho (Vermelho), R. Carlos (Terceiro Amarelo)

Arbitragem
Principal: Paulo César de Oliveira
Auxiliar 1: Ednilson Corona
Auxiliar 2: Marcelo Carvalho Van Gasse
4º árbitro: Flávio Rodrigues Guerra

Campanha do Timão:
Colocação: 1º
Jogos: 11
Vitórias: 7
Empates: 3
Derrotas: 1
Aproveitamento: 72,7%

Retrospecto

Geral:
333 Jogos, 120 vitórias da porcada, 113 vitórias do Timão e 100 empates. 445 gols pro Corinthians e 485 gols pro adversário.

Últimos 10 anos:
29 Jogos, 12 vitórias pra nós, 8 empates e 9 derrotas para o Guarani da capital.

Brasileirão:
35 Jogos, 10 vitórias, 12 derrotas e 13 empates.

Transmissão:
Televisão:






Rádio:
Rádio Globo SP
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,4222,00.html
Rádio Jovem Pan
http://jovempan.uol.com.br/aovivo/radio
Rádio Bandeirantes
http://radiobandeirantes.com.br/
Rádio Record
http://www.radiorecord.com.br/
Rádio Transamérica
http://www.transanet.com.br/
Rádio Coringão
http://www.radiocoringao.com.br/
Rádio Timão
http://www.rtimao.blogspot.com

Saiba Mais >>

Todo Poderoso Timão: O Filme - 100 Anos de Timão

Salve, Nação!

Estreou hoje no Cine Bombril em São Paulo o novo filme do Coringão. Com roteiro de Celso Unzelte, maior nome brasileiro em se tratando de história Corinthiana, e narração de Dan Stulbach, o filme é um passeio pelos 100 anos do Timão abordando os maiores ídolos, rivais, clássicos gols e histórias dessa paixão centenária chamada Corinthians.
Na pré estréia, Corinthianos ilustres e jornalistas tiveram a oportunidade de conhecer o resultado final e a impressão foi unânime. Não poderiam ter encaixado todas as imagens, gravações e depoimentos em 100 minutos de maneira melhor.
A primeira sessão de hoje já foi, ás 16:00, a segunda é ás 20:00 e vale a pena conferir.

Saiba Mais >>

Presságio (Parte 2)

Agora vai...

Saiba Mais >>

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Cartão de visitas

Salve, Nação!

Não esqueci do nosso professor não.
Pra apresentar o novo comandante do esquadrão alvinegro farei uma análise a la Wikipedia do seu passado como treinador, colocarei um vídeo marcante e cômico dessa experiência e um outro com uma prévia do que será seu trabalho no Coringão.

O último time em que Adílson atuou como jogador foi o Coringão, onde ajudou na conquista do nosso título mais importante, o Mundial de Clubes da FIFA.
A partir daí como treinador sempre foi vitorioso, apesar de considerado inovador demais por alguns.

Seus títulos como treinador:

América/RN
Campeonato Potiguar: 2002

Figueirense
Campeonato Catarinense: 2006

Cruzeiro
Campeonato Mineiro: 2008, 2009
Torneio de Verão no Uruguai: 2009

Ainda no Cruzeiro, Adílson levou o clube à duas Libertadores seguidas, chegando ao vice campeonato no ano passado.

Também tem histórico de revelar jogadores como os antes desconhecidos Marquinhos Paraná, Henrique e Leonardo Silva, hoje considerados unanimidades no Cruzeiro.

A voadora

Uma das passagens mais marcantes e engraçadas da carreira de Adílson como treinador foi no jogo Cruzeiro  e Santo André, válido pelo Brasileirão do ano passado.
Adílson estava sendo chamado de burro pela torcida com o empate em casa, mas o gol de Thiago Ribeiro que deu a vitória e até a chance de título ao Cruzeiro, salvou a noite e fez o professor comemorar de maneira,  digamos, inusitada.


Importante ressaltar que Adílson trabalhou por dois anos e meio no Cruzeiro e se demitiu por acreditar que havia um desgaste natural entre ele e o clube.
Nesse tempo foram 170 jogos, com 97 vitórias, 34 empates e 39 derrotas, com 324 gols a favor e 193 contra. Totalizando 63,72% de aproveitamento de pontos. Uma marca parecida com a que Mano obteve no Corinthians.

O começo dos trabalhos no Coringão

Nos treinos que comandou até agora, Adílson mostrou que não pretende mudar o esquema tático da equipe. O que muda é a maneira de trabalhar. O professor deixou claro que por ser ex jogador segue uma linha mais prática que a de Mano, tendo como influências Felipão e Ênio Andrade, tricampeão brasileiro.
Outra novidade nos treinamentos é a volta do fenômeno, que já treinou com bola duas vezes e já nos presenteou com uma das suas sacadas de Gênio.


O primeiro teste do comandante, ainda sem Ronaldo, é no domingo contra a porcada, mas isso já é história pra outro post.

Saiba Mais >>

Presságio

Saiba Mais >>

Uma torcida sem limite, por uma causa sem tamanho

Salve Nação!

A nossa torcida é conhecida pela festa que faz nos estádios do Brasil inteiro, pintando tudo de preto e branco onde quer que o Timão esteja e por isso é tida como a mais bonita do Brasil.
Entretanto o que fazemos de mais bonito está fora dos estádios e ainda não tem a participação de boa parte dos loucos do bando.

"Sangue Corinthiano" é uma campanha que usa a força e união da Torcida Corinthiana para conscientizar os torcedores sobre a importância da doação de sangue.

A Campanha Sangue Corinthiano tem o objetivo de três vezes ao ano promover o "Dia de Corinthiano Doar Sangue", fidelizando e conscientizando os torcedores pelo Brasil sobre a importância da doação de sangue.

“Não importa se você é torcedor de arquibancada, de torcida organizada ou acompanha o Timão só pelo rádio ou TV. O importante é fazermos nossa parte na sociedade, doar um pouco do Sangue Corinthiano que corre em nossas veias. Vamos combinar um dia para vestirmos nosso manto sagrado, doar sangue, salvar vidas e mostrar ao Brasil o poder de nossa torcida?", diz Milton Oliveira, idealizador da campanha.

É importante dizer que, mesmo a campanha tendo no nome a Torcida Corinthiana, qualquer pessoa pode doar com liberdade, desde que estejam dentro dos requisitos básicos.

A campanha conta com o apoio oficial do Sport Club Corinthians Paulista.

No dia 07 de agosto começam as doações desta 6ª edição. E, diferentemente das outras, ocorrerá durante todo o mês, até o dia 31. A meta é alcançar a marca de 100 mil vidas salvas, em homenagem aos 100 anos do Corinthians. Levando em consideração que uma bolsa de sangue salva até quatro vidas, a Campanha precisa chegar a 25 mil doações realizadas.

Para saber como a doação irá funcionar em todos os postos de coleta cadastrados no Brasil e os requisitos básicos para ser um doador acesse www.sanguecorinthiano.com.br

Saiba Mais >>

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pra descontrair...

Parece que os cornetas surgiram bem antes do que imaginávamos...

Clique na imagem para ampliar

Saiba Mais >>

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Parte XXVI)

O Time do Povo
Por Filipe Martins Gonçalves

O Corinthians de 1953 sagrou-se mais uma vez Campeão do Torneio Rio-S.Paulo. Tratava-se da competição mais importante do Brasil até então.
E o Coringão tinha como técnico o senhor José Castelli. Um dos mais brilhantes técnicos que já passaram pelo Corinthians, foi o fantástico boleiro das décadas de 20 e 30. Honrou durante quatorze anos o Manto Sagrado do Clube do Povo e foi o maior driblador da sua época. Daí o apelido: "Rato".
Seus dribles são reconhecidos internacionalmente, e foi o primeiro a voltar daquele êxodo para a Itália, na década de 30.

Se Colombo é o ancestral de Tuffy, que é o ancestral de Gilmar, que é o ancestral de Ronaldo (e aqui cito o ídolo de nossa geração apenas para deixar claro o exemplo), assim como David (aquele centroavante da época varzeana) é ancestral de Baltazar, que é ancestral de Flávio e Viola, Rato foi o ancestral do Pequeno Polegar, ainda que o lado do campo se inverta nesta comparação.
Foi com Rato que Luizinho se aprimorou. Justamente nestes anos dourados Corinthianos.

Naquele Rio-S.Paulo, o Corinthians disputou nove jogos, venceu cinco, empatou dois e perdeu dois.
Foi marcante a goleada por 6 a 0 sobre o Rubro-Negro carioca, no Pacaembu.
Cabeção, goleiro formado pelo Clube, defendeu um pênalti no primeiro tempo, que significaria o empate. Mas Claudio foi de fato o Gerente naquele dia, fazendo três gols, e servindo Luizinho e Baltazar. Goiano, o aguerrido médio, também fez o seu. Essa vitória colocou o Corinthians na disputa com o Vasco, e por um ponto - a disputa era por pontos corridos - o Coringão foi Campeão, provando ser o melhor do Brasil.

Em julho de 53 o Corinthians disputou a Pequena Taça do Mundo, na Venezuela, que contava com um selecionado local, a Roma e o Barcelona, além do Todo-Poderoso Alvinegro.
Seis partidas foram disputadas, e o Corinthians venceu todas.
Em uma delas, inclusive, derrotando por 1 a 0 o famoso Barça, cujos jogadores eram selecionados pela Seleção Espanhola e por outras seleções na Europa. Ocorre que o adversário quis partir para a briga, paralisando o jogo por alguns minutos. Não adiantou nada. Essa grandiosa vitória levou moral ao Timão, que fez 3 a 1 sobre a Roma, e selou a conquista. Ninguém ganhava do Coringão, nem na marra.
O Corinthians é osso duro de roer!

Naquele ano subia ao time principal, por intermédio do grande técnico, o menino Rafael.
Carbone, o artilheiro espetacular, ponta de lança idolatrado, começava a dividir a Camisa com Rafael, que já se tornava o ídolo que foi.
E o Coringão só não foi tri-campeão Paulista pela quarta vez pois, além da Pequena Taça do Mundo, foi fazer brilhar seu Futebol pelos campos do mundo, em excursões que lhe tomaram tempo.
Ganhou, por todas estas excursões, a Faixa de Ouro do Futebol Brasileiro - a exemplo do Corinthian Football Club, o Embaixador do Esporte Bretão, o Clube do Povo foi ser Embaixador do Futebol Brasileiro, reconhecidamente o grande Timão.
O Timão reserva disputou os campeonatos locais, dando canja para os adversários. Foi nessas que Rato observou o menino Rafael - o mesmo faria com um outro menino na década seguinte, como técnico da base, mas isso é outra história.

Em 1954 o Coringão voltou com tudo, depois de uma excursão pela América do Sul.
pelo Rio-S.Paulo, venceu as seis primeiras partidas. Mas com duas fatídicas derrotas seguidas, quase o Bi-Campeonato ficou comprometido.
O Presidente Trindade mastigou seu charuto, e colocou Rato para cuidar exclusivamente da Base Corinthiana, por conta disso...

Chegou ao Parque São Jorge o glorioso Oswaldo Brandão. E chegou bem.
Em seu primeiro jogo, decisivo para o Torneio, com gol do Gerente Claudio, o Coringão venceu o Palmeiras no Pacaembu lotado, e a conquista do Bi do Torneio Rio-S.Paulo fez a cidade, e o Brasil todo, tremerem em Festa Alvinegra.

Três meses depois desta conquista, em pleno Paulistão, o Corinthians precisava zerar a diferença de pontos contra o então líder Palmeiras. E mais uma vez a Estrela do senhor Brandão brilhou mais forte.
Foi o jogo que precedeu a conquista do mais importante Campeonato Paulista de todos os tempos.

Uma virada (mais uma!) espetacular, perdendo por 2 a 0 e transformando em 3 a 2 pelos dribles do Pequeno Polegar, que marcou dois, e pela Cabeça de Ouro de Baltazar, que virou. O Corinthians, agora líder, terminaria aquele primeiro turno com vantagem de pontos sobre o grande rival.
No ano seguinte, em fevereiro de 55, o título seria decidido, novamente em um Dérbi.
"Deu dó ver o Palmeiras entrar em campo sem a camisa verde", disse Brandão naquele dia. O rival entrou naquela partida vestindo camisa azul...
E com o gol do Pequeno Polegar, a raça de Idário, o cérebro de Belangero, a técnica de Cláudio, e claro, a muralha no gol que foi Gilmar, o Corinthians lutou. Cedeu o empate no segundo tempo. Machucado, Idário dividia as bolas como se valesse a vida - e para ele de fato valia!
E Gilmar, goleirão que garantiu o empate, declara, resumindo a peleja:

"Seria uma decisão como outra qualquer, mas com a diferença de que essa valia o título do Centenário de São Paulo. O Corinthians tinha a vantagem do empate, mas encontrou um adversário difícil. O jogo foi duro e bastante disputado. Logo no início fizemos 1 a 0. Depois, o Palmeiras reagiu e empatou. A partir daí, seguramos o resultado e fomos campeões. Todos queriam esse título, pois quem ganhasse ficaria com a glória para os cem anos seguintes"

O Bi-Campeão do Rio-S.Paulo ainda seria condecorado com outra Taça, em 1955.
Era uma Taça diferente. Pelo voto do povo, o Concurso "O Clube Mais Querido do Brasil" foi vencido pelo Coringão.
A contagem foi um estrondo. Nada menos que 471.450 votos para o Clube cada vez mais do Povo.
Enquanto os adversários sequer chegaram perto deste montante, somando a todos. O Flamengo (apenas 155.300), e a dupla adversária da cidade (o rival e aquela outra), somariam apenas 366.950.

O Povo tem predileção, e desde sempre o "mais querido" é o Coringão.

A História continua...

Saiba Mais >>

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Corinthians X Guarani: Ao mestre com carinho


O Coringão fez o dever de casa e garantiu mais três pontos no Brasileirão. Não foi fácil não. Mas é assim que e gente gosta.
Na sua despedida Mano reinventou nosso meio campo entrando com Paulinho e Jucilei no lugar de Ralf e Danilo. 
Começamos pressionando e logo no primeiro minuto após cobrança de escanteio, Willian desviou e Jorge Henrique fez o primeiro. Pressionamos por mais algum tempo, a bola não entrou e o Guarani se achou em campo chegando até a assustar algumas vezes. Nesse ponto senti falta do Ralf dando mais segurança à nossa última linha, mas a ausência de Danilo se mostrava positiva pela movimentação e toque de bola rápido no meio.
Mano resolveu o problema de marcação fixando Jucilei como primeiro volante e o primeiro tempo terminou morno.

Na começo da segunda etapal nem o Coringão nem o Bugre levaram perigo, até que aos 18' Mazola recebeu lançamento, ganhou de Roberto Carlos na corrida e tocou na saída de Júlio César.
No lance seguinte Dentinho se enrosca com o marcador e o juiz vê uma suposta agressão. O garoto é expulso e deixa o Timão com um homem a menos. Tarefa difícil.
Por sorte o juizão viu a merda que fez e pouco tempo depois compensou expulsando Aílson após falta em Jorge Henrique.
Tentando o resultado, Mano tirou Elias e colocou Boquita.
O Coringão não jogava bem, mas quem quer ser campeão tem que contar com talento individual e também com a sorte.
Aos 33' em falta frontal, Bruno César bateu com maestria e colocou o Todo Poderoso em vantagem novamente. Ao mesmo tempo, o Botafogo empatava o jogo com Fluminense nos devolvendo a liderança.
Nesse momento tentando fechar o meio de campo, Mano sacou Paulinho e colocou Ralf no jogo, o que deu resultado.
O Guarani ainda tentou reagir, mas aos 39', Roberto Carlos limpou a jogada pela esquerda e cruzou na medida para Bruno César completar de peixinho. No final, Bruno César saiu sob os aplausos da Fiel para a entrada de Danilo.
3 a 1 e fim de papo.



No final da partida, Mano deu a volta olímpica no Paca, saudando a torcida e sendo ovacionado em retribuição.
Ao ser perguntado se depois de viver tanta coisa no Corinthians ele se sentia um louco do bando, suas palavras foram: "Eternamente um louco".

E finalizou assim:
"Comemoramos muita coisa juntos, e agora é hora de dar tchau e até breve. No futebol, é sempre bom deixar as portas abertas e caminhar para a frente. Se caminhar para frente for voltar para o Corinthians, eu voltarei."


De novo, muito obrigado, Mano!

Saiba Mais >>

domingo, 25 de julho de 2010

Pré Jogo: Corinthians X Guarani


Salve, Nação!

Depois do primeiro revés no campeonato o Coringão volta ao Paca tentando recuperar a liderança e dar a despedida que o professor Mano merece.
Sem Chicão entre os titulares,  Paulo André assume a zaga ao lado do capitão Willian. Jorge Henrique volta ao ataque no lugar de Iarley e Jucilei e/ou Paulinho ainda podem pintar como surpresas no meio campo.
O Guarani ocupa o 10º lugar na tabela e vem de uma derrota e dois empates nas três últimas rodadas. Não é o time mais arrumadinho da competição, mas inspira cuidados, até porque perdemos para o lanterna na última rodada.
A volta de Jorge Henrique deve dar mais movimentação ao ataque e facilitar a ligação das jogadas, nos levando a atacar mais e com mais qualidade.
Os 3 pontos são importantíssimos, por jogarmos em casa e para refutar de vez qualquer suposta crise que a imprensa rosa possa querer inventar com duas derrotas seguidas e troca de treinador.
Quero aqui abrir um parêntese para falar do novo treinado, Adílson Batista, que chega na terça feira. Particularmente o nome me agradou bastante. E não se trata de "treinar um treinador" como alguns pseudo comentaristas fazem questão de destacar. Adílson fez um bom trabalho no cruzeiro e foi demitido após a desclassificação na Libertadores onde o Cruzeiro era favorito. Coisas de futebol brasileiro.
Pode até não ter a mesma postura do Mano, mas também não é desagregador e nem "estrelinha" e certamente saberá lidar com um elenco cheio de atletas renomados como o nosso.

Cabe a nós apoiar e esperar que o trabalho continue para que possamos caminhas tranquilos rumo ao penta.
Em tempo: Roberval Andrade, piloto do caminhão corinthiano na Fórmula Truck, venceu hoje a etapa mais importante da categoria em Interlagos.

Vai Corinthians!

Ficha Técnica:
Data: 25/07/2010 - Domingo
Horário: 18:30 (Horário de Brasília)
Local: Pacaembu - São Paulo-SP

Escalações Prováveis:



Júlio César;
Alessandro, Willian, Paulo André, R. Carlos
Ralf, Elias, B. César, Danilo;
Dentinho, J. Henrique.

Téc: Mano Menezes





Douglas;
Apodi, Rodrigão, Aílson, Márcio Careca;
Renan, Paulo Roberto, Mário Lúcio, Geovane;
Mazola, Ricardo Xavier.

Téc: Vágner Mancini



Arbitragem:
Principal: Rodrigo G. Ferreira do Amaral
Auxiliar 1: João Bourgalber Nobre Chaves
Auxiliar 2: Anderson José de Moraes Coelho
4º árbitro: Aparecido R. de Souza

Campanha do Timão:
Colocação: 2º
Jogos: 10
Vitórias: 6
Empates: 3
Derrotas: 1
Aproveitamento: 70%

Retrospecto Geral:
157 jogos, 76 vitórias do Timão, 44 empates e 37 vitórias do Bugre
267 gols a favor do Corinthians e 176 para o Guarani.
No último confronto em 28 de março de 2009, pelo Paulistão, o empate em 0 a 0 prevaleceu no Brinco de Ouro.

Transmissão:
Televisão:
PFC

Rádio:
Rádio Globo SP
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,4222,00.html
Rádio Jovem Pan
http://jovempan.uol.com.br/aovivo/radio
Rádio Bandeirantes
http://radiobandeirantes.com.br/
Rádio Record
http://www.radiorecord.com.br/
Rádio Transamérica
http://www.transanet.com.br/
Rádio Coringão
http://www.radiocoringao.com.br/
Rádio Timão
http://www.rtimao.blogspot.com

Saiba Mais >>

Pra sempre mano do Mano


Salve, Nação!

Uma pena para o Corinthians, mas um grande avanço para o futebol brasileiro. Mano Menezes deixa de ser o treinador de metade do Brasil pra se tornar o treinador de todo ele.
E faço questão de repetir: O professor é responsável direto pelo reerguimento do Corinthians e pela sua reafirmação como maior clude do Brasil. Nesses quase três anos ele foi a identidade do Coringão. Impossível não associar o Todo Poderoso à imagem de Mano Menezes.
Agora sim o Hexa vem! Boa sorte, Mano e MUITO OBRIGADO em nome de 30 milhões de fanáticos.                                                                                                                    





Resultado final no Coringão: 185 Jogos, 103 Vitórias, 49 Empates, 33 Derrotas. 64,5% de aproveitamento.

Te esperamos em 2015, professor...

Saiba Mais >>

sábado, 24 de julho de 2010

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Parte XXV)

O Time do Povo
Por Filipe Martins Gonçalves

No capítulo anterior introduzimos a Década Dourada do Corinthians Paulista. Mas antes de avançarmos pelo tempo cronológico dos fatos, retomemos o Presidente Alfredo Ignácio Trindade, a exemplo de como fazíamos no início desta série com o Ano Crucial de 1915. É importante que se entenda quem foi esta figura.

O Corinthians sempre teve, em seus Presidentes da Velhíssima Guarda, um aspecto de presidentes de assembléias.
E era o que de fato faziam os Presidentes do Clube do Povo; gerenciavam discussões para o que deveria ser feito.
Faziam, agiam, mas naquela época tudo era muitíssimo mais difícil, e administrar aquele turbilhão era tarefa para quem tinha muito bom diálogo.
Torcida, time e diretoria se mesclavam de uma forma que nenhum outro clube no mundo nunca ousou fazer.
O Corinthians é a Torcida que tem um Timão.
Qual outro Clube poderia ter uma figura como Guido Giacomelli?

Aos poucos a estrutura burocrática do Corinthians foi se consolidando, para ser a base de um Clube grande.
E o Clube precisando, como todo e qualquer clube, de um mecenas.
Mecenas este que foi alçado àquela função mais por comprometimento e merecimento que por vontade.
Schürig, que inaugura de fato um modo de ser paternalista na Presidência, amava o Corinthians e a ele dedicou a própria vida e fortuna. Sem cobrar qualquer coisa em troca, senão o pertencimento envolto em muita Honra a essa coletividade Corinthiana.
Inaugurou diversas modalidades esportivas no Clube, e no fim de seu mandato acabou se deparando com o profissionalismo no Futebol. Não mais era possível ser o mecenas.

Amparado pela estrutura que dispunha, o Corinthians penou mas se acertou na administração do profissionalismo.

Eis que este modo de cumprir o papel de Presidente do Corinthians passa ao cargo de Manuel Correcher. De paternalista passa a ser ultra-paternalista; "Con razòn, sin razòn, Corinthians tiene siempre la razòn". Com razão ou sem razão, o Corinthians tem sempre a razão.

Correcher defendia o Corinthians com todas as forças. Foi, provavelmente o Presidente mais amado pela Torcida, pelo seu poder de conciliar e ser simples, ao mesmo tempo em que era Corinthianamente extremista e apaixonado.

E, de tão amado que era pela Torcida, fez Trindade perceber quão tênue é essa linha entre o amor do torcedor e do eleitor, quando aplicada na política.

Trindade misturou Presidência do Corinthians com votos para se eleger. Foi o primeiro a fazer isso. Depois foi imitado por gente de outras associações.

Na verdade, Alcântara Machado, Presidente Honorário, foi também notável político, mas não misturou eleitor com torcedor daquele Corinthians de sua época, as décadas de 10 e 20, Clube ainda jovem, mas que já havia vencido todas as batalhas e que só precisava da Ponte Grande para crescer.
E nenhum dos "políticos Corinthianos" fez o que políticos de certa associação faziam e fazem. Mas isto é outro papo.

"Porque as viúvas desamparadas, os orfãos, os velhos nos asilos, os doentes nos hospitais, os presos nos cárceres, as crianças em farrapos e sem sapatos das favelas, os sofredores deste imenso Brasil estão à espera de um momento de alegria, e essa alegria está nos pés de vocês!"

Eram discursos assim que ele fazia no vestiário, antes de uma partida. Ou então para a própria Torcida, na Arquibancada. Trindade era um orador nato, e discursava a todo instante.
Mas quando a bola rolava, era um Corinthiano como qualquer outro. Quando os ânimos acirravam, batia boca com o adversário, ou mesmo com um outro Corinthiano.
Fato é que Trindade, mais que qualquer outro antes e depois dele, foi o próprio Corinthians, enquanto seu Presidente-Torcedor.

Quando o Corinthians é Campeão de 51, em janeiro de 52, Trindade ergue a taça e dá a volta olímpica com os jogadores. Como sempre se fez no Corinthians, desde sempre, mas a forma como Trindade agia era outra. Era como se fosse o Corinthians em pessoa.
Ele repetiria muito esse gesto.

Retomemos, então, o fio da meada.
No começo de 52 chega ao Coringão o lendário centro-médio Goiano. É ele quem faz a linha média com Idário e Belangero, na Taça Rio daquele ano. O zagueiro Corinthiano Murilo havia sido substituído por Homero naquela virada (anotem, cá está mais uma virada) contra o Peñarol.

Mas não foi por nada, não, foi só que um uruguaio lhe rompera os ligamentos do menisco...
Baltazar também saiu, pois fraturaram seu maxilar.
Belangero quebrou o pé naquele dia, por conta da violência do adversário. Que, mesmo com isso tudo, tomou a virada e fugiu do segundo jogo¹.

Lorena substituiu Belangero, um mês depois. Era um Derby. E valia a Taça Cidade de São Paulo.
O Palmeiras saiu com um gol logo aos 3 minutos de jogo. Carbone empatou aos 9 minutos. E depois da virada (mais uma!) aos 21 minutos, uma goleada, com direito até a Pequeno Polegar fazendo estripulias.
Ele dizia que não, e quando confessava até disfarçava, dizendo que se desequilibrou e caiu.
Reza a lenda que ele sentou na bola, diante de Luiz Villa, que tinha o dobro de seu tamanho, após passar a pelota por duas vezes debaixo das pernas do zagueiro palmeirense.

Naquele ano, além desta Taça, o Corinthians conquistou mais um Bi-Campeonato Paulista.
Chegávamos àquela última rodada do Campeonato de 1952, disputada em 1/2/53, com o título garantido
Era o jogo contra uma certa associação, e o que restava aos jornais era dizer que a faixa do campeão "poderia ser carimbada".
Logo aos 3 minutos, o placar era inaugurado, e era adverso. Ampliado aos 41 minutos do primeiro tempo.
Só se ouve os Corinthianos chiando. Trindade desce ao vestiário no intervalo.

Baforando seu charuto, mastigando seu charuto, jogou o chapéu no chão, com o lenço na outra mão limpando o suor do rosto, rosnava.
Fitou a todos. Um por um. Ninguém se movia.
Nem mesmo o Pequeno Polegar ousava dizer qualquer coisa naquela situação.

"Vocês não merecem a faixa de campeão!", disse o Presidente, com a voz amarga. Aquilo em certo sentido era pior que uma surra de cinta.

Todos os jogadores concentrados, uma pilha de nervos, o Timão volta ao jogo.
Logo aos 3 minutos, Souzinha, o ponta que substituia Mário, diminui para o Time do Povo.
Carbone, o goleador, empata aos 15 minutos.
O discurso de Trindade funcionava, em quinze minutos tudo era Festa novamente. Também porque o Timão joga muita bola.
Mas Carbone, naquele dia, não tirava da cabeça os discursos do Presidente.

"Vocês tem um dom divino! Não desperdicem isso!"

Carbone sabia muito bem o que era uma Torcida comemorando um gol, ele fazia muitos. Foi dele o gol desta virada.
O Clube do Povo, o Timão das Viradas...

"Quando terminou a partida, o Trindade estava na boca do túnel, com a cor normal dele, rindo, abrindo os braços que nem um pai recebendo os filhos depois de os filhos terem ganho medalha na escola.
Tinha esquecido da bronca, de tudo.
O bom coração do Trindade esquecia as broncas na hora.
Trindade abraçou todo mundo, tinha até trocado o charuto".
Essas são palavras do próprio Goleador Corinthiano, Rodolfo Carbone².

A História Continua...

*******

¹ Na Final, contra o Fluminense, o Corinthians jogou com seis desfalques, todos contundidos. Perdemos jogadores, o título, mas tudo teria sido diferente naquela Taça Rio de 52.

² Página 282 da obra "Coração Corinthiano", de Lourenço Diaféria; Capítulo LIV, "Carbone, o cavador".

Saiba Mais >>

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Atlético GO X Corinthians: Cadê a postura de campeão?


Salve, Nação!

Como sempre, esperei a rodada terminar para analisar o resultado da partida de forma mais abrangente.
Eu já tinha avisado no pré jogo, não existe jogo ganho, não importa a colocação do adversário na tabela. O Corinthians foi com aquele discurso de respeitar o adversário e por respeitar demais sofreu a derrota.
Ter respeito pelo adversário não significa não agredir. Esse tipo de respeito você deve ter pelos mais velhos. No futebol é outra coisa.

A verdade é que o time do Atlético GO é mesmo muito desarrumado e não está na lanterna do campeonato de passagem. Meio campo fraco, obrigando os zagueiros a fazerem "ligações diretas" com o ataque frequentemente. Então o que aconteceu?
Aconteceu, que por não ter nada a perder, eles vieram com uma formação muito ofensiva e jogaram com a faca entre os dentes e o Coringão não teve postura de time grande e candidato ao título nacional. É jogo daqueles em que você não encontra um culpado. A postura coletiva do time condenou a partida.

No começo dominamos, com tinha de ser, mas não marcamos, como já é de costume. Aos 21, Chicão perde a bola no meio campo, arma o contra-ataque adversário, Rodrigo Tiuí recebe em posição irregular, Julio César comete o pênalti (infantil) e Jóbston converte.
Apesar do revés, continuamos melhores e aos 33 após belo cruzamento de Bruno César, Danilo escorou de cabeça e Iarley marcou um belo gol. A partir daí pensei: "Tá tudo em casa", o gol deles foi num lance isolado, agora é marcar o segundo e talvez até ampliar. E quase passamos a frente aos 44. Iarley saiu na área, bateu cruzado e parou no goleiro.



No segundo tempo tomamos um susto logo de cara com chute de Tiuí por cima. Minutos depois uma bola desviada obrigou Júlio César a fazer grande defesa.
A partir daí melhoramos, mas aos 23, outra bobeira na saída de bola. Danilo acerta o árbitro ao tentar lançar e a bola sobra para Jóbston. Ele lança Pedro Paulo, que num lampejo de craque que ele nunca mais terá na vida, corta para o meio e solta um pombo sem asas no canto esquerdo do nosso goleiro. 2 a 1 Atlético.
Nessa hora pensei: "F*&%$, mas aqui é Corinthians! Vamos buscar".

E assim foi. Logo aos 27 Iarley trombou com o adversário na área e caiu. O juizão também caiu e marcou pênalti. Porra! agora vai!
Chicão pegou a bola, lembrei de domingo, mas confiei. Lances isolados podem acontecer duas vezes, mas Chicão perder dois pênaltis seguidos? Nunca!
Ajeitou Chicão, tomou distância, correu pra bola, deu a paradinha (Paradinha?! Tu é o Neymar, porra?), o goleiro esperou, bateu Chicão... Pega Márcio no canto direito!

Depois disso o jogo esfriou, aquela lenga lenga de desarme no meio campo e nada de finalizações até que aos 34, Pedro Paulo recebeu na área e agora sim no melhor estilo "caneleiro" dividiu com Chicão (que fase!) e a bola sobrou pra Marcão que só empurrou para as redes e decretou nossa primeira derrota no Brasileirão 2010.
Pra ajudar, ontem o Fluminense bateu o Cruzeiro e tomou a liderança. Nada que assuste. Nosso time é melhor e nosso apoio é incondicional. Vamos buscar esse penta.
Vai Corinthians!


Saiba Mais >>

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pré Jogo: Atlético-GO x Corinthians


Salve, Nação!

O Coringão, líder isolado, vai à Goiânia enfrentar o lanterna do campeonato Atlético-GO. A distância na tabela evidencia a diferença das duas equipes, mas não pense que será um jogo fácil. Como diria um narrador por aí: "No futebol de hoje não tem mais time bobo não, amigo!".
No Coringão são desfalques o capitão Willian e Jorge Henrique, ambos cumprindo suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Ronaldo e Moacir continuam em recuperação e também não estarão á disposição de Mano Menezes.

Ontem tivemos um pouco de turbulência nos bastidores do clube por conta da proposta oficial da CBF por Mano Menezes, que deve mesmo deixar o Corinthians e pelo papelão protagonizado pelos representantes do goleiro Felipe que entraram com representação no sindicato pedindo reintegração de um jogador que optou pelo afastamento. Mas tudo bem. A equipe que enfrenta o Atlético já estava em Goiânia e não vai se abalar com as notícias.
Como é de costume, devemos ter boa presença Corinthiana no Serra Dourada. Arrisco até que seremos maioria em função do mau momento do adversário.
Eu particularmente acredito muito no resultado positivo hoje e fico torcendo por um tropeço do Fluminense para ficarmos ainda mais tranquilos na ponta da tabela. Então é isso, Fiel.

Saravá São Jorge e Vai Corinthians!




Márcio;
Dida, welton Felipe, Jairo, Chiquinho;
Agenor, Pituca, Robston, Anaílson;
Rodrigo Tiuí, Marcão.

Téc: Roberto Fernandes






Júlio César;
Alessandro, Chicão, Paulo André, R. Carlos
Ralf, Elias, B. César, Danilo;
Dentinho, Iarley.

Téc: Mano Menezes







Atletas Suspensos:
Willian, Jorge Henrique (Ambos pelo terceiro amarelo)

Ficha Técnica:
Data: 21/07/2010 - Quarta Feira
Horário: 21:50 (Horário de Brasília)
Local: Estádio Serra Dourada - Goiânia-GO

Arbitragem:
Principal: Gutemberg de Paula Fonseca
Auxiliar 1: Dibert Pedrosa Moisés
Auxiliar 2: Marco Aurélio Pessanha
4º árbitro: André Luiz de Freitas Castro

Campanha do Timão:
Colocação: 1º
Jogos: 9
Vitórias: 6
Empates: 3
Derrotas: 0
Aproveitamento: 77,8%

Retrospecto Geral:
2 Jogos, 2 Vitórias, 8 gols a favor, 1 gol contra.
Última partida: Corinthians 4 x 1 Atlético-GO (22/06/1967)


Transmissão:

Televisão:
Rede Glogo
Band
PFC

Rádio:
Rádio Globo SP
http://globoradio.globo.com/MusicCenter/0,,4222,00.html
Rádio Jovem Pan
http://jovempan.uol.com.br/aovivo/radio
Rádio Bandeirantes
http://radiobandeirantes.com.br/
Rádio Record
http://www.radiorecord.com.br/
Rádio Transamérica
http://www.transanet.com.br/
Rádio Coringão
http://www.radiocoringao.com.br/
Rádio Timão
http://www.rtimao.blogspot.com

Saiba Mais >>

Você vê alguém na sua frente? Eu não!



Salve Nação!

Tô postando meio atrasado pra analisar os dois jogos do Coringão pós Copa do Mundo. Duas vitórias que nos deram a liderança isolada no campeonato e a confiança de que esse time, se mantido, pode nos dar a alegria do penta brasileiro no Centenário.

Rodada 8
De cara pegamos o Ceará, melhor defesa do campeonato, com os mesmos 17 pontos e com um gol de saldo a menos, o que evidencia que o forte deles é mesmo defender.
Recorde de público no Castelão. O que não poderia ser diferente por se tratarem das duas equipes com maior média na competição. O jogo foi pegado, com chances para os dois lados.
A defesa do Ceará, por não ser a titular, bateu cabeça em vários lances, mas o ataque do Corinthians por também não ser o titular e pela lentidão de Danilo não aproveitava as chances.
O jogo esquentou de verdade no segundo tempo, quando os dois treinadores mexeram nas equipes. No Corinthians, Defederico, Iarley e Danilo deram lugar a William Morais, Souza e Tcheco, respectivamente. No Ceará saíram Geraldo,cansado, para a entrada de Tony que criou a melhor chance do Vozão no jogo.
Destaque para o chute forte de Bruno César aos 34 do primeiro tempo, obrigando o goleiro Diego a fazer grande defesa e para o chute de Misael aos 42 da etapa final, onde Júlio César mostrou porque vai ser o dono da meta Corinthiana.



Rodada 9


No fim de semana o Timão se reencontrou com a Fiel e com o Paca lotado recebendo o Atlético MG. Começamos com tudo e logo no primeiro minuto Dentinho foi derrubado na área e o juizão marcou pênalti. O começo dos sonhos para a Fiel. Sair na frente logo de cara. Qual não foi nossa surpresa quando o especialista Chicão correu sem olhar pra bola e botou a direita do gol de Fábio Costa, já acostumado a tomar gols do Todo Poderoso.
O Corinthians, continuou Corinthians e não desanimou. Seguimos no domínio da partida, criando chances, finalizando e não marcando, hora por falta de pontaria, hora por intervenção do frangueiro desmiolado.
A primeira chance do adversário foi só aos 23" com Neto Berola que aproveitando falha de Ralf saiu na Cara de Júlio César, mas mandou longe do gol.

A partir daí o Corinthians dominou de novo com várias tentativas de Bruno César. A melhor delas aos 33" onde após levantamento de R. Carlos na pequena área, o Tevez do ABC mandou pra fora. No final o Galo ainda assustou com uma cabeçada de Neto Berola que beijou o travessão.
No segundo tempo, Mano voltou com J. Henrique no lugar de Iarley e logo no primeiro minuto o baixinho brigou com a marcação e por pouco não conclui.
Salvos um ou dois lances de ataque do adversário, o Coringão teve domínio absoluto, mas sempre pecava no último toque, até que aos 35 o time e Bruno César foram premiados pela boa atuação e pelas várias tentativas. Recebendo passe de Danilo, o garoto limpou e bateu e contou com o desvio da zaga para inaugurar o placar a nosso favor.
Aos 43 após cabeçada de Ricardo Bueno, Júlio César deu show de agilidade e reflexo garantindo a liderança e a festa no Paca.



Saiba Mais >>

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pra lembrar o timaço de 2009 e 2010

Chorem "rivais".

Saiba Mais >>

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Parte XXIV)

"Per Aspera Ad Astra"
O Time do Povo

Por Filipe Martins Gonçalves

Aquela turma que compunha os juvenis, na década de 40, que fazia a Fiel comparecer ao Pacaembu duas horas antes do Timão principal jogar, já dava espetáculo, atuando por música quando subiram ao principal na década de 50 (inútil falar de novo tudo o que já está dito aqui).
E de cara conquistaram o Torneio Rio-S.Paulo de 1950.
Nesta década que começava, o Coringão entrava com o pé direito (e de cabeça... de ouro!).

Eram os tempos de Idário Sanches Peinado.
Se Neco já não podia mais jogar bola, sua Alma Corinthiana se incorporava no espanholito, que traduziu em ato, em campo de jogo, aquilo que é o Corinthianismo à sua valente maneira.
São feitos inimagináveis a qualquer comum mortal, ainda mais àqueles que concebem o Futebol com os olhos medíocres da mercadologia. Idário não é por acaso o Deus da Raça. A Fiel Torcida jamais ofertou aos seus qualquer apelido que não condizesse à realidade, pois nada no Corinthians é "à toa".
No caso de Idário, o apelido se tornou sinônimo.

Ao lado de Idário, o médio-direito, estavam as legendas Touguinha, médio-esquerdo, e Roberto Belangero, centro-médio¹.

Roberto Belangero era o Professor, o Mestre, o Cérebro; sua inteligência cadenciava o jogo ou fazia fluir, dependendo do momento do jogo.
Era o cérebro operante de um Timão que já contava com Cláudio Christóvam do Pinho, aquele que pensava e fazia gols, gerenciando no ataque o que o cérebro de Belangero armava no meio-campo.
Da sua ponta-direita, centrava para Baltazar, o Cabecinha-de-Ouro, o maior cabeceador do Futebol.
Jogavam pela ala esquerda Noronha, na ponta, e Nelsinho, centrado. Belfare e Newton finalizavam a escalação, com Bino no gol.

Ah, sim!... Não podemos nos esquecer do principal.
Naquele campeonato, o que funcionou contra o campeão carioca invicto de 49, o Vasco da Gama, foram as magistrais tabelinhas do Gerente com o Pequeno Polegar.

Era com Belangero e com Cláudio que contava Luiz Trochillo.
Que foi, senão o maior craque da História do Futebol², pelo menos o maior craque mais injustiçado da História do Futebol.
Corinthiano de berço, como a maioria do Timão Campeão de 50. Ídolo Corinthianíssimo por merecimento, e pelo inestimável talento.

Luizinho era pequeno, franzino, e se especializou em toda sorte de dribles, tendo criado várias modalidades deles. Quando recebia a bola e encarava o adversário, a Torcida se levantava pois sabia que dali sairia uma jogada espetacular. E, batata: uma jogada mitológica acontecia.

Foi apelidado Pequeno Polegar em uma das tantas excursões internacionais que o Coringão fez nessa época. No Velho Continente lhe atribuíram, com justiça, a alcunha; como o personagem, ele driblava os ogros adversários, derrotados por um Pequenino, que dava um baile em quem se metesse com ele. E fazia troça dos adversários, sim. E como não faria? A Torcida delirava...

Talvez disso tenha vindo a injustiça para com ele. Foi preterido na Seleção, mesmo sendo o maior de sua época. Seu Corinthianismo irreverente deixava de cabelo em pé os anticorintianos de plantão.

Com esta base o Coringão inicia a década considerada pelos ancestrais como a Era Dourada do Futebol Corinthiano. O Corinthians Paulista, que já era nacional desde a década de 20, se internacionalizava³.

E neste Torneio Rio-S.Paulo de 1950, o Coringão venceu nada menos que a base da Seleção Brasileira da Copa de 50. Era o consagrado Expresso da Vitória, do bacalhau carioca.
E de virada, como reza a Tradição Corinthiana, e como se acostumou a vencer esta mesma base nos anos seguintes, mais que nunca na História Corinthiana.
O Rio-S.Paulo era o campeonato mais nacional possível. Foram jogados 7 jogos, com 5 vitórias, um empate e uma derrota.
O jogo contra o Vasco foi realizado na 5ª rodada e foi emblemático, pois manteria o carioca como Vice até o fim do certame. O gol da vitória foi de Baltazar, de cabeça.
O Corinthians voltava a se sagrar campeão nacional após aquele "Campeão dos Campeões" de 1942, contra o mesmo Vasco da Gama.

E, se vencíamos a base da Seleção, aquela do Maracanazo, em junho de 51 vencíamos a base da seleção uruguaia.
No estádio Centenário de Montevideo o Corinthians Paulista representou o Brasil de verdade e aplicou um 4 a 1 sobre aqueles que derrotaram a base do Expresso da Vitória...

Carbone já havia chegado na centro-esquerda da linha de ataque, bem como Homero e Rosalém, formando a zaga. Nelsinho revezava com Colombo a ponta-esquerda, com Baltazar sempre de centro-avante, com Claudio e Luizinho pela direita, e Julião, Touguinha e Idário na linha média. Com Cabeção no gol. Naquele ano chega também Gilmar.

Trindade, o presidente que personificava o Clube, um grande orador, que conhecia como ninguém as aspirações do Povo.
Ainda que usasse isto em benefício político (e conseguiu muito benefício com isto, de fato), da mesma forma como usou a política em seu benefício no Clube, jamais essa forma de usar e saber lidar com o poder e com o Povo foi mesquinha, como costumamos a observar nos políticos.
O Presidente Trindade lutava, com a palavra e com a alma, pelo Corinthians.
E reavivou também a Tradição do charuto na Torcida, junto com o saudoso símbolo da torcida, o Chico Mendes.

Em janeiro de 1952 o Coringão conquistava o Paulistão de 51, com uma goleada sobre o Guarani de Campinas, por 4 a 0.
Com três rodadas de antecedência o Corinthians selava, após 10 anos de espera, devoção e muito amor, mais um título paulista.

A Molecada fazia História. Pela primeira vez no profissionalismo brasileiro uma linha de ataque ultrapassava a marca de 100 gols em um campeonato!
Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário fizeram 103 gols em 30 jogos, uma média de 3,43 gols por partida.
O artilheiro de 1951? Carbone, com 30 golaços, segundo os ancestrais...

A História Continua...


*******
NOTAS

¹ O leitor notará que ao ler o texto de Citadini, haverá uma grande contradição de datas com relação a este texto. Aqui seguimos as indicações de Celso Unzelte. Touguinha era médio-esquerdo.

² Quem estiver lendo este texto certamente irá estranhar essa assertiva, que lhe parecerá um tanto quanto "irreal", mas não é nem um pouco. Explico.
O Rei do Futebol foi Pelé, e a isto não há qualquer contestação plausível. Pelé começou sua carreira na esteira do próprio Pequeno Polegar, e comemorou todos os campeonatos conquistados, nessa época, por este pequeno grande Ídolo. Sim, o menino Edson cresceu Corinthiano.
Mas Pelé foi um pouco mais que simplesmente um jogador de Futebol. Ele foi um Atleta completo. Se resolve na vida ter sido um maratonista, por exemplo, teria batido recordes e mais recordes. Tivesse resolvido ser jogador de basquete, seria o Rei do Basquete. Por isso é a coisa mais injusta se referir a qualquer jogador comparando-o a Pelé. De Eras em Eras a humanidade vê surgir um Atleta perfeito. E Pelé, por causa de seu pai, de Luizinho, do Corinthians e de seu próprio mundo, veio a ser o Rei do Futebol. Com toda justiça.
Está, porém, de fora deste rol de "simples" jogadores que jamais poderiam disputar qualquer modalidade esportiva, como poderia o Pelé. Nenhum, além de Pelé, é atleta perfeito.
Luizinho, por exemplo, foi bem maior que Rivellino, que era o segundo maior boleiro enquanto Pelé jogou. Luizinho foi também maior que o próprio Maradona. Ele foi o Mestre de todos estes.
Ocorre que aqueles que não querem ver o Time do Povo em seu lugar de direito, o Pequeno Polegar é considerado "um pouco mais que encrenqueiro", compreende?
Essa coisa de dar chapéu com a jogada já paralisada, ele já fazia. E deixava a anticorintianada mordidinha.
A imprensa de sua época o execrava por estas "peraltices", coisas que qualquer um - desde que não fosse Corinthiano - poderia fazer, e ainda ser agraciado.


³ A prova inconteste disso não será encontrada em livros, pois eles ainda são produzidos atendendo às vontades anticorintianas. Será encontrada entre os Corinthianos, tal prova. Alexandre Papasergio, no www.loucosporti.com.br nos traz o seguinte depoimento, muito mais que importantíssimo, e auto-explicativo, tanto deste quanto do próximo capítulo:

"Quando eu era pequeno (aliás não preciso falar que nasci corinthiano), eu adorava comprar revistas com histórias e feitos do Corinthians e de sua torcida. Certo dia, conversando com o meu avô Antônio, fui perguntar pra ele o porquê de o Corinthians ter vencido tudo em 1951, 1952 e 1954, e não constar nenhum título em 1953. Ele me respondeu que em 1953, o Corinthians passou praticamente metade do ano na Europa, e que havia massacrado todo mundo por lá. Eu não acreditei muito na época em que ele me falou isso, pois os programas de esporte jamais haviam tecido algum comentário sobre aquele feito. Já havia ouvido falar da Taça Rio vencida pelos inimigos verdes, do famoso Santos (que aliás só existe até hoje graças àquele time da década de 60), até de um suposto torneio com caracteres de Mundial vencido pelo Fluminense, mas de o Corinthians ter massacrado inúmeros times na Europa, nunca vi jornalista nenhum comentar.
Passaram-se alguns anos e com a idade, naturalmente aumentou também o meu Corinthianismo.
Um dos inúmeros livros a respeito do Corinthians que eu li, foi o almanaque do Timão (livro que pertence ao meu irmão Carlos, que por sinal é Corinthianíssimo graças a Deus). Vi feitos maravilhosos, como a difícil vitória por 4 x 3 em cima do Boca junior's em pleno La Bombonera na década de 60 (que também nunca vi nenhum jornalista comentar) ou então os 11 x 0 em cima do Santos Futebol Clube em plena Vila belmiro na década de 20, além de observar os incríveis relatos de grandes deslocamentos de pessoas em trens para ver o Corinthians jogar onde quer que fosse já na década de 30 (época em que conquistamos nosso terceiro tri-campeonato estadual). Mas quando me deparei com os jogos de 1953, não pude conter as lágrimas... O Corinthians, que era o atual Bi-campeão (51/52) do Torneio Rio-São paulo (e pra quem entende pelo menos um pouco de futebol sabe que este era o maior campeonato que se disputava no Brasil) foi convidado a uma excursão pela Europa e simplesmente venceu praticamente todos os jogos que teve, com exceção do primeiro. Venceu equipes como a Lazio, Internazionalle, Real madrid, Barcelona, Galatasaray, Fenerbach, Torino, Borussia Dortmund, entre outras equipes, sem contar com vitórias sobre seleções da Turquia, Finlândia, etc.
Voltou para o Brasil com o título de Bola de Ouro do futebol Brasileiro. Nunca ouvi ninguém da imprensa falar sobre isso. Conquistou ainda, naquele ano, o título da pequena taça do Mundo disputada na Venezuela. Deste, já ouvi alguns jornalistas comentarem.
Mas emoção mesmo, eu e meu irmão iríamos sentir em 2006, quando em uma viagem ao Sul da Itália para conhecermos a família de nosso pai, em meio a uma torrencial discussão sobre futebol, ouvi os italianos dizerem coisas sobre Juventus de Turim, Santos de Pelé, Milan de Berluskoni, São Paulo de Raí, Internazionale de 66, Roma de Falcão e Flamengo de Zico. Frustrado, tentei saber se alguém não tinha nada pra dizer a respeito de Corinthians. Meu primo "Mimmo" ,sorrindo, perguntou se nós estávamos preparados para perder o Carlitos Tevez para algum time da Europa. Seu pai, o "Pinno", comentou algo sobre o campeonato mundial da FIFA conquistado pelo alvinegro em 2000. Mas foi um tal de Sr Vincenzo, amigo da família, que fez eu entender o que é de fato o Corinthians no cenário mundial, pois ele tomou a fala e disse com essas palavras:
- O Corinthians é um time que veio para a Europa no começo dos anos 50 e mexeu com o brio do continente. Eles tinham um "nerone" (negão, referindo-se a Baltazar) que cabeceava mais forte do que um chute. Tinham um bigodudo (Cláudio) que cruzava a bola com uma perfeição que eu só vi o Puskas (jogador da Hungria) fazer igual. Tinham um baixinho (Luizinho) que driblava feito um diabo. Que time! Eu fui assistí-los jogar contra a Lazio. Sinceramente... time igual àquele, só a Itália de 38. Por causa do ego europeu ferido que eles deixaram por aqui, times como Real Madrid e alguns da Inglaterra começaram a idealizar um torneio em que o campeão da Europa enfrentasse o campeão da América (veja o que o cara nos falou!!!).
Ao ver o alvorosso que o Sr Vincenzo, um juventino fanático, causou com aquela declaração, eu só tentava limpar minhas lágrimas, mas elas não pararam mesmo de rolar, quando ele finalizou com a seguinte informação:
- Anos depois, fui assistir a um jogo entre Milan e Santos onde diziam que valia pelo Mundial e reconheci de pronto o goleiro da equipe brasileira (Gilmar), pois era o mesmo que defendia o Corinthians anos antes. O Santos era formidável (disse ele), mas percebi que não trazia tanta paixão como o Corinthians.
Quando ele finalizou, concretizou-se uma forte discussão entre nós (eu e meu irmão) Corinthianos, e eles que eram quase dez pessoas que apesar de calabreses eram apaixonados pela Juventus de Turim. A discussão finalizou, quando através da internet, mostrei-lhes uma fotografia tirada de um helicóptero que mostrava o Morumbi com cerca de 146 mil corinthianos em 1977 e um deles concluiu:
-É!... Una Tifo incredibile ( Uma torcida inacreditável)".

Saiba Mais >>

Confira o projeto do Estádio do Coringão em Guarulhos

Saiba Mais >>

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pré-Jogo (Até que enfim): Ceará X Corinthians


Salve, Nação!

Finalmente vai ter jogo do Coringão valendo alguma coisa. Ô copinha que não acabava nunca...
E esse vale bastante. Vamos à Fortaleza encarar o maior time fundado no Brasil em 1914, o Ceará. O Vozão tem os mesmos 17 pontos do Timão e apesar de achar que não conseguirão manter essa pegada até o fim do campeonato, no momento é o adversário a ser batido e os guerrreiros não podem dar moleza.
Mesmo com um mês de paralização nosso time ainda jogará desfalcado. Mano não poderá contar com Moacir, Dentinho, J. Henrique e Ronaldo. Alessandro está recuperado e deve pintar na lateral direita, completando 100 jogos com a camisa mais pesada do mundo. No gol, Júlio César deve aparecer, já que Bobadilla não foi apresentado e Felipe foi afastado permanentemente.
O jogo promete ser duro, mas esses 3 pontos são cruciais. Resta agora esperar que o time corresponda e que a intertemporada tenha valido de algo.

Prováveis Escalações:



Diego;
Oziel, Jorge Luiz, Fabrício, Ernandes;
Michel, Careca, João Marcos, Geraldo;
Misael, Washington.

Téc: Estevam Soares





Julio César;
Alessandro, Chicão, Willian, R. Carlos;
Ralf, Elias, Danilo, Bruno César;
Defederico, Iarley.

Téc: Mano Menezes





Ficha Técnica:
Data: 14/07/2010 - Quarta Feira
Horário: 21:50 (Horário de Brasília)
Local: Estádio Castelão - Fortaleza-CE

Arbitragem:
Principal: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliar 1: Dibert Pedrosa Moisés
Auxiliar 2: Hilton Moutinho Rodrigues

Atletas Suspensos:
Nenhum

Campanha Do Timão:

Colocação: 1º 

Jogos: 7 
Vitórias: 5 
Empates: 2 
Derrotas: 0 
Aproveitamento: 81%

Retrospecto Geral:
13 Jogos, 8 vitórias do Timão, 4 empates e 1 vitória do Ceará.
24 gols marcados, sendo 18 pro Corinthians e 6 pro Vozão.

No Brasileirão:
9 Jogos, 7 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota.

Transmissão:

Televisão-
Globo
Band
PFC


Rádio-
Rádio Globo SP

Rádio Jovem Pan

Rádio Bandeirantes

Rádio Record

Rádio Transamérica

Rádio Coringão

Rádio Timão
VAI CORINTHIANS!!!

Saiba Mais >>

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Per Aspera Ad Astra: A história do mais querido do mundo (Parte XXIII)

"Per Aspera Ad Astra"
O Time do Povo

Por Filipe Martins Gonçalves

Alfredo Ignácio Trindade, assim como Manuel Correcher, foi daqueles Presidentes personalistas, que se faziam confundir com o próprio Corinthians. Mas, diferente de Correcher, Trindade era um político. E ser político naquela época envolvia muito mais paixão do que hoje em dia. Trindade era um passional por excelência. Se Correcher começou a era de Presidentes que personificaram o Clube, Trindade iniciou a era dos Presidentes emocionais que, além de estarem ao lado do Time e da Torcida ao mesmo tempo, agiam como uma espécie de super-herói quando o que estava sendo tratado era a Glória do Clube do Povo.

Mas antes mesmo dele assumir a Presidência, como dizíamos, os Corinthianos começavam a cativar os juvenis, que faziam as preliminares no Pacembu, antes do Time principal. Ali começaram Cabeção, Belangero, Luizinho, Luís Carlos, e tantos outros, a fazerem parte do Coração da Fiel Torcida.
A Torcida, aliás, se acostumou a chegar bem cedo apenas para ver os juvenis. Esses juvenis, na década seguinte, fariam parte de um dos maiores, melhores e mais vencedores esquadrões do Corinthians Paulista.

Mas antes mesmo disto tudo, o Basquete fazia história. Depois de alguns anos trabalhando forte a base, assim como o Futebol, aqueles garotos se tornariam campeões em 46, e nos anos seguintes, seguidamente.
A Natação fazia história. E em todos os esportes que praticavam, os Corinthianos se destacavam. Graças à Cidade dentro da Cidade; a Cidade Corinthians.
Que se expandiu, para a outra margem da Rua São Jorge, em 1945. E nesta expansão, planejou-se um Ginásio, para abrigar o Basquete.
O Corinthians crescia, junto com o seu Povo. A década de 1940 foi de fortalecimento não apenas do ponto de vista material e estrutural do Clube. A Torcida, que já era gigantesca, criava suas tradições próprias para idolatrar aCamisa do Corinthians em campo e fora dele. OCorinthians nunca foi sozinho a lugar nenhum; sempre esteve presente com ele a sua Multidão.

Numa época em que o Futebol era popular "do gorrinho à ponta da chuteira", era comum ver relatos como este, que segue. É parte integrante do Livro "CORINTHIANS, sua História, suas Glórias", de 1969, em seu terceiro fascículo, nas páginas 59 e 60. Trata-se de uma compilação de periódicos da época, impressos pela Teivanir Ribeiro, editôra e publicidade, e comercializados no Parque São Jorge, exclusivamente. Transcrito do original, com a grafia original.

Recordações em tempo de Caravana
De Pedro Ortiz Filho

As Caravanas que ontem, como hoje, acompanham oCORINTHIANS onde quer que ele vá, merecem um capítulo à parte. Bulhentas, álacres, ordeiras, entusiasmam cidades. Com seus gritos de "guerra" estimulam os próprios torcedores do clube local a que compareçam ao estádio. Se o resultado é adverso, retornam ordeiramente. Se voltam com a vitória, cantam e dançam felizes. Êste episódio que PEDRO ORTIZ FILHO publicou na revista "CORINTHIANS", é altamente evocativo e vale como prova do que é, em todo o Brasil, o "Corinthianismo". E de como, muitas vêzes, êle realiza milagres.

"Naqueles tempos, não havia a Cometa, não! Era de trem. Lembram-se das nossas caravanas? Que multidão! Eram precisos vagões e mais vagões para conduzir aquêle pôvo! Saíamos às 4 ou 5 horas da manhã. Quando as "Marias Fumaças" davam conta do recado, chegávamos normalmente a Santos. Primeiro, a praia. Depois, o banho de mar, os aperitivos, as ostras. Após uma boa peixada. E rumo à Vila Belmiro, ao Macuco, ou ao campo da "Briosa". Normalmente era aquêle "bruto" calor, somado ao calor do próprio jôgo. Terminada a partida, a correria para apanhar o melhor lugar no trem. Interessante! Todo aquêle atropêlo, aquela luta acirrada para conseguir onde sentar, para, depois, fazer a viagem em pé, pulando, andando de vagão em vagão. De permeio, nas paradas, o cafèzinho e os pastéis, nos bares das estações.

Chegávamos, enfim, ao Brás ou à Luz, cansados, esgotados, cabeça a arder, parecendo que ia estourar. A garganta, dolorida, a voz, rouca. Também, pudera! Toda aquela torcida durante o jôgo, os cantos de guerra e de euforia! É verdade, nem sempre vínhamos de todo contentes. Uma ou outra vez perdíamos o jôgo! Oh, então a viagem de volta parecia interminável! Não chegava nunca ao fim! Viajávamos cabisbaixos, aborrecidos. Aí, então, a cabeça e a garganta doíam mais. Mas tudo passava. Tôda aquela gente tinha um só sentimento: "Uma vez Corinthians, sempre Corinthians!"

Mas se no domingo seguinte houvesse outro jôgo em Santos, aquela massa, aquela avalanche desceria novamente a Serra. Tempos ruins, porém, foram aquêles durante a guerra. Racionamento! Racionamento de tudo. Até de vagões! De 12 ou 15 necessários às nossas Caravanas, a muito custo conseguíamos 6 ou 8, no máximo. Limitava-se o número de passageiros. Que luta para se conseguir um lugar! Como sofriam os seus organizadores para poderem atender a todos. Mas sempre havia um lugarzinho. A viagem de volta era com as luzes apagadas por causa do "black-out".

Uma vez, porém, eu e outros sobramos. Não houve jeito de seguir de trem especial. Que fazer? A ordem era esperar o trem de carreira. Então alguém lembrou: "Vamos de carro?" Era uma boa sugestão. Mas, àquela hora, eram poucos os "táxis" no ponto. Consultamos: "Por quanto nos leva?" "Sabe - era a resposta - a gasolina está racionada, cara. É tanto!" Um absurdo! Fazíamos as contas para o "racha". Não dava! Já estávamos desconsolados, quando encostou outro "táxi". Os motoristas gritaram: "Êste vai até no peito"! Incontinenti, chamaram: "Pé de ganso, êste pessoal quer ver oCORINTHIANS em Santos".

A resposta veio sem mais delongas: "Subam! Depois nóis acerta." E lá seguimos rumo à cidade de Brás Cubas. O programa foi o de praxe: praia, com sol forte como nunca. A areia parecia um brazeiro. Após o banho de mar, os costumeiros aperitivos, acompanhados de escolhidas ostras, uma boa mariscada. E pronto, rumo à Vila Belmiro! Aí começavam os temores quanto ao resultado da partida. A nossa torcida, como sempre, presente. Veio o jôgo. Que jogão! Vencemos. Que euforia! Que explosão! Mais calmos, condução à porta, como grandes senhores, "gozamos" a torcida contrária. E logo iniciamos a volta.

Era- não sei se já disse - a minha primeira viagem de carro a Santos. Que surprêsa me estava reservada! Aquêle cortejo de carros assustou-me. O buzinar dos carros, as bandeirolas acenadas, todo um espetáculo inédito para mim. A muito custo fizemos a reta do Cubatão. Aí surgiu um imprevisto. Como já disse, o Brasil estava em "estado de guerra" e ali havia o pôsto de contrôle. Quem não tivesse documento de identidade ficava retido. Eu não levara nenhum documento que comprovasse a minha. As autoridades eram inflexíveis. Os homens eram "duros" mesmo! Afinal, apontaram-nos o "chefão". Só êle, sòmente êle, poderia decidir a nossa sorte. Fomos até lá. Um "montão" de gente nas mesmas condições.

O chefão explicava: "É a lei, o regulamento. Ordens são ordens. Eu sòmente as cumpro! Não me queiram mal por isso!" Já estávamos meio desanimados quando um dos presentes pediu licença e falou por todos nós. Explicou que éramos um grupo de desportistas que haviam ido à Santos para assistir um jôgo. Na pressa, esquecêramos os documentos. Compreendíamos, perfeitamente, a necessidade daquela precaução. Mas éramos todos brasileiros, e dos bons! Se algum estrangeiro ali estivesse, merecia confiança! Na verdade, não estávamos, de todo, sem documentos. Trazíamos uma carteira: a de sócios do Sport Club Corinthians Paulista.

"Ah! - exclamou o chefão - do Corinthians?!" Êle conhecia: "é o clube mais brasileiro do Brasil. O clube da mais genuína brasilidade." A exaltação continuou nesse tom. "Todos pertencem ao Corinthians?" Houve um momento de "suspense". Então a voz firme, serena, do "chefão", se fêz ouvir:
"Aqui, em coluna de um. Com a carteira do Corinthians na mão. E podem ir passando. Passem! Passem todos!" Imediatamente o grupo se reuniu. Deu um "hip! hip! urra!" ao chefão, que terminou com vibrante "Salve o Corinthians! Viva o Brasil!"

AQUI É CORINTHIANS!!!

A História Continua...

Saiba Mais >>

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Estádio do Coringão - Mais do mesmo (Parte 2)

Salve, Nação!

Muito se tem falado sobre um projeto definitivo para que a Fiel tenha uma casa que comporte sua grandiosidade.
E dessa vez parece mesmo que vamos ter um projeto que não parará na maquete.
Muitas são as opções que já apareceram, mas são duas as que se destacam e dividem as opiniões da torcida e do conselho do clube.

A primeira delas é o projeto com o apoio dos bancos Bradesco e Banif para a construção de um estádio na divisa entre São Paulo e Guarulhos entre a marginal Tietê e a Av. Aricanduva a pouco mais de 2km da sede do clube. (vide figura abaixo e clique para ampliar.).
O custo aproximado do projeto está estimado em R$ 450 milhões, bancados pelos investidores, que teriam o retorno através da posse de 15 mil cativas, além de mil cativas VIP, 50 office box, e o direito sobre Naming Rights do estádio durante o período de dez anos.
A estimativa de lucro em cima dessas receitas, juntas, gira em torno de 20% acima do que foi investido.
O Corinthians negocia com o Banif desde julho do ano passado, e terá, agora, até o dia dez de Agosto para responder se aceita, ou não, a proposta do banco português.

O segundo projeto, defendido pelo nosso vice de marketing, Luís Paulo Rosenberg, é a construção do estádio em Itaquera no terreno que já é do Corinthians e onde funciona o CT das categorias de base.
O referido terreno é mais amplo que o de Guarulhos e fica na saída da estação do metrô Corinthians-Itaquera (vide figura abaixo e clique para ampliar).
Nesse projeto a maior parte do investimento viria de um emréstimo junto ao BNDES e garantiria que o clube pudesse usufruir do lucro total gerado com venda de camarotes, cativas e office box.

Segundo a diretoria, embora haja muitas especulações sobre o Corinthians administrar um estádio construído para a Copa de 2014, já que o Panetone foi vetado (Chupa!), não é do interesse do clube construir uma arena com mais de 45.000 lugares tendo em vista a maximização dos lucros com o estádio sempre lotado.
O presidente Andrés também garante que, seja qual for o projeto aprovado, o lançamento da obra deve acontecer no dia 1 de setembro, data em que o Coringão completa seus 100 anos, ficando com um grande presente para a nação corinthiana.
Agora é esperar.

Vai Corinthians!

Saiba Mais >>

Janela de transferências - Mais do mesmo

Salve, Nação!

Como sempre, chegando a janela de transferência, os clubes da Europa abrem os cofres e as especulações por aqui começam.
No Coringão, que é o que nos interessa, nomes como Chicão, Elias, Ralf, Jucilei e Dentinho são colocados como possíveis baixas para o segundo semestre.

Também surgem casos atípicos, como o do Felipe, que ao que parece chegou na diretoria do clube com uma proposta de um clube italiano de pequeno porte e pediu para ser negociado. Apesar da estranheza pela vontade repentina de sair do nosso camisa 1, entendemos que ele já tem 26 anos, precisa de estabilidade financeira e iria ganhar não menos que o triplo do que ganha aqui.
Mas aí veio a reviravolta. O time italiano contratou outro goleiro e perdeu o interesse em Felipe que sequer tem passaporte comunitário.
O Corinthians, por sua vez, se apressou em contratar Bobadilla, reserva da seleção paraguaia na copa, que veio com status de titular.
Hoje Felipe voltou aos treinos e seu futuro no clube segue indefinido.

De concreto até agora só o empréstimo do lateral Escudero ao Argentino Juniors e a contratação definitiva do zagueiro Paulo André junto ao Le Mans da França, ambas boas notícias.
Os jogadores tidos como negociáveis já demonstraram seu interesse em permanecer no clube e agora cabe à diretoria brigar pela manutenção do bom time que montamos visando a conquista do Brasileirão.

Vai Corinthians!

Saiba Mais >>